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Luzes nos céus assustam moradores de Cametá, no Pará. Óvnis?

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Desde a última terça-feira de Carnaval (21), alguns vídeos de supostos óvnis registrados no município de Cametá, na região nordeste do Pará, circulam na Internet causando espanto e gerando dúvidas. A imprensa local registrou que os moradores estão preocupados com as aparições.

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Alguns veículos de comunicação e perfis de entusiastas da Ufologia nas redes sociais indicaram que o fenômeno teria começado na quarta-feira, 22. Mas os primeiros perfis a publicarem os vídeos, a partir de imagens de celular — captadas em diferentes bairros da cidade — de fato obtiveram as imagens um dia antes. E esse é um detalhe importante para esclarecer o mistério: o Carnaval!

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Todas as imagens mostram luzes a uma altitude relativamente baixa, muito abaixo inclusive do teto das nuvens, em um dia de muita nebulosidade e ventos fortes. As luzes se deslocam a uma velocidade relativamente alta, mas compatível com os fortes ventos ilustrados na câmeras pelo balanço das árvores.

Além disso, com alguma variação provavelmente provocada pelas diferenças entre as câmeras dos celulares usados nos registros, as luzes mostram diferentes tonalidades de vermelho e duram poucos segundos, na maioria das vezes por perderem-se atrás de árvores e edificações. Em pelo menos dois vídeos, é possível ver claramente rastros de fumaça deixados pelos “objetos”.

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Além tradicional suposição de se tratarem de naves alienígenas, não demoraram a surgir teorias talvez até mais bizarras, como gente sugerindo que fossem similares a satélites (sic!), mesmo aparecendo claramente abaixo das nuvens.

“Óvnis de Carvanal” em Cametá

Não demorou a surgir a explicação: tratavam-se, na verdade, de sinalizadores disparados por foliões entusiasmados durante o Carnaval.

Um vídeo dos disparos foi publicado nos perfis de redes sociais do Sistema Floresta de Rádio e TV, grupo de comunicação afiliado ao Sistema SBT e sediado em Tucuruí, também no Pará.

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Ao Portal G1, o professor e integrante do Núcleo de Astronomia da Universidade Federal do Pará (UFPA), Jorge Castiñeiras já tinha explicado que pareciam “objetos em chamas sendo levados pelo vento”. Para ele, provavelmente eram “fragmentos em chamas de balão ou sinalizadores que usam pequenos paraquedas para retardar a descida”.

De fato, foram sinalizadores com pequenos paraquedas os “óvnis” da vez. Esse tipo de artefato, aliás, costuma causar muitos relatos objetos voadores não identificados, e recentemente foram os responsáveis por notícias similares no Amapá e em São Paulo.

Mas a preocupação e a atenção que o fenômeno recebeu localmente e nas redes sociais também se justifica pelo histórico da Região Norte do país com os óvnis de verdade. Casos de objetos voadores não identificados (óvnis) já foram investigados oficialmente no município de Colares e região nordeste do Pará, durante a Operação Prato, em 1977.

Na época, muitos objetos eram descritos como luzes de cores avermelhadas que disparavam raios no moradores.

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