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Detector de UFO: é possível detectar um OVNI, ou confirmar seus efeitos?

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Em 1999, o Portal Vigília (então chamado “Revista Vigília”) publicou em primeira mão uma matéria sobre o uso de um equipamento nacional que pretendia ajudar grupos de ufologia em vigílias e pesquisas de campo: o UFO-Detector. Produzido pelo pelo ufólogo José Martins, de Piracicaba, no Interior de São Paulo, como o nome sugere, o aparelho foi criado para detectar um UFO.

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Uma das primeiras versões do UFO Detector, que acompanhou pesquisas de campo da equipe da então "Revista Vigília", atual Portal Vigília.
Uma das primeiras versões do UFO Detector, que acompanhou pesquisas de campo da equipe da então “Revista Vigília”, atual Portal Vigília.

Ele se baseava em um efeito comumente descrito por testemunhas durante a aparição de um disco voador: alterações eletromagnéticas. Martins é integrante do grupo UFO-Gênesis e havia desenvolvido o equipamento já em 1986, inicialmente para apoiar as pesquisas de seu próprio grupo de estudos.

Mais de 20 anos se passaram desde aquela publicação. A tecnologia evoluiu de forma rápida: na época, a Internet estava apenas começando no Brasil e smartphones ainda nem existiam por aqui. De lá para cá, o UFO-Detector, passou por upgrades, migrou do analógico para o digital, mas, algumas versões depois, deixou de ser vendido.

Agora, em 2020, contatamos seu inventor novamente, e Martins explicou que, embora não fabrique mais o detector de UFOs, tornou o projeto de domínio público, e disponibilizou seu esquema publicamente no site originalmente criado para apresentá-lo: http://www.ufodetector.com.br/. Atenção: ao clicar, deleite-se com a nostálgica navegação da Internet típica dos anos 1990!

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Detector de interferências de OVNI na palma de sua mão

O sinal sonoro e luminoso do UFO-Detector quebrava um galho na época, e Martins garante que já havia recebido feedback de grupos de pesquisas de todo o país que confirmaram seu funcionamento durante avistamentos de OVNIs.

Mas os internautas que estiverem planejando uma vigília ufológica (de preferência depois que a pandemia passar), a não ser pela nostalgia, não precisam construir um UFO-Detector para conseguirem a mesma funcionalidade. Ele provavelmente já está na palma de sua mão: seu smartphone! E, de quebra, se você der a sorte de trombar com um disco voador a tão curta distância, pode aproveitar outra funcionalidade do aparelho para registrar o momento: a câmera, para filmar e/ou fotografar o OVNI.

A explicação é que a maioria dos smartphones disponíveis no mercado contam com um sensor bastante sensível chamado “magnetômetro”, que é o princípio em que se baseia o UFO-Detector. E não, ele não foi incorporado ao celular para detectar UFOs. Ele funciona como uma bússola, e permite ao celular saber para onde está apontando, o que melhora a navegação pelo GPS, por exemplo.

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Celular pode ser usado como detector de UFOs, ou de metais
Celular pode ser usado como detector de UFOs. Ou de metais e campos eletromagnéticos.

Muitos aparelhos já saem de fábrica com o aplicativo de bússola, que utiliza este mesmo sensor. Mas para conseguir a mesma funcionalidade do UFO-Detector — com sinal sonoro, e em alguns casos até calibração de sensibilidade — basta procurar nas lojas de aplicativos por “magnetômetro” ou “detector de metais”.

É exatamente isso: é basicamente o mesmo princípio do detector de metais. Por isso, seja no celular ou o UFO-Detector original, a recomendação é ficar longe de materiais metálicos volumosos, de aparelhos eletrônicos e de correntes elétricas intensas (correntes elétricas geram campos magnéticos que podem interferir com a bússola ou magnetrômetros em geral).

Mas como funciona um detector de UFO?

A ideia de usar um magnetômetro para detectar UFOs, por tudo aquilo que já se observou na história da Ufologia, está baseada na hipótese de que os discos voadores utilizam algum tipo de sistema alternativo de propulsão que usa eletromagnetismo.

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Apoiando esta hipótese, ao longo da casuística ufológica, os pesquisadores encontram fenômenos luminosos intensos associados aos ÓVNIs, aparente ionização do ar em áreas de avistamento ou em volta dos supostos objetos, além de persistentes fenômenos magnéticos em locais de supostos pousos de discos voadores (os chamados “ninhos de disco”).

Estes são apenas alguns dos fenômenos associados à geração de campos magnéticos supostamente detectáveis na presença de um disco voador. Portanto, um magnetômetro no celular pode ser um auxiliar importante para confirmar esses efeitos. Então é só ligá-lo durante a vigília e ficar atento ao sensor: na presença de um OVNI espera-se que ele apresente alguma oscilação.

A seguir, algumas indicações de aplicativos gratuitos que desempenham a inusitada função de detector de UFOs (desde que seu smartphone tenha o sensor apropriado, o que pode ser verificado com o aplicativo CpuZ para Android. Todos os aparelhos da Apple possuem):

Android:
Detetor de metais
Ultimate EMF Detector Free (Real data)
3D Compass and Magnetometer

iOS:
Metal Detector
MagnetMeter
Physics Toolbox Magnetometer

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