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Bomba: EUA tem destroços de óvnis e libera resultados de testes

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A matéria abaixo trata da informação bombástica de que o Pentágono não apenas admite (indiretamente) ter colocado as mãos em destroços de óvnis (metamateriais), como liberou documentos relativos aos testes com esses materiais. O texto foi publicado originalmente por Anthony Bragalia, em seu site UFO Explorations.

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Bragalia é um autor ufológico recorrente e bem informado, com predileção pelas histórias envolvendo o Caso Roswell, acobertamento e envolvimento militar com o fenômeno UFO. Ele é coautor do livro “Covert Space: The Secret Space Program And Other Space Coverups” (Lulu.com, 2016, sem edição em português).

Seu extenso artigo sobre destroços de óvnis e o Departamento de Defesa dos EUA é reproduzido na íntegra a seguir, com autorização do autor.

Pentágono admite ter destroços de óvni e libera resultados de testes

Por Anthony Bragalia

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Metal com memórial, metamaterial associado a Roswell. Normal e amassado - ele volta à sua forma original - Cortesia: ufoexplorations.com
Metal com memória, metamaterial associado a Roswell. Normal e amassado – ele volta à sua forma original – Cortesia: ufoexplorations.com

Uma admissão surpreendente pelo governo dos Estados Unidos, de que possui destroços de óvnis, foi feita recentemente em resposta a um pedido da Lei de Liberdade de Informação (FOIA) apresentado há mais de três anos por este autor. Em uma carta-resposta, a Agência de Inteligência de Defesa dos Estados Unidos (DIA) encerrou décadas de especulação confirmando que o material do óvni foi de fato recuperado. Agora oficialmente referente a FANI (Fenômenos Aéreos Não Identificados, UAP – Unidentified Aereal Phenomena, em Inglês) em vez de óvnis, parte deste material foi dada a um empreiteiro da Defesa para análise e armazenamento em “instalações especializadas”. Incrivelmente, parte da informação liberada discute um material com a propriedade de recuperar suas formas, muito parecido com os destroços de “metal com memória” encontrados caídos no acidente com um óvni em Roswell em 1947.

E com base na documentação recebida, parece que os destroços recuperados exibem outras capacidades extraordinárias. Além de “lembrarem” sua forma original quando dobrados ou esmagados, alguns desses materiais futuristas têm o potencial de tornar as coisas invisíveis, “comprimir” a energia eletromagnética e até mesmo diminuir a velocidade da luz. Embora muitos dos detalhes dos relatórios sejam editados, o que pode ser percebido é que essas tecnologias representam um salto quântico, literalmente além das propriedades de todo o material existente conhecido pelo homem.

Finalmente, o paradeiro dos destroços de óvnis mantidos pelo empreiteiro é desconhecido. Alguns meses atrás, eles despediram seus funcionários e encerraram as operações. Ex-funcionários da empresa, quando contatados, recusam-se a fazer comentários.

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O pedido via FOIA

O pedido FOIA de 2017 original feito ao DIA pede as descrições físicas, propriedades e a composição do material UFO/UAP mantido pelo governo e seu empreiteiro. A solicitação é inequívoca em seu significado. Refere-se a material óvni/UAP e “detritos físicos recuperados pelo pessoal do Departamento de Defesa como resíduos, destroços, material disparado ou UAPs acidentados ou objetos voadores não identificados.” O pedido FOIA pode ser visto na íntegra aqui (link).

Pedido FOIA feito por Anthony Bragalia em 2017
Pedido FOIA feito por Anthony Bragalia em 2017

Em sua resposta, o DIA surpreendentemente concorda que possui documentos que correspondem ao meu pedido sobre restos de OVNIs recuperados e sua análise, o programa sob o qual foi administrado, AATIP (o Programa de Identificação de Ameaça Aeroespacial Avançada), e que o empreiteiro contratado pela Defesa (Bigelow Aerospace em Las Vegas, Nevada) armazenou o material. Também fornece alguns relatórios relacionados às possíveis aplicações do material estudado.

