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Dr. Harold Puthoff e os “Modelos Ultraterrestres”

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Desde o fim da década de 40 a humanidade discute as mais diversas teorias a respeito da possibilidade da existência de vida fora de nosso planeta e as suas mais prováveis origens.

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De relatos a pesquisadores, já ouvimos e estudamos um pouco de tudo, e com as mais recentes descobertas de planetas fora de nosso sistema solar, essas ideias vêm ganhando mais força a cada dia. Principalmente agora, com o aumento da preocupação das forças de inteligência ao redor do planeta – notoriamente nos EUA – com o fenômeno UAP e suas implicações para a segurança nacional.

Uma da teoria que comumente é citada – mas até então não nomeada – nos grupos de discussão é a teoria dos chamados “Ultraterrestres”, que abrangeriam uma gama de explicações para a “presença de alienígenas”, um nível mais acima do que normalmente se pensa sobre eles.

Recentemente, o cientista Harold E. Puthoff, Ph.D em engenharia elétrica e desde a década de 1970 envolvido em pesquisas sobre paranormalidade, teve um estudo publicado no The Journal of Cosmology conjecturando sobre o que ele chama “Modelos Ultraterrestres”. Como uma abordagem alternativa aos milhares de relatos de observações inexplicáveis ao redor do planeta, o estudo era algo aguardado há tempos pela comunidade ufológica e afins.

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A espera vinha sendo embalada pelas mais recentes declarações sobre os UAPs do governo norte-americano e, principalmente, também por que o Dr. Puthoff fez parte da fundação da ToTheStars Academy, junto com Tom DeLonge, uma iniciativa privada que desde o início teve uma notável influência na recente abertura do governo dos EUA para o tema.

Perguntas objetivas, já as respostas…

O artigo, que pode ser lido na íntegra nesse link (em inglês), traz as mais recentes ponderações de Puthoff sobre o fenômeno ufo até focar nos tais ultraterrestres, baseado em cinco perguntas propostas pelo do autor:

1. O fenômeno é predominantemente constituído de “porcas e parafusos”, psicológico ou metafísico, assumindo que tais distinções podem ser feitas?
2. A origem do fenômeno é predominantemente terrestre, ultraterrestre (por exemplo, grupos ocultistas antigos, sociedades de alta tecnologia pré-diluvianas isoladas, ETs/”deuses” encalhados), ou efetivamente extraterrestre, assumindo que as distinções entre essas alternativas sejam significativas?
3. O fenômeno “aumentou” em nossa era, ou foi essencialmente constante ao longo de milênios?
4. Tópicos frequentemente relacionados ao tema, como as supostas abduções, círculos nas plantações e mutilações de animais, são de fato relacionadas ou são categorias separadas de fenômenos?
5. Instituições como governos e agências realmente conhecem muito mais do que nós (mesmo que apenas em certos domínios), ou eles estão essencialmente na mesma posição que todo mundo, ou seja, com apenas alguns dados concretos em mãos?

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A partir de elucubrações acerca dessas perguntas, o pesquisador e chega a duas conclusões (relativamente) objetivas.

Primeiro, que existe um fenômeno não identificado atualmente interagindo com a população humana na Terra.

Segundo que, com os dados disponíveis até agora, não é possível afirmar se o fenômeno é exclusivamente extraterrestre, extradimensional, cripto-terrestre, “demoníaco/djinn” (SIC), proto/antepassado humano, fruto de viajantes do tempo, etc., ou alguma combinação ou mutação de qualquer uma ou todas estas variantes.

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Ainda assim, na conclusão de Puthoff, parece altamente provável que o fenômeno em si não seja constituído exclusivamente por membros da população humana atual.

O cientista conclui seu artigo afirmando que as hipóteses ultraterrestre e extraterrestre não são mutuamente excludentes. De fato a primeira é apresentada quase como uma expansão da segunda, abrangendo-a, na verdade. E, para Puthoff, as duas deveriam receber uma cuidadosa consideração dos dados obtidos “ao longo do caminho”, tendo em mente que as explicações para o fenômeno podem ser ambas, em vez de uma ou outra hipótese.

Hipóteses alternativas na Ufologia e a Ciência envolvida

A publicação do artigo do Dr. Puthoff num site normalmente associado a publicações científicas chegou a ser comemorada como se fosse um feito maior do que verdadeiramente é: a política de revisão por pares do “The Journal of Cosmology” e sua relevância no meio científico são controversos.

Mesmo assim, desde que a Ufologia empacou na hipótese extraterrestre sem produzir – ao menos pelo que se sabe publicamente até agora – provas definitivas de que estamos sendo visitados por seres extraterrestres, a proposição de ideias e teorias alternativas é bastante tímida.

Na linha de Puthoff, há vários anos, um dos poucos cientistas que se arrisca nesta área é o astrofísico Jacques Vallée, considerado historicamente um dos mais importantes acadêmicos envolvidos com Ufologia nos últimos anos.

Vários textos de Vallée, inclusive, serviram de referência para o artigo de Puthoff. Mas, de concreto, nem um, nem outro, arrisca postular qualquer teoria definitiva para o que pode ser uma explicação definitiva para fenômeno óvni.

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Ander Navarro

Ilustrador e escritor nas horas vagas. Fã de ficção científica e quadrinhos, acompanha a ufologia desde os eventos da Noite Oficial dos Óvnis

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