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Deputado do PSOL tentou obter do Exército informações sobre ET de Varginha

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Nos últimos dias o Caso do ET de Varginha voltou aos noticiários dentro e fora do segmento ufológico. Tudo porque um documentário sobre o incidente começou a ser rodado na cidade e também porque a equipe de filmagem sofreu ameaças durante as gravações.

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Além disso, um controlador de voo revelou durante uma LIVE que um avião da Força Aérea dos EUA entrou sem autorização no Brasil e os tripulantes seguiram para Varginha no dia em que o ET foi encontrado.

E, para completar, uma informação que pouca gente tem conhecimento voltou a circular no meio ufológico: o Caso Varginha também despertou o interesse de ao menos um integrante da classe política: o ex-deputado federal Chico Alencar, do PSOL do Rio de Janeiro.

O deputado do PSOL e o ET de Varginha

Alencar foi deputado federal por quatro mandatos consecutivos entre 2003 e 2018 e foi nesse período que ele buscou junto ao Exército Brasileiro informações sobre o Caso Varginha.

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Os pedidos foram feitos em três ocasiões: pela primeira vez em 2009, depois em 2011 e, por fim, em 2018. Em todas elas ele se utilizou da Lei 12.527/2011, também conhecido como Lei de Acesso à Informação (LAI).

No Requerimento de Informação 3515, por exemplo, datado de 02 e maio de 2018, Alencar alega que já havia apresentado outros dois Requerimentos de Informações pedindo respostas sobre “informações sigilosas referentes ao registro e estudo dos objetos voadores não identificados e seus tripulantes, mundialmente conhecido como ufologia”.

Informações guardadas a sete chaves

Ele alega que ambos foram respondidos em partes pelas três Forças Armadas. As respostas confirmariam não só a existência de tais informações, como também algumas ocorrências envolvendo supostos óvnis e seus tripulantes. Além disso, provariam a seriedade com que pelo menos a Força Aérea Brasileira (FAB) trata o assunto.

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Entretanto, segundo ele, muitas questões levantadas pelos