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Reflexos do relatório: estrutura para investigação UAP será ampliada

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Logo após a divulgação do relatório preliminar do Pentágono sobre os UAP (Unidentified Aerial Phenomena), ou óvnis, entregue ao Congresso dos Estados Unidos ontem, 25 de junho de 2021, a Subsecretária de Defesa Kathleen Hicks encarregou o Gabinete do Subsecretário de Defesa de Inteligência e Segurança de desenvolver um plano para formalizar a missão atualmente desempenhada pela Força Tarefa UAP. Com isso, a investigação do fenômeno UAP deve ganhar um novo impulso e uma estrutura maior.

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O relatório apresentado pelo Escritório do Diretor Nacional de Inteligência (ODNI) foi resultado do Ato de Autorização Fiscal de 2021, assinado pelo ex-presidente Donald Trump como um dos últimos atos de seu mandato. A determinação para que o Pentágono reunisse um compêndio das agências de inteligência e entregasse ao Congresso Nacional em até 180 dias foi incluída num pacote de medidas de combate à pandemia de Covid-19.

O relatório, um documento preliminar, que ainda deve ter outros complementos e é composto de um anexo classificado que não foi aberto ao público, foi amplamente inconclusivo, mas tem repercutido tão profundamente nas comunidades científica e política que provavelmente elevará a discussão sobre UAPs e UFOs a um novo patamar. Conforme fontes de imprensa adiantaram semanas antes, o documento não conclui que óvnis possam ser de origem extraterrestre, mas também não descarta nenhuma hipótese. Nem mesmo foi capaz de oferecer conclusões para os 143 dos 144 casos analisados para a confecção do documento.

Os novos passos da Força Tarefa UAP

Com a oficialização do papel da Força Tarefa UAP determinado pels subsecretária Hicks, o programa de investigação dos óvnis dos Estados Unidos deve ganhar um novo impulso, algo que não se via desde o encerramento do Projeto Blue Book, na décadas de 1960.

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A diretiva assinada pela subsecretária determina que o plano de ação para o novo programa UAP estrutura um processo padrão para garantir que a força tarefa receba regularmente relatórios de observações UAP até duas semanas após as ocorrências e de todas as agências militares e de inteligência do país.

O plano completo prevê ainda:

1. Estabelecer procedimentos para sincronizar a coleta, relatórios e análises do conjunto do problema (SIC) UAP, e estabelecer recomendações para garantir treinamento militar e espaços de teste.

2. Identificar os requisitos para o estabelecimento e operação da nova atividade, de forma a incluir o alinhamento organizacional, recursos e pessoal necessários, bem como as autorizações necessárias e um cronograma de implementação.

3. Ser desenvolvido em coordenação com os auxiliares do Estado-Maior, o chefe do Estado-Maior Conjunto, os secretários dos departamentos militares, os oficiais de Comando de Combatente, o Diretor de Inteligência Nacional e outros parceiros interagências relevantes.

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As repercussões do relatório preliminar do Pentágono

Enquanto isso, seguem acaloradas na Internet, nos corredores políticos do Congresso norte-americano e nos circuitos ufológicos do mundo todo as discussões em torno do recém apresentado relatório. O ex-secretário adjunto de Defesa para Inteligência dos Estados Unidos, Christopher Mellon, que um dia antes publicou em seu blog um texto explicando porque não se devia excluir a hipótese extraterrestre para a origem dos UAPs, defendeu a importância do documento.

“O Relatório UFO foi lançado. As implicações são profundas. Os OVNIs, como já sabemos há muito tempo, são reais, desafiam a explicação convencional e, até que mais coisas sejam aprendidas, representam uma séria ameaça potencial à segurança nacional dos Estados Unidos”, escreveu em sua conta no Twitter.

Mike West, cético e um dos principais críticos das hipóteses insólitas para os vídeos de supostos UAPs vazados recentemente, limitou-se a reforçar a natureza inconclusiva do documento.

“Na verdade, [o relatório] é uma avaliação muito boa da situação. Mas não há ‘alienígenas nas lacunas’ aqui. UAPs: em grande parte inconclusivos. Falta uma única explicação. As observações incomuns podem ser erros de sensores ou do observador”, disse.

O pesquisador espanhol Jose Antonio Caravaca, um dos principais críticos da história recente da Ufologia norte-americana de um ponto de vista das iniciativas governamentais, mostrou-se mais otimista com a divulgação do relatório. O autor de “DISTORSIÓN. Ovnis, apariciones marianas, bigfoots, hadas, fantasmas y extrañas criaturas ¿una teoría explicativa?” (ainda sem título no Brasil), observou em sua conta no Twitter o generalizado silêncio da ala cética na Ufologia.

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“Para aqueles que duvidam da importância do relatório UFO publicado ontem, darei a vocês apenas uma informação. Nunca o banco cético, tão dado a piadas e anedotas, esteve tão quieto como nos últimos meses. Silêncio absoluto. Mas porque? Se os OVNIs, segundo eles, não existem?”, disse.

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