Em artigo no NY Times Harry Reid diz que é “crucial” que os EUA investiguem os óvnis
Em artigo para o jornal The New York Times Harry Reid diz que é “crucial” que os EUA investiguem os óvnis.
Com a aproximação da data limite para que a força-tarefa para Fenômenos Aéreos Não Identificados (UAPTF, em inglês) entregue ao congresso americano um relatório com informações sobre óvnis o interesse pelo assunto explodiu nos mundo todo.
E na última sexta-feira, 21/05, o jornal The New York Times repercutiu um artigo do ex-senador Harry Reid sobre a questão. Num texto empolgante Reid conta como começou seu interesse pelos óvnis, como trabalhou para que a questão se tornasse pública e como sugere que os EUA lidem com a situação.
Harry Reid e os óvnis
Harry Reid foi senador pelo Estado de Nevada entre 1987 e 2017. E ele começa lembrando que em 1996, quando já era senador, recebeu um convite de seu amigo e repórter da rede de TV CBS em Las Vegas, George Knapp, para uma conferência sobre óvnis.
Ele foi e, numa sala de conferências lotada, havia acadêmicos de diversas áreas. Reid conta que ficou muito impressionado pela maneira como o assunto foi tratado, sempre prezando pela abordagem cientifica e discutindo a questão em termos de avanço tecnológico e segurança nacional.
“Fiquei viciado”, lembra.
Ele explica que nos anos seguintes, na medida em que crescia seu interesse pelo assunto, foi orientado por seu pessoal a não envolver-se com o tema.
Área 51, óvnis e o senador
Mas envolveu-se, tanto que em 2007 trabalhou com outros senadores para assegurar 22 milhões de dólares para o financiamento do Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais.
A operação investigou relatórios e encontro de militares americanos com óvnis. Parte desse material foi tornado público, mas pouco tempo depois o programa foi descontinuado.
O democrata destaca ainda que, na condição de senador, esteve na área 51 e outras instalações secretas, e que acredita que há informações sobre óvnis que podem ser revelados ao público sem prejudicar a segurança dos EUA.
“O povo americano merece saber mais, e esperemos que o saiba em breve”, define.
É “crucial” que os EUA investiguem
Sobre os eventos recentes, ele lembra que não está claro se os óvnis encontrados podem ter sido construídos por adversários estrangeiros, se a percepção visual dos pilotos durante alguns encontros foi de alguma forma distorcida, ou se há realmente provas credíveis de visitas extraterrestres.
Mas, independentemente disso, diz que é crucial utilizar a ciência e estudar os óvnis.
“Deixem-me ser claro: nunca tive a intenção de provar que a vida para além da Terra existe. Mas se a ciência provar que existe, não tenho qualquer problema com isso. Porque quanto mais aprendo, mais percebo que ainda há tanta coisa que não sei”, finaliza.
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