Os atrasos e desculpas apresentadas durante os anos de espera pela resposta da FOIA foram muitos. Eles incluem que a busca de registros envolveu outra agência que precisava ser consultada; que eu estava enviando um e-mail para minha ex-oficial da FOIA, embora ela tivesse saído meses atrás e nunca tivesse recebido minha comunicação de acompanhamento; a uma reatribuição do meu caso ao chefe da FOIA do DIA, Steve Tumiski. Depois da ameaça de uma ação judicial com a intervenção de um advogado, o DIA de alguma forma, depois de tanto tempo, agiu para responder.

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A relação com Roswell

O disco de Roswell. Cortesia ufoexplorations.com
O disco de Roswell. Cortesia ufoexplorations.com

As informações recebidas incluem várias páginas do que é chamado de “relatórios de tecnologia avançada” sobre nitinol – uma liga que recupera sua forma. O nitinol tem propriedades semelhantes ao “metal com memória” encontrado caído como destroços no acidente de OVNI em Roswell, Novo México, em 1947. As páginas encontradas na resposta da FOIA sobre o nitinol exploram seu potencial para integrá-lo ao corpo humano para a melhoria da saúde. Bem mais de 40 testemunhas de Roswell mencionaram um material semelhante ao metal que pode “lembrar-se de seu formato” quando deformado ou dobrado, retornando ao seu estado original de forma contínua e instantânea. Em uma série de artigos investigativos que aparecem na seção de arquivo dos artigos do site UFO Explorations, é possível afirmar que Nitinol representa nossa primeira tentativa replicar um material de construção da nave.

Os destroços de Roswell foram transportados para Wright Field em Ohio após o acidente. Alguns meses depois, Wright fechou um contrato com o Battelle Memorial Institute para iniciar os diagramas de fase (receitas) para a mistura de níquel e titânio de altíssima pureza, necessários para fazer metal com memória. O general Arthur Exon, comandante da base de Wright Patterson na década de 1960, que sobrevoou o local do acidente em 1947, falou com o pesquisador Kevin Randle em uma fita. Ele afirmou que era seu entendimento que alguns dos destroços sendo testados eram compostos em parte de titânio “especialmente processado”.

E em setembro de 1947, dois meses após a queda de Roswell, o General George Shulgen da Air Intelligence descreveu “os materiais de construção” dos discos voadores como sendo potencialmente feitos de “construção composta ou em sanduíche utilizando várias combinações de metal e plástico”. Alguns dos destroços do acidente de Roswell mostraram ter uma aparência e características de metal-plástico. Os relatórios patrocinados pelo DIA que recebi mencionam um material altamente elaborado denominado “metamaterial” (veja abaixo) como um “meio composto”. O metamaterial pode ser coberto com metal e plásticos.

Ao longo dos documentos FOIA recebidos, é feita menção ao uso potencial de alguns dos materiais em “plataformas aeroespaciais avançadas”. É feita referência às características desejadas do material, como ser extremamente leve e resistente, como as características dos destroços encontrados no acidente de Roswell.

Outro material

Extensiva referência também é feita ao estudo de aplicação do que os testes chamam de metamaterial*, incluindo:

  • Pode ser usado para “desacelerar a luz” e até mesmo “levar a luz a uma paralisação completa”. Implicando a capacidade de manipular a velocidade da luz (energia eletromagnética viajando a 300.000 km por segundo)
  • Pode induzir invisibilidade ao manipular a refração, refletividade e aumentar a absorção de luz. Os relatórios usam termos como “isolamento óptico” e “transparência” e fazem referência a uma tecnologia “MetaMirror (implicando na capacidade de tornar algo impossível de ser visto e/ou detectado por radar, varredura ou imagem)
  • Tem a capacidade interessante de “comprimir energia eletromagnética” (Essa compressão pode tornar o armazenamento de informações e energia menor e sua transferência mais rápida, reduzindo o volume)
  • Exibe uma “ressonância ajustável” particular que provavelmente foi “determinada durante a fabricação”. (A frase “ressonância ajustável” refere-se a uma vibração de grande amplitude a um pequeno estímulo. Pesquisas muito recentes mostram potencial no campo das tecnologias de “captação de energia” ou extração de energia do ambiente para dispositivos eletrônicos de baixa potência)

Parece haver muitas aplicações técnicas interessantes para esses materiais que mudarão a maneira como nossas vidas são vividas, mas em um futuro distante.

