UFO Crônica: Fenômeno ufólogo 1
O fenômeno de ufólogos vem despertando interesses desde tempos… tempos… enfim há algum tempo. Não, leitor, eu não escrevi errado, tão pouco você se equivocou. Sim, estamos tratando do fenômeno UFÓLOGOS e não ufológico como habitualmente trazemos aqui.
Retomando introdução em tom documental: O fenômeno ufólogos vem despertando interesse nos seres humanos há algumas décadas. O surgimento do termo, segundo a maioria das fontes, teria sido uma derivação natural e posterior ao surgimento da designação, dada por Edward Rupplet, em 1947, unidentified flying object (objeto voador não identificado). Na sequência teria vindo a sigla UFO e então ufologist — em português, ufólogo.
Parece que ninguém sabe ao certo quem foi o primeiro espécime desta categoria a ser avistado. Do que não se tem dúvidas, é que suas aparições se tornaram mais frequentes após a Segunda Guerra Mundial.
Suas descrições mais comuns, segundo testemunhas e contatados, é que em geral eles se assemelham muito a seres humanos normais como eu e você. Porém, mais recentemente, principalmente a partir dos anos 1970, dizem que é corriqueiro que apareçam com coletes de numerosos bolsos em tons de bege.
Muitos relatos também indicam que é bastante comum o avistamento de ufólogos reunidos em pequenos bandos de 3 ou 4 indivíduos e, mais frequentemente, em duplas. No entanto, também não é raro o surgimento de ufólogos sozinhos.
Os locais nos quais mais são avistados são feiras, congressos e eventos a temática OVNI. Fontes indicam que eventualmente eles também são observados conversando com moradores do interior, coletando amostras de solo, fragmentos metálicos e outros materiais. Especula-se que essas criaturas façam pesquisas, estudos e análises. Entretanto, o local com maior incidência deles, desde o início do século XXI, é sem dúvida a internet.
No ambiente virtual, eles se multiplicam. Aparecem em vídeos, podcasts, textos etc. Há indícios até mesmo de que estariam por trás de inúmeros portais de notícias, divulgação e investigação do fenômeno UFO.
O comportamento dos ufólogos, em geral, é relatado como amigável e gentil com raríssimos casos de agressividade, na maioria das vezes, se dando entre eles. A atitude deles também é frequentemente descrita como insistente.
A seguir, transcrevemos o relato de uma pessoa que, após seu sítio ter sido escolhido para o pouso de um disco voador, passou a receber visitas frequentes de ufólogos. A pedidos do contatado, seu nome será mantido em sigilo.
Voz fina e metálica para dificultar reconhecimento: “— depois que o disco voador desceu aqui no terreiro do sítio, eles começaram a aparecer.
— Quem?… Os moços de colete cheio de bolso… Isso, ufólogos.
— Os ufólogos começaram a aparecer… Lembro do primeiro, ele veio em um carro branco com mais 2. Iguaizinhos a gente, assim, uma pessoa normal. Mas usavam uniforme, boné com uns nomes que eu não entendia e o colete que falei. Pediram para conversar, queriam saber tudo. O chefe deles, quer dizer… eu acho que era o chefe, me deu um susto. Ele abriu um bolso e puxou um aparelho pequeno assim, oh… Apertou um botão… Vixi, Maria! Pensei que eu não ia passar dali. Ele falou que era um gravador e que só queria ouvir minha história.
— A gente fica assim com medo de falar né… Mas falemos, e foi uma perguntação, queriam saber de ano, de hora, de dia, quem viu, quem deixou de ver, se os bichos tinham gritado.
— Depois não pararam mais de aparecer, esses voltaram, depois outros, mais outros. Volta e meia ainda aparecem por aqui.
— Não, medo não tenho mais não, a gente acostuma com eles. Mas às vezes a gente tá fazendo as coisas, aí tem que parar, atender, fazer cafezinho… é chato né… Prefiro quando eles vêm e só ficam arrudiando o sítio e catando terra…”
Leitor, se você já teve contato com um ufólogo ou conhece alguém que tenha passado por essa experiência, conte como foi nos comentários. Seu nome NÃO ficará anônimo, mas você poderá contribuir com esta e outras crônicas.
Muito divertida a crônica. Curti sobretudo o fim do relato da testemunha “prefiro quando eles ficam arrudiando o terreno e catando terra”.. rsrsrs
Hahaha, ficou engraçado mesmo, Francisco. Obrigado pelas palavras. Fico feliz de saber que gostou da crônica. Valeu!!!!