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Sai o resultado do I Prêmio Cindacta para pesquisas ufológicas

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No dia 23 de junho, véspera do Dia Internacional da Pesquisa Ufológica, no Guarujá, Litoral Sul de São Paulo, foi realizado o 2º Simpósio Ufológico da Baixada Santista, o II SUFOBS, evento organizado pelo grupo GEUBS (Grupo de Estudos Ufológicos da Baixada Santista). Contando com a presença de vários nomes importantes da ufologia nacional, o evento marcou também a premiação dos vencedores do inovador “Prêmio Cindacta”, lançado pelo Geubs para promover o reconhecimento dos melhores trabalhos e pesquisas desenvolvidos pelos ufólogos no Brasil.

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Um público de mais de 250 pessoas compareceu ao Teatro Municipal para acompanhar a mais de 5 horas de exposições, que deram em boa medida o quadro atual das pesquisas no país.

O pesquisador Rodolfo Heltai, de São Paulo, foi o primeiro conferencista, com o tema “UFOs nazistas”, procurando mostrar que muitos dos Óvnis relatados nas décadas de 40 e 50 seriam originários da Alemanha de Hitler, não se tratando de naves extraterrestres. A seguir, o psiquiatra paulista Dr. Luciano Stancka, falou sobre o tema “Verdades e mentiras na hipnose”, fazendo comparações entre casos de abdução e contato.

Logo após, Eustáquio Patounas, presidente da Sociedade de Estudos Extraterrestres (SOCEX) mostrou diversas filmagens ufológicas, dentre elas algumas de avistamentos no México e na China, além do caso do porto-riquenho Amaury Veras.

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O quarto palestrante da noite foi o engenheiro eletricista e ufólogo Claudeir Covo, presidente do INFA (Instituto Nacional de Fenômenos Aeroespaciais) e co-editor da Revista UFO, que abordou a questão do acobertamento militar e UFOs no Brasil, inclusive apresentando cópias de documentos militares oficiais e um vídeo com a coletiva dada à imprensa, em 1986, pelo então Ministro da Aeronáutica, Octávio Moreira Lima, sobre o avistamento simultâneo de vinte e um óvnis nos céus brasileiros. Também mostrou o depoimento gravado em fita cassete de outro ministro, o coronel Osires Silva, no qual ele afirma ter visto e perseguido um óvni, captado pelo radar de Brasília, quando se dirigia a São José dos Campos/SP.

Encerrando a apresentação das palestras, o ufólogo e também co-editor da Revista UFO, Rafael Cury, falou sobre o papel dos charlatões no cenário ufológico, citando como exemplo o suposto paranormal Urandir Fernandes de Oliveira, criador do Projeto Portal.

Premiação e polêmicas

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Encerradas as palestras, Wallacy Albino, presidente do GEUBS, procedeu ao anúncio dos vencedores do I Prêmio Cindacta. Para escolha dos melhores da Ufologia no ano 2000, o prêmio consistiu de cinco categorias e se desdobrou em duas etapas. A primeira etapa ocorreu na forma de votação dos indicados, via Internet e correio convencional. Na segunda, foi realizado um sorteio em cada categoria para os nomes mais votados de acordo com os votos preliminares de uma comissão julgadora formada por membros do GEUBS e ufólogos convidados. Os vencedores, por categoria, foram: Melhor conferência: “Operação Echelon”, de Aldo Novak. Melhor artigo publicado: “Para onde caminha a Ufologia Brasileira”, de Carlos Alberto Reis. Melhor obra (livro ou vídeo) lançada: “Círculos ingleses, o enigma continua…”, vídeo de Wallacy Albino e Marco Antônio Petit. Melhor pesquisa ufológica: “A farsa de Urandir Fernandes de Oliveira”, de Ademar J. Gevaerd, editor da Revista UFO. Melhor talento revelação do ano 2000: Grupo GEUBS (Grupos de Estudos Ufológicos da Baixada Santista).

Wallacy Albino falou com a Revista Vigília, por e-mail, sobre a idéia do prêmio e comentou os resultados. Segundo ele, a disputa mais acirrada ocorreu na categoria melhor conferência, entre os indicados Aldo Novak e Carlos Machado. Wallacy defendeu também a premiação de seu vídeo (em parceria com o pesquisador Marco Antônio Petit) como melhor obra e do GEUBS, seu grupo, como revelação do ano, categorias que em função do critério utilizado ou da participação do promotor do evento geraram alguma polêmica. Sobre a melhor obra, destacou que “se separássemos [nota: em “melhor vídeo” e “melhor livro”] a categoria melhor vídeo seria disputada apenas por 1 ou no máximo 2 obras. Por isso resolvemos englobar tudo nessa categoria, livros, vídeos, cds”.

Sobre a categoria revelação, Wallacy ressaltou que “acabou ganhando o grupo que eu fundei no ano 2000. Alguns disseram que eu não sou revelação no meio ufológico, mas não era eu quem estava em disputa e sim o grupo que foi fundado”. E completou: “A princípio o nosso grupo não iria participar da premiação, já que fomos os idealizadores do prêmio, mas a partir da hora que foram chegando os votos eu vi que aqueles aos quais eu considero os principais pilares da ufologia brasileira estavam votando no GEUBS eu resolvi deixar rolar e realmente acabamos vencendo e não tenho sombra de dúvida que o prêmio acabou sendo justo”.

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