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NASA diz que precisamos nos preparar para encontrar ETs

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Enquanto a discussão objetiva de supostas evidências da visitação alienígena — na forma de UFOs ou UAPs — teve papel quase sempre anedótico no meio científico, o debate semântico e/ou filosófico da possibilidade da existência de extraterrestres e os possíveis efeitos de um contato nunca abandonaram de fato os círculos científicos. Mas o novo patamar da Ufologia mundial após a divulgação do relatório preliminar de uma força-tarefa do Pentágono dedicada ao tema causou uma grande transformação nesta realidade.

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E embora até mesmo os cientistas da própria NASA deem sinais cada vez mais inequívocos de que pretendem um envolvimento público maior com o tema UAP, esta ainda não foi a motivação de um artigo recém publicado por pesquisadores da Agência Espacial Norte-americana recomendando que a humanidade se prepare para a notícia da descoberta de vida fora da Terra.

O artigo foi publicado na revista científica Nature em 27 de outubro e recebeu um título bastante sugestivo: “Solicitação de uma estrutura para relatar evidências de vida fora da Terra”! No texto, um grupo de pesquisadores da NASA liderados por James Green, ninguém menos que o cientista chefe da agência espacial, literalmente pede que a comunidade científica internacional se prepare para anunciar a descoberta de vida extraterrestre.

“Nossa geração poderia ser realisticamente aquela que descobriria evidências de vida fora da Terra”, escrevem o cientista chefe da NASA e seus colegas. “Com esse potencial privilegiado vem a responsabilidade.

Os pesquisadores avaliam que a descoberta tem um alto potencial para o sensacionalismo e por isso seria preciso abrir um diálogo comunitário para definir como transmitir informações sobre esse assunto tão complicado. Eles explicam que este debate muitas vezes concentra-se numa posição de “tudo ou nada”: “ou uma missão [espacial] retorna com evidências definitivas de vida ou ficou aquém de seu objetivo”.

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“Mas é mais do que provável que as evidências não venham na forma definitiva de homenzinhos verdes pousando na Terra. Na verdade, é provável que seja sutil ou mesmo completamente desconhecido para nós, ou talvez só se revele em estágios prolongados, à medida que os cientistas fazem uma série de observações posteriores”, escrevem os cientistas.

Sob esta perspectiva, os pesquisadores da NASA sugerem abertamente a reformulação da busca pela vida alienígena como um esforço progressivo, já que consideram mais provável que a detecção de vida extraterrestre seja um processo prolongado e evolutivo de investigação e descoberta científica.

“Transmitimos o valor das observações que são contextuais ou sugestivas, mas não definitivas, e enfatizamos que começos falsos e becos sem saída são uma parte esperada de um processo científico saudável”, completam.

A escala de “Detecção de Confiança de Vida [alienígena]”

Para melhor descrever o processo de confirmação da existência de vida alienígena os autores do artigo propuseram a criação da escala de “Detecção de Confiança de Vida” (CoLD, de Confidence of Life Detection, em inglês), com sete etapas entre as primeiras evidências descobertas e a confirmação definitiva da descoberta de vida extraterrestre.

“Os níveis mais baixos desta escala [1 e 2] se concentram na identificação inicial de bioassinaturas potenciais – por exemplo, química, estruturas físicas ou atividade consistente com a origem biológica”, explicam Green e colegas.

Já as etapas 3 e 4 se concentram em descobrir se o ambiente em torno das bioassinaturas é realmente habitável e se uma explicação biológica é a melhor e única, ou se existem outras fontes de contaminação.

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“Níveis mais altos da escala envolvem a corroboração do resultado inicial por linhas independentes de evidência e rejeição de hipóteses alternativas que são desenvolvidas pela comunidade especificamente em resposta ao resultado inicial”, explica o artigo.

Eles exemplificam a escala usando o rover Perseverance, da NASA, atualmente estudando Marte.

Mesmo com todos os equipamentos à sua disposição, o robozinho conseguiria prover à comunidade científica elementos para atingir o nível 5 da escala. Detectar vida até o nível 6 de confiança demandaria retornar amostras à Terra; e o 7 provavelmente implicaria reproduzir os achados em outras missões em Marte.

Mas uma escala como a CoLD, ressaltam os autores, é apenas uma prova de conceito destinada a iniciar o diálogo. Um diálogo que eles consideram cada vez mais importante de ser levado adiante, porque os especialistas ponderam que as chances de existirem alienígenas de fato são bastante altas.

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Com informações de Cosmos Magazine e Nature

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