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Sabe o que foi visto em Bauru dias antes do blecaute? OVNIs

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Por Eduardo Castor Borgonovi, da Agência Estado*

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Foi um raio? Foi um cachorro-do-mato, como dizem que aconteceu em Jaguariúna e Holambra? Foi sabotagem? Foi o sucateamento natural do sistema?

A explicação de que um cachorro-do-mato entrou nas instalações de uma subestação da Companhia Jaguari de Energia e encostou nos fios foi dada oficialmente pela companhia, no dia 17 de março, para explicar o blecaute de 4 horas na madrugada do dia anterior. Segundo a companhia, o pequeno graxaim foi encontrado, ferido mas vivo. Cerca de 30 mil pessoas naquela região do Interior de São Paulo ficaram sem energia das 2 às 6 da manhã.

Qualquer semelhança com o grande blecaute do dia 11 de março é mera coincidência. Porém, a explicação oficial sobre este – um raio no sistema em Bauru, SP – está ficando tão exótica como a do pequeno graxaim: naquela noite não choveu, nem havia nuvens no céu de Bauru. Como, então, um raio poderia ter caído e provocado tamanho estrago?

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Na tentativa de confirmar a explicação oficial, técnicos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) levantaram a hipótese do “raio de céu limpo”. Isto é, uma descarga que viaja muitos quilômetros pelo ar até ser atraída pela terra. Só que essa hipótese foi imediatamente afastada pelo diretor da Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Engenharia (Coppe), no Rio de Janeiro. Para ele, o furo provocado pelo raio a que se atribui o blecaute é muito pequeno: apenas um furinho na peça superior de um isolador de pedestal de energia. O estrago foi muito pequeno para um problema tão grande.

Deixando de lado a hipótese de sabotagem, a controvérsia em torno do raio está ficando tão grande e confusa que nos permite levantar uma hipótese mais clara e realista: OVNIs. Ou melhor, objetos voadores não identificados.

Se pessoas da região estivessem afirmando agora, depois do blecaute, terem visto OVNIs em Bauru antes ou no dia do incidente, os céticos teriam toda razão em atribuir essas versões à imaginação ou crendice populares. Acontece que os relatos de OVNIs em Bauru ocorreram antes – dias antes – do blecaute e foram devidamente publicados pela imprensa local.

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No dia 24 de fevereiro, uma quarta-feira, duas semanas antes do blecaute, o “Jornal da Cidade” de Bauru dedicou a manchete principal de sua página 11 ao avistamento de OVNIs: “Óvnis deixam os bauruenses curiosos – Os objetos foram descritos como sendo duas ‘bolas’ luminosas, como lâmpadas, que se aproximaram e afastaram-se da cidade”.

Os OVNIs, segundo o jornal, foram avistados por muitas pessoas na cidade, provocando um grande número de ligações telefônicas para a redação do jornal. Eram duas bolas luminosas, segundo as testemunhas, uma maior e outra menor. Aproximaram-se da cidade devagar, sendo avistadas durante cerca de 20 minutos, e em seguida afastaram-se em alta velocidade.

O porteiro Denivaldo Muniz de Carvalho, por exemplo, avistou as luzes e diz que, proporcionalmente, a maior “era do tamanho de um coco” e a menor “do de uma laranja”.

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O vendedor Daniel Ferreira da Silva, 38 anos, também viu as luzes e chamou seus amigos que ficaram observando durante cerca de 20 minutos.

Acionado, o coordenador da Defesa Civil da cidade, Álvaro de Brito, viu as luzes e pensou que se tratava de balões meteorológicos. Entrou em contato com o Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet), da Universidade Estadual de São Paulo, e foi informado de que nenhum balão havia sido lançado naqueles dias.

Nas cidades de Piratininga e Bariri, também houve avistamentos de luzes.

Foram tantas ligações aos jornais e plantões policiais que o Infraero do Aeroporto de Bauru foi obrigado a informar oficialmente que não se tratava de aviões.

