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EUA: políticos querem mais esforço na investigação dos UAP. E relatórios anuais

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O Senado dos EUA pode em breve exigir que as agências militares e de inteligência do país aumentem significativamente o nível de prioridade, coordenação e recursos destinados à investigação dos óvnis, ou fenômenos aéreos não identificados (sigla UAP, em inglês). Além disso, políticos norte-americanos querem que pelo menos parte do que a pesquisa encontrar seja compartilhado com a população anualmente, através de relatórios desclassificados.

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Uma proposta neste sentido foi apresentada no último dia 4 de novembro de 2021, pela senadora Kirsten Gillibrand, representante do Estado de Nova Iorque pelos Democratas. A senadora apresentou emenda à Lei de Autorização de Defesa Nacional do Ano Fiscal de 2022 (NDAA, HR 4350). Todo o Senado dos EUA vai discutir e votar esse projeto antes do final de novembro.

A Emenda Gillibrand, se promulgada, continuaria e aceleraria um processo iniciado no Congresso a partir de 2020, à época sob a tutela do senador Marco Rubio, republicano pela Flórida, que presidia o Comitê de Inteligência do Senado (SSCI). Junto com o senador Mark Warner, democrata da Virgínia, então vice-presidente do SSCI e atual preside do comitê, ambos foram diretamente responsáveis para pressão que culminou com a divulgação do relatório UAP do Departamento de Defesa em junho deste ano.

Agora, a proposta da senadora Gillibrand pode levar a discussão consideravelmente mais longe ao exigir que o Departamento de Defesa e a Comunidade de Inteligência criem novos arranjos institucionais com um aporte de recursos substanciais para investigar e analisar o fenômeno UAP, inclusive aproveitando a experiência relacionada com o fenômeno óvni de fora do governo.

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Dessa forma, a proposta encoraja um progresso em direção a uma maior transparência da questão UAP por parte do governo, exigindo a emissão de relatórios públicos não classificados anualmente e expandindo a lista de tópicos a serem tratados nesses relatórios. As investigações precisariam incluir várias áreas de interesse particular para pesquisadores de longa data do fenômeno UFO, incluindo eventos UAP associados a plataformas de armas nucleares.

Insatisfação com resultados da investigação UAP

Os senadores apresentaram centenas de possíveis emendas ao NDAA em antecipação à votação em plenário. Como sempre acontece, muitas delas serão retiradas sem votação. Mas até o momento apenas a senadora Gillibrand apresentou uma alternativa completa para a questão UAP em sintonia com as proposituras já aprovadas pela Câmara dos Deputados.

Há uma expectativa agora de que a emenda caia nas graças de outros senadores importantes, entre eles os próprios Mark Warner e Marco Rubio, com presença e influência nos comitês de Serviços Armados e de Inteligência.

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O movimento acontece num momento em que os políticos dão sinais de insatisfação com o atual estágio de transparência e esforços na investigação UAP após a divulgação do relatório inicial. Em uma entrevista ao site POLITICO, publicada em 25 de setembro, o deputado Ruben Gallego (Democrata do Arizona), presidente do Subcomitê de Operações Especiais e Inteligência dos Serviços Armados da Câmara dos Representantes (o Congresso dos EUA) tornou público esse descontentamento.

“Tem havido uma total falta de foco em todo o aparato de segurança nacional para realmente chegarmos ao que está acontecendo aqui”, disse Gallego. “Acho que tem havido uma espécie de passatempo parcial de curiosos que estão dentro do Departamento de Defesa, mas não houve nenhuma iniciativa profissional em toda a instituição da Defesa (…) para que possamos realmente tomar algumas decisões debatidas e com conhecimento.”

Agora, se aprovada, a emenda Gillibrand criaria um escritório exclusivamente focado em UAP. Ele seria denominado “Escritório de Vigilância e Resolução de Anomalias” (ASRO, sigla em inglês), e seria colocado dentro de um componente apropriado do Departamento de Defesa, ou dentro de uma organização conjunta do Departamento de Defesa e o Gabinete do Diretor de Inteligência Nacional.

Segundo a proposta, o ASRO ficaria encarregado de desenvolver procedimentos para “sincronizar e padronizar a coleta, relato e análise de incidentes” envolvendo óvnis, incluindo efeitos fisiológicos adversos, relacionados a fenômenos aéreos não identificados em todo o Departamento e comunidade de inteligência.

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Além disso a organização deveria apresentar uma estrutura para conduzir investigações de campo e um plano científico para pesquisar tecnologias envolvidas, “incluindo as áreas de propulsão, controle aerodinâmico, assinaturas, estruturas, materiais, sensores, contramedidas, armas, eletrônicos e geração de energia, e para fornecer a base para potenciais investimentos futuros para replicar tais características avançadas e desempenho”.

Com informações de Douglas Johnson

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