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Pentágono cria nova divisão para investigar óvnis

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Numa notícia que pegou de surpresa a comunidade ufológica, o Pentágono criou uma nova divisão de inteligência exclusivamente dedicada a investigar objetos não identificados que violam o espaço aéreo dos EUA. A proposta do novo departamento é entender sua origem e se eles podem ameaçar a segurança nacional.

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O anúncio foi feito na noite de terça-feira, 23 de novembro. Chamada de Grupo de Identificação e Sincronização de Gerenciamento de Objetos Aerotransportados – a nova divisão para óvnis seria uma espécie de resposta direta aos mais de 140 relatos de fenômenos aéreos não identificados, ou UAP, que datam de quase duas décadas e foram documentados no relatório preliminar sobre UFOs apresentado pelo aparato de defesa em junho deste ano.

A nova empreitada de investigação é destinada a determinar se tais avistamentos representavam de fato sinais de ameaças estrangeiras, anomalias atmosféricas, sensores defeituosos ou mesmo vida extraterrestre, já que o relatório original trouxe quase nenhuma conclusões concreta.

A formação do grupo foi comandada por Kathleen Hicks, vice-Secretária de Defesa do presidente Joe Biden. Em declaração que acompanhou o anúncio de terça-feira, as autoridades da defesa disseram que o estudo do governo deixou clara a necessidade de “melhorar nossa capacidade de entender o UAP”.

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O Pentágono disse ainda que trata os relatos de tais “incursões – por qualquer objeto aéreo, identificado ou não identificado – muito seriamente”, particularmente avistamentos ocorrendo “em ou perto de campos de treinamento e instalações do DOD”, frisou o documento.

A força-tarefa anterior, que liderou os esforços do Pentágono para produzir o relatório UAP de junho, será substituída pelo novo grupo de identificação de objetos aéreos. A divisão para óvnis funcionará sob a autoridade do subsecretário de defesa para inteligência e segurança, disse o comunicado do Pentágono. Dentre as atribuições do grupo estão a coleta de dados de inteligência e contraespionagem e a oferta de soluções para quaisquer ameaças que tais objetos possam representar.

Um nome para dirigir a empreitada ainda não foi escolhido. Mas ficará a cargo desta pessoa recomendar pessoal e recursos necessários. Um conselho de supervisão separado, composto por funcionários do Departamento de Defesa e da comunidade de inteligência, examinará o trabalho do grupo.

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A notícia da criação da nova divisão foi recebida com descrédito pela comunidade ufológica a aparentemente também por membros do Congresso dos EUA. Analistas acreditam que pode se tratar de uma manobra para esvaziar a força da Emenda Gillibrand, que vem ganhando apoio bipartidário para criar um amplo e transparente ecossistema oficial de investigação sobre fenômenos aéreos anômalos, ou UAPs.

A respeito do assunto, o deputado republicano Tim Burchett, do Tennessee, chegou a tuitar: “eu não acredito no Pentágono”.

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Com informações do Washington Post

 

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