Outros blecautes
Não existe no mundo nenhuma notícia de que um raio tenha provocado um blecaute de tamanhas proporções, como aconteceu no Brasil. Mas existem muitos casos de blecautes provocados após o avistamento de OVNIs. Aliás, os avistamentos de OVNIs neste século têm sido muitas vezes associados a redes elétricas, usinas, geradores, transformadores, etc. Muitos avistamentos de OVNIs ocorrem em regiões onde existem instalações dessa natureza.
No dia 1 de maio de 1997, por exemplo, o Chile viveu o maior blecaute de sua história. Toda a capital, Santiago, assim como 60% do resto do país ficaram por mais de uma hora sem energia elétrica. De acordo com Luis Sanchez Perry, porta-voz da companhia energética, a primeira hipótese foi “a de um ato terrorista”. Alguns dias depois, a companhia energética ENDESA informou oficialmente que os blecaute fora provocado por “mato que entrou no sistema de refrigeraçào e causou um curto-circuito no gerador de força”. Ninguém aceitou a explicação oficial e, entre as alternativas, o programa “MegaNotícias”, na TV Canal 9, de Santiago, mostrou o depoimento de várias pessoas que na noite do blecaute haviam avistado “um grande disco luminoso” na região de Jahuel. Algumas delas disseram ter visto o disco luminoso parado sobre uma das torres de alta voltagem.

No dia 27 de janeiro de 1998, uma terça-feira, por volta das 18h30m, duas mulheres que viajavam em um carro pela Estrada Nicholasville, em Lexington, Kentucky, avistaram um estranha “luz púrpura” brilhando no céu. Nessa mesma hora, toda a região de Fayette Mall, perto de Jessamine County, e de Lexington, no mesmo Estado, ficou sem energia elétrica durante cerca de 10 minutos. O carro das duas mulheres parou e o motor só voltou a funcionar quando o OVNI desapareceu.

No dia 13 de abril de 1998, emissoras de rádio de Bariloche, Argentina, foram contatadas por dezenas de pessoas que na noite anterior haviam avistado 4 bolas luminosas voando no céu. Eram uma bola grande e 3 outras menores. Minutos após os avistamentos, Bariloche e região ficaram sem energia elétrica por várias horas. A Prefeitura local não encontrou nenhuma explicação para isso. Vários depoimentos de testemunhas de avistamentos de OVNIs foram publicadas pelo jornal “Diário Rio Negro”.

Não foi a primeira vez que um blecaute semelhante aconteceu na região de Bariloche. O jornal norte-americano “The Los Angeles Times” publicou uma pequena nota sobre um incidente semelhante, no dia 1 de agosto de 1995. De acordo com o jornal, “a tripulação de uma aeronave da Aerolineas Argentinas e técnicos do aeroporto de Bariloche observaram um objeto luminoso que se aproximou da aeronave quando ela estava se preparando para pousar em Bariloche. Funcionários da torre de controle informaram que seus instrumentos começaram a se comportar de modo estranho, todos ao mesmo tempo. A energia do aeroporto falhou e, sem luzes de pouso, o aparelho – com 103 pessoas a bordo, teve que fazer uma manobra forçada para evitar a colisão com o solo.

No dia 22 de abril de 1998, poucos dias depois do blecaute de Bariloche, por volta das 4h30m, G. Betrand, vigia noturno, estava fazendo sua ronda na cidade de Arras, França, 180 quilômetros ao norte de Paris, quando avistou uma grande bola luminosa no céu. Era, segundo ele, semelhante a uma grande estrela e muito mais rápido que qualquer avião. Sumiu em altíssima velocidade. Seis horas antes, às 22h00 do dia 21 de abril, um misterioso blecaute havia cortado toda a energia da cidade de Aix-en-Provence, na costa mediterrânea da França, cerca de 50 quilômetros a nordeste de Marselha.

*Publicado com autorização do autor

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