*Metamaterial, uma palavra cunhada e relativamente recente, é considerado qualquer material projetado para ter uma propriedade que não é encontrada em materiais de ocorrência natural. Alguns desses materiais parecem ser feitos de conjuntos de vários elementos formados a partir de materiais compostos, como metais e plásticos. Esses meios compostos podem ser projetados para exibir propriedades eletromagnéticas exclusivas. Compostos de blocos de construção de sub comprimento de onda (na maioria das vezes baseados em metais), esses metamateriais permitem controle extremo sobre a energia da luz e os campos ópticos, permitindo que efeitos como refração negativa sejam realizados.

Partes dos relatórios centram-se nos metais amorfos da próxima geração (também chamado de “metal líquido” ou “vidro metálico”) que são novas ligas de engenharia com estrutura desordenada em escala atômica. O metal é cristalino em seu estado sólido, o que significa que possui um arranjo de átomos altamente organizado. Metais amorfos, entretanto, são loucamente desordenados – um material semelhante ao metal tão único que acredita-se que um dia possa substituir o plástico e o metal em muitas aplicações. O material é mais forte e mais leve do que qualquer metal existente, pode ser moldado por injeção como plástico (sem rebites, costuras ou junções, liso como muitos óvnis relatados) e nunca irá corroer ou enferrujar. Imagine usar uma única lâmina de barbear pelo resto de sua vida, porque ela fica super afiada para sempre. Um taco de golfe tão flexível que pode conduzir a bola mais longe do que qualquer profissional. Um implante de quadril artificial com melhor desempenho do que um quadril real.

O contrato que foi concedido a Bigelow estava sob os auspícios de um estudo oficial de óvnis do governo (cuja existência foi revelada pelo The New York Times em 2017). O contrato era para Bigelow construir “instalações especializadas modificadas” para armazenar o material para testes. O esforço de estudo de óvnis do DoD/Pentágono foi chamado de Programa de Identificação de Ameaças Aeroespaciais Avançadas (AATIP, de Advanced Aerospace Threat Identification Program). Funcionou durante alguns anos (e com mais de um nome) e, segundo fontes bem informadas, continua em funcionamento até hoje. O que há dentro dessas “instalações especialmente modificadas” que requerem tais serviços técnicos contratados? Qual é a natureza desses destroços anômalos e quais são as propriedades que requerem proteção?

A resposta do DIA

Relatórios de tecnologia avançada censurados em algumas partes - Cortesia ufoexplorations.com
Relatórios de tecnologia avançada censurados em algumas partes – Cortesia ufoexplorations.com

Acima, uma notação colocada em várias páginas do que o DIA chama de “relatórios de tecnologia avançada”, em resposta à solicitação FOIA.

Observe que o Programa de Identificação de Ameaças Aeroespaciais Avançadas (AATIP) [nota do editor: coordenado por Luis Elizondo] é referido por um nome alternativo ou predecessor, o programa Advanced Aerospace Weapons Systems Applications (AAWSA, ou programa de Aplicações de Sistemas de Armas Aeroespaciais Avançadas).

Uma carta foi enviada pelo DIA a este autor reconhecendo a posse de material óvni recuperado e o envolvimento de um empreiteiro da Defesa, garantindo acesso a algumas informações técnicas (embora negue a maioria). Virando páginas para além da carta, começam alguns dos relatórios de tecnologia, continuados no segundo PDF (mais abaixo). O primeiro lote pode ser visto aqui (FOIA UFO debris link).

O funcionário que responde à requisição FOIA, Steve Tumiski, explica que o DIA identificou 5 documentos, totalizando 154 páginas, que correspondem ao meu pedido. Bem mais da metade dos documentos não foram divulgados. E esse estudo de material extraterrestre deve gerar milhares de páginas relevantes para a solicitação, não apenas 154. O DIA cita as isenções 3 e 6 dos regulamentos federais da FOIA como razões pelas quais são obrigados a suprimir alguns dos documentos. A isenção 3 permite a retenção de informações proibidas de divulgação por lei federal e não dá nenhuma informação sobre a questão devido a potenciais danos à Segurança Nacional. A isenção 6 geralmente se aplica a registros que envolvem privacidade pessoal. Ela incorpora uma ponderação de equilíbrio que pesa qualquer interesse de privacidade em relação ao interesse público na divulgação.

No segundo PDF estão várias outras das 154 páginas que dizem existir sobre o assunto. É nesses documentos que obtemos os insights sobre o material, conforme descrito anteriormente neste artigo. É aqui que aprendemos sobre metamateriais, invisibilidade, desaceleração da velocidade da luz, compressão de energia eletromagnética, implantação de metal com memória em pessoas e outras coisas notáveis.

Exemplos de frases-chave alusivas a tecnologias que esses materiais poderiam um dia nos fornecer podem ser encontradas nas páginas nomeadas nas duas respostas do PDF FOIA: “diminuir a luz” (páginas 18, 27 e 6); “levar a luz a uma paralisação completa” (página 17); “comprimir energia” (página 6); “Nitinol como um biomaterial” (página 19); “novos absorvedores perfeitos baseados em materiais” da luz (página 24); “novos isolantes ópticos” (página 6).

Que documentos foram retidos?

As informações fornecidas na resposta da FOIA parecem representar relatórios que são diretamente relevantes para o que foi aprendido com o estudo dos restos de óvnis, e como o conhecimento obtido a partir desses estudos pode ser aplicado no futuro, mas não inclui um detalhamento dos próprios destroços.

Infelizmente, os relatórios não incluem muito do que foi solicitado, como a descrição física e a composição do material, a origem do material e os nomes dos cientistas envolvidos. Isso continua classificado. Mas as áreas de busca técnica derivadas do estudo desses materiais (isto é, invisibilidade, concentração de energia, controle de velocidade da luz, metal inteligente) foram, em parte, liberadas.

Os documentos divulgados ajudam a nos informar sobre as aplicações potenciais dos materiais, mas não oferecem uma visão profunda sobre do que, exatamente, os detritos são feitos. Eles falam de “experimentos recentes” que “fornecem novos conceitos” e de “desenvolvimentos teóricos que podem resultar em novos materiais”. O DIA acredita que está respondida a solicitação da FOIA, reconhecendo os detritos de óvnis, seu armazenamento por Bigelow e identificando áreas de futuras aplicações desses materiais, sem ter que nomear realmente as partes responsáveis, de quais elementos o material é composto, como é processado, etc.

Alguns relatórios disponíveis anteriormente

Apesar da insistência do DIA de que o meu era um pedido FOIA original, exigindo uma extensa pesquisa ao longo de um período de anos, parece que pelo menos alguns dos relatórios já foram, de alguma forma, liberados. Significativamente, o relatório sobre nitinol com memória metálica, no entanto, não tem publicação anterior perceptível. Mas o relatório intitulado “Metamaterials for Aerospace Applications” e o artigo “Metallic Glasses” foram publicados em junho de 2020 e estão profundamente arquivados na seção de documentos do Mysterywire.com. Este é um site relativamente novo lançado pelo repórter investigativo George Knapp, da Las Vegas TV, que tem fortes conexões com o governo e um grande interesse no fenômeno óvni.

Curiosamente, esses artigos incluem os nomes dos cientistas autores dos artigos! O DIA negou-me isso em meu pedido devido a “questões de privacidade” e não incluiu seus nomes nos documentos enviados para mim.

Resta que o contexto em que recebi os documentos foi em resposta direta aos pedidos de informação derivados de restos de óvnis recuperados e o teste de material potencialmente extraterrestre. Minha solicitação de documentos foi para o Programa de Identificação Avançada de Ameaças Aeroespaciais (AATIP).

