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Satélites Starlink preocupam astrônomos e se tornam risco para a ciência

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Satélites Starlink preocupam astrônomos e se tornam risco para a ciência. A União Astronômica Internacional (IAU), um grupo que reúne os principais astrônomos do planeta, está muito preocupada com o lançamento de satélites Starlink, da empresa Space X.

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De acordo com a entidade, os equipamentos estão interferindo nas observações do céu noturno, pois refletem faixas de luz em observatórios científicos.

30 mil satélites Starlink no espaço

A SpaceX é a primeira empresa a ter uma frota de centenas de satélites em órbita.  Quase 200 já estão circulando a Terra e a Space X tem permissão da Comissão Federal de Comunicações dos EUA para lançar mais 12 mil.

Além disso, a empresa comandada pelo multimilionário Elon Musk já solicitou a um regulador internacional de radiofrequência a aprovação de até 30 mil satélites adicionais.

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Todos os satélites em órbita

Estimativas independentes avaliam que o programa Starlink está orçado em cerca de US $ 10 bilhões, quase na escala financeira do enorme telescópio espacial James Webb da NASA.

Também para efeito de comparação, atualmente há cerca de 2 mil satélites operacionais em órbita, sejam de governos ou empresas privadas.

E em toda a história da humanidade apenas 9 mil naves espaciais foram lançadas, de acordo com o Escritório de Assuntos do Espaço Exterior da ONU.

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Satélites Starlink preocupam astrônomos e se tornam risco para a ciência

Starlink: um brilho que atrapalha

Para James Lowenthal, astrônomo do Smith College em Massachusetts, todos sabiam que os satélites Starlink estavam chegando, mas não pensavam que eles fossem tão brilhantes.

Outro problema apontado por ele é que ninguém sabia o tamanho dos Starlink e nem em que altitude estariam, pois a informação era confidencial.

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“A combinação os tornou muito, muito mais brilhantes do que imaginávamos”, continuou.

Impacto negativo na astronomia

Em nota enviada à toda a comunidade científica a IAU afirma que nesse ritmo as constelações de satélites terão um impacto negativo no progresso da astronomia terrestre, do rádio, da óptica e do infravermelho.

Além disso, exigirão um aumento de recursos humanos e financeiros da pesquisa básica para o estudo e implementação de medidas mitigadoras.

O problema, de acordo com a entidade, tem sido perceptível logo após cada lançamento dos Starlink antes dos satélites atingirem a altitude orbital final de cerca de 550 quilômetros, uma vez que eles podem ser vistos a olho nu durante esse período.

Space X vai deixar os Starlink foscos

A boa notícia é que membros da IAU e outra entidade, a Sociedade Astronômica Americana (AAS), têm conversado mensalmente com a Space X.

As conversas levaram a Space X a desenvolver soluções, como a de reduzir o brilho dos satélites.

“O brilho orbital é um problema extremamente difícil de resolver analiticamente. Por isso trabalhamos em equipamentos de solo e de órbita”, disse a empresa em nota.

O primeiro experimento para solucionar a questão foi com um satélite variante chamado DarkSat, lançado em janeiro, com algumas superfícies refletivas pintadas de preto.

A intervenção tornou o satélite visivelmente mais fraco, mas ainda visível a olho nu para observatórios menos sofisticados.

Satélites Starlink preocupam astrônomos e se tornam risco para a ciência

Satélites devem ganhar visores

A segunda tentativa está sendo feita com um satélite experimental lançado em 3 de junho e outros que devem ser lançados até o final deste mês.

Eles terão visores para impedir que a luz do sol atinja as superfícies mais refletivas quando o satélite alcançar sua altitude operacional.

“A SpaceX está comprometida em tornar futuros projetos de satélites o mais escuro possível”, diz ainda a nota da Space X.

Inclinando o satélite Starlink

Além dessas soluções a empresa de Elon Musk está testando uma solução diferente para gerenciar a refletividade à medida que os satélites são lançados e escalados.

A técnica baseia-se na inclinação dos satélites Starlink durante pontos cruciais de suas órbitas, para que os painéis solares fiquem planos e o equipamento aponte diretamente da Terra para o sol, quase eliminando a proporção de sua superfície visível do solo.

Para James Lowenthal, essas etapas são importantes, mas apenas as observações dirão o quanto os visores e as técnicas de orientação realmente reduzem o impacto do Starlink na astronomia.

Satélites Starlink preocupam astrônomos

Fonte: space.com

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