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Estudo aumenta chances de vida nas nuvens de Vênus

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Um novo estudo conduzido por cientistas do MIT aumentou as esperanças de que possa existir vida nas nuvens de Vênus. Contrariando a ideia de que o planeta é completamente inabitável, a pesquisa revelou que as condições na alta atmosfera venusiana podem ser toleráveis para micro-organismos terrestres.

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Desde os anos 1960, graças a uma proposta do falecido cientista e divulgador científico Carl Sagan, especula-se sobre a possibilidade de vida nas nuvens de Vênus. E a recente detecção de fosfina na atmosfera do planeta adicionou um novo impulso a essa hipótese. Nas quantidades encontradas, a fosfina poderia indicar a presença de vida, embora isso permaneça controverso.

Enquanto a superfície de Vênus é hostil, com temperaturas extremas e uma atmosfera densa de dióxido de carbono, a alta atmosfera apresenta condições mais semelhantes às da Terra, com temperatura e pressão toleráveis. As nuvens venusianas, compostas principalmente de ácido sulfúrico, sempre foram consideradas inadequadas para a vida, mas o estudo do MIT revelou que aminoácidos, componentes essenciais das proteínas, podem sobreviver nessas condições.

Segundo o pesquisador principal do estudo, Maxwell Seager, “os aminoácidos são a base das proteínas, responsáveis pelo metabolismo e pelas estruturas que compõem células vivas, e sua sobrevivência em ambiente similar ao da alta atmosfera de Vênus reforça a hipótese de que o ambiente pode ser habitável”.

Essa descoberta levanta questões sobre a possibilidade de vida em outros lugares do universo, de formas pouco convencionais ou sem similaridade com a forma como a conhecemos na Terra, alimentando a busca por vida extraterrestre em diversos locais, desde Marte até exoplanetas distantes.

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Marte: evidências de uma vida passada

Enquanto o estudo em Vênus abre novas perspectivas, a busca por vida extraterrestre também continua em Marte, onde o robô Perseverance está coletando amostras da cratera Jezero. Essas amostras poderão fornecer evidências de que o planeta já foi habitável no passado.

De acordo com Susanne Schwenzer, cientista planetária da Universidade Aberta do Reino Unido, “a presença de vida em Marte no passado pode ter deixado sua impressão digital nas rochas e na água do planeta”. A análise dessas amostras pode revelar sinais de micróbios fossilizados, fornecendo insights sobre a evolução do planeta vermelho.

Descoberta de sal em Marte pode significar que já houve vida alienígena no planeta

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A Missão de Retorno de Amostras de Marte, que planeja trazer essas amostras para a Terra, enfrenta desafios financeiros, mas se bem-sucedida, promete uma riqueza de informações científicas.

Além de Marte, as luas geladas do Sistema Solar também são alvos de investigação. Luas como Europa, de Júpiter, e Encélado, de Saturno, possuem oceanos subterrâneos que podem abrigar vida. Missões futuras, como a Europa Clipper, estão programadas para estudar esses mundos em busca de sinais de habitabilidade.

Exoplanetas: em busca de mundos habitáveis

Enquanto isso, os astrônomos estão explorando exoplanetas em busca de mundos habitáveis fora do nosso Sistema Solar. Com o avanço da tecnologia, telescópios como o Telescópio Espacial James Webb estão examinando exoplanetas rochosos em busca de sinais de vida.

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Jessie Christiansen, astrofísica do Instituto de Ciência de Exoplanetas da Nasa, destaca a importância desses esforços: “Se os planetas da anã vermelha tiverem atmosfera, apontaremos todos os telescópios da Terra em direção a esses planetas para tentar ver alguma coisa”.

A busca por vida extraterrestre continua, impulsionada por descobertas recentes e avanços tecnológicos. Enquanto encontrar uma resposta definitiva ainda pareça ser um objetivo de longo prazo, cada nova descoberta aproxima os cientistas um pouco mais de desvendar os mistérios do universo e possivelmente encontrar vida além da Terra.

Concepção artística do exoplaneta Kepler-452b, encontrado em uma zona habitável (Foto: NASA/JPL-Caltech/T. Pyle)

Perspectivas futuras

À medida que a ciência tradicional avança na busca por vida extraterrestre, é importante considerar as perspectivas futuras e os desafios que enfrentaremos. A exploração espacial requer recursos significativos, tanto financeiros quanto tecnológicos, e enfrenta obstáculos complexos.

No entanto, o potencial impacto dessas descobertas é imenso. Encontrar vida além da Terra não apenas expandiria nosso entendimento do universo, mas também poderia ter implicações profundas para a humanidade. Isso poderia afetar nossa compreensão de nossa própria origem, nosso lugar no cosmos e até mesmo nossas perspectivas para o futuro.

É interessante notar que, apesar dos enormes desafios enfrentados, a busca por vida extraterrestre continua sendo uma das áreas mais emocionantes e promissoras da ciência moderna. Com uma combinação de determinação, inovação e colaboração internacional, de um ponto de vista científico – para além das suposições e especulações defendidas pela Ufologia, claro – a humanidade parece estar cada vez mais perto de responder a uma das perguntas mais antigas da humanidade: afinal, estamos sozinhos no universo?

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