Mas há ofuscação deliberada e confusão proposital vinda do DIA. O programa operava anteriormente com outro nome, programa de Aplicações de Sistemas de Armas Aeroespaciais Avançadas (AAWSA), e os documentos são carimbados com esse nome de programa em vez de AATIP. Isso permite que o DIA reivindique os estudos relacionados a um programa de armas militares avançadas para a Defesa, ao invés de um programa aeronáutico identificando possíveis ameaças do espaço sideral e a recuperação associada de material de discos voadores.

Bigelow Aeroespacial: onde estão os tais destroços?

Tecido de metal - subproduto de pesquisas com destroços de óvnis? - Cortesia ufoexplorations.com
Tecido de metal – Cortesia ufoexplorations.com

Bigelow Aerospace, LLC foi ideia de Robert Bigelow, um bilionário da indústria da hospitalidade com um forte interesse em coisas cósmicas, de outras dimensões e extraterrestres. Bigelow se associava a pessoas importantes como o senador Harry Reid e o ex-astro do rock Tom DeLonge. Bigelow já teve “empreendimentos misteriosos” anteriores, como o agora extinto National Institute for Discovery Science (NIDS). Ele também foi associado ao famoso “Rancho Skinwalker” em Utah, onde supostas atividades paranormais vem ocorrendo há anos.

Bigelow trouxe para o primeiro plano uma mistura única de dinheiro e recursos, empreendedorismo e interesse na investigação paranormal. Em 1999, Bigelow fundou a Bigelow Aerospace, desenvolvendo complexos espaciais tripulados e habitats infláveis. As instalações de Bigelow operavam sob grande sigilo. De acordo com o site ainda em funcionamento, um aviso para todos foi postado em sua página inicial: “Se você foi convidado a visitar as instalações da Bigelow Aerospace, esteja ciente de que precisará de uma carteira de motorista válida ou outra forma de identificação emitida pelo governo. A menos que autorizado pela administração, observe que telefones celulares, câmeras, pendrives e laptops não são permitidos na propriedade”. Neste link, podemos ter uma visão geral das instalações de Bigelow perto de Las Vegas. Quase todas as janelas estão bloqueadas e tudo está selado ao extremo. São essas estruturas às quais o Pentágono se refere em seu contrato com Bigelow como “instalações especialmente modificadas” para abrigar peças físicas de óvnis?

O contrato que foi concedido a Bigelow sob os auspícios de um estudo oficial de óvnis do governo (cuja existência foi revelada pelo The New York Times em 2017 e durou vários anos com nomes diferentes) era para construir “instalações especializadas modificadas” para armazenar o material para testes. O esforço de estudo de óvnis do DoD/Pentágono foi chamado de Programa de Identificação de Ameaças Aeroespaciais Avançadas (AATIP). Funcionou durante alguns anos (e com mais de um nome, incluindo AAWSA) e, de acordo com fontes bem informadas, continua em operação até hoje com outro nome. O que há dentro dessas “instalações especialmente modificadas” que requerem tais serviços técnicos contratados? Qual é a natureza desses detritos anômalos e quais são as propriedades que requerem proteção?

Perturbadoramente, Bigelow Aerospace de repente – e com pouco alarde – silenciosamente demitiu quase todos os seus 85 funcionários em março do ano passado. Nenhuma razão real foi dada, a não ser que foi causada, de acordo com um porta-voz da empresa, “uma tempestade perfeita de problemas”, incluindo o resultado da pandemia.

A preocupação, claro, é que, com demissões em massa e a cessação da operação ativa, onde estão os destroços de óvnis agora? O paradeiro atual desses materiais UFO extraordinariamente valiosos é desconhecido. Ainda estão em posse de Bigelow? Se sim, por que, quando a empresa está essencialmente extinta? O material óvni foi transferido para outra empresa de custódia? Foi devolvido ao Pentágono? Em um esforço para descobrir onde o suposto metal extraterrestre está, o ex-segurança e o advogado da Bigelow Aerospace foram contatados recentemente.

