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Especialistas contestam versão de ex-recruta sobre Caso Varginha

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Depois da divulgação da bombástica entrevista do ex-recruta que alega ter visto de perto uma das supostas criaturas capturadas no Caso Varginha, em janeiro de 1996, em Minas Gerais, não demoraram a surgir as primeiras análises que contestam o vídeo publicado (e já retirado do ar) pelo ufólogo Edison Boaventura Júnior, no Canal Enigmas e Mistérios.

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No domingo, 23 de janeiro de 2022, o Portal Vigília noticiou a reviravolta na divulgação do conteúdo da entrevista de uma testemunha que diz ser um ex-militar de Belo Horizonte que teria participado de uma operação de captura de uma das criaturas de Varginha. Segundo ele, o cerco ao ser teria ocorrido posteriormente ao dia 20 de janeiro, data atribuída aos principais acontecimentos do caso.

Em novo vídeo, o pesquisador Edison Boaventura Jr. explicou que a testemunha alegou ter sido ameaçada e, em respeito ao pedido do entrevistado, retirou do ar o material publicado no Youtube (embora seja possível facilmente encontrar o vídeo reproduzido em outros canais, bastando uma busca simples).

A publicação original mexeu com os círculos ufológicos do país e rapidamente passou a ser alvo de comentários, tanto favoráveis quando desabonadores acerca da credibilidade da testemunha.

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Especialistas contestam histórico militar do entrevistado

As críticas alcançaram seu ápice com a live do pesquisador João Marcelo, realizada hoje, 24 de janeiro. Ele é considerado um dos principais investigadores do Caso Varginha na atualidade. Ao longo dos últimos anos, o Canal João Marcelo no Youtube tem publicado novas entrevistas com testemunhas da época do caso, várias delas militares e inéditas.

Na live relativamente curta, João Marcelo garantiu que um contato militar seu verificou a ficha do alegado ex-recruta no Exército e comprovou que ele não estaria prestando serviço militar na ocasião, no 12º Batalhão de Infantaria Leve de Montanha de Belo Horizonte. Ele teria sido dispensado do Exército por excesso de contingente em 27 de janeiro de 1996.

“Consta no sistema do Exército que ele foi dispensado no dia 27 de janeiro de 1996. Ele se alistou em 1995 e foi dispensado em 1996. E mesmo se ele tivesse servido, que não foi o caso, ele entraria naquela unidade militar em março de 1996. Por tanto em janeiro de 1996, a data dos eventos de Varginha, essa pessoa não estava no Exército, não estava na unidade que ela alega”, disparou João Marcelo.

Excesso de contingente é a expressão comum para designar a dispensa de candidatos a recruta que não foram selecionados após o alistamento por falta de recursos das forças armadas para mantê-los em alguma unidade.

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Provas das alegações quanto ao serviço militar da testemunha

A reportagem do Portal Vigília contatou o pesquisador João Marcelo para obter mais informações. Ele comentou a ausência de uma prova visual na transmissão ao vivo para confirmar sua afirmação.

“Como no sistema do Exército fica no registro, ali, a informação de quem acessou, print eu não posso divulgar. Eu dei minha palavra à pessoa e não posso divulgar”, disse, garantindo ter o registro em seu poder.

A informação de João Marcelo não é a única a contestar o histórico militar do entrevistado do Canal Enigmas e Mistérios. Consultado pelo Portal Vigília horas antes da live, o ex-militar, professor de história e ufólogo Cleiton Teixeira, um dos integrantes do podcast Ufologia de Quintal, levantou dúvidas sobre a rotina de trabalho descrita pelo entrevistado.

“Eu não vou julgar a história, porque não tem como saber, mas o que ele falou do meio militar, não faz sentido algum”, garantiu Teixeira, duvidando que a testemunha tivesse de fato cumprido qualquer período no quartel.

O pesquisador aponta o fato de que recrutas não são incorporados a patrulhas e muito menos a operações externas. Destaca a incoerência de detalhes como a suposta proibição de portar um relógio relatada durante a entrevista. “Mentira”, garante, esclarecendo que a prática é incentivada pois a pontualidade é um critério de análise do desempenho dos recrutas.

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No currículo de ex-militar, Teixeira acumula o serviço no extinto 2° Batalhão de Caçadores de São Vicente (SP), de 1994 a 1995, exercícios de aclimação para atuação em conflitos externos em 1997 e o posto de atirador de metralhadora MAG da 1ª Companhia de Fuzileiros.

O outro lado

A reportagem procurou o pesquisador Edison Boaventura Jr para ouvir seus argumentos diante das contestações e questionamentos, mas ele preferiu não comentar ainda as informações.

“Quarta ou quinta-feira [26 ou 27 de janeiro de 2022] farei uma live comentando as pesquisas paralelas que estou fazendo com a ajuda de militares também”, limitou-se a dizer.

No vídeo original Boaventura alertou que a comprovação do serviço militar de sua testemunha tinha sido objeto de questionamento dela própria ao Exército, justamente por que poderia ter uma interpretação dúbia. “Mas depois ele deixou pra lá”, explicou. No entanto, no vídeo e em posterior entrevista ao Portal Vigília, o pesquisador garantiu ter elementos para comprovar a atuação da testemunha como militar.

 

Confira a íntegra da transmissão ao vivo (live) realizada pelo pesquisador João Marcelo:

[ATUALIZAÇÃO em 28/01/2022: o nome da testemunha foi suprimido e sua imagem foi borrada para preservar sua identidade após seu contato com o Portal Vigília]

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4 thoughts on “Especialistas contestam versão de ex-recruta sobre Caso Varginha

  • O cara nem serviu ao Exército!
    Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Resposta
  • Já faz um tempo que tenho notado que esse tal João Marcelo é a antítese do Edison Ventura. Já percebi muitas indiretas. Quando um usa uma testemunha ou um pesquisador internacional em seu canal, o outro alega que os mesmos são picaretas, etc. Na minha opinião prefiro acreditar mais no Edison, pois o João tem esse slogan marqueteiro de que o dele é Ufologia lado B, pois é super cético, e oa outros não são…bobeira. Ufologia é só ufologia mesmo.

    Resposta
  • realmente a documentação do exercito sobre o do caso e pessoas envolvidas é totalmente confiável… daqui a pouco vcs vão começar a acreditar em politico

    Resposta
    • Augusto Marques

      O especialista é o João Marcelo? Isso é piada?
      E que história é essa de acreditar agora no que o exército disse?
      Isso tudo cheira a má vontade com o Edson Boaventura.

      Resposta

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