Robert Bigelow: seu diretor de segurança e seu advogado recusam comentários

O próprio Robert Bigelow não responde meus e-mails para ele. Bigelow, agora com quase 70 anos, parece limitar a discussão pública de sua pesquisa. Tentei entrar em contato com o Sr. Ryan Aslesen, o ex-diretor de segurança da Bigelow Aerospace. Antes de trabalhar na Bigelow, Aslesen ocupou cargos de segurança no Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA. Ele também tem experiência em gerenciamento de armazenagem e logística. Hoje ele é consultor de segurança privada na área de Las Vegas. Ele também publica ficção científica, com pelo menos um livro envolvendo uma raça alienígena hostil. Uma mensagem no Inmail perguntando onde os destroços poderiam estar foi enviada pelo LinkedIn, bem como um e-mail por meio da página de contato de seu site e um e-mail diretamente para seu endereço residencial. Nenhum foi respondido.

Um contato com o ex-conselheiro geral da Bigelow Aerospace, Jon Field JD de Las Vegas, NV, agora na atividade privada, rendeu alguns insights. Neste caso, pude falar com um ex-insider de Bigelow. Deixei uma mensagem para ele com sua recepcionista, provocando sua ligação imediata.

A mensagem deixada foi que a ligação era relativa à antiga afiliação de Field à Bigelow Aerospace. Eu disse a ele que estava entrando em contato com ele para saber se ele poderia explicar, agora que a empresa está se dissolvendo, onde os destroços de óvni podem estar. Ele sabe se permanecem em um local seguro ou se foram transferidos para outra organização?

Field queria saber a quem eu era “afiliado” e se recusou terminantemente a discutir o assunto de qualquer forma, repetindo: “Não posso comentar sobre isso”.

Expliquei que a empresa está em dissolução e que, como cidadão e contribuinte, tenho o direito de saber se os destroços de óvnis dados pelo governo a uma empresa privada para armazenamento ainda estão seguros, visto que essa empresa está falindo. Eu disse a Field que se Bigelow não for mais o custodiante dos destroços, temos o direito de saber quem é o custodiante atual. Field não discordou, apenas repetindo, com argumentação jurídica, que não podia dizer nada.

Exasperado, simplesmente apelei para ele: para onde posso ir, a partir daqui, ele poderia me ajudar? Eu disse a ele que não quero incomodar as pessoas com isso que não deveriam ser incomodadas. Ele sugeriu entrar em contato diretamente com Robert Bigelow. Não contei a ele que Bigelow recusou qualquer comunicação. Quando perguntei a Field quem representa a empresa como Conselheiro Geral Interino ou como advogado externo contratado durante a dissolução da empresa (ou seja, quem é o sucessor cuidando dos últimos assuntos de negócios restantes), ele disse que não tinha ideia.

Eu disse a ele que não acreditava nele. Não posso aceitar que ele simplesmente se levantou e deixou a Bigelow Aerospace sem qualquer conhecimento de como a função legal da corporação continuaria a operar sem ele. Ele disse que não gostou da direção da conversa e nos separamos.

Um tempo para (mais) respostas

O que foi aprendido por meio dessa investigação da FOIA é de fato histórico. Existem materiais de óvnis que foram recuperados. Os materiais em estudo podem um dia nos trazer grandes avanços em tecnologia e outros aspectos de nosso dia a dia. Mas os documentos estão incompletos, conforme admite o DIA, e as razões que eles citam são fracas. Por que não divulgar de onde o material foi recuperado e por quem? Por que eles censuraram os nomes dos autores desses artigos de tecnologia? Porque, uma vez identificados, podemos questioná-los.

O outro motivo alegado para a remoção de suas identidades e do que aprenderam se relaciona à segurança nacional, que aparentemente é tão grande que “não pode haver indiscrição sobre o assunto”. Vou contestar essas censuras que impedem a divulgação das informações solicitadas apelando junto ao Oficial de Apelações FOIA da agência. Eles devem ser compelidos a nos contar mais sobre este extraordinário hardware extraterrestre.

 

Publicado originalmente em Ufoexplorations.com e reproduzido pelo Portal Vigília com autorização do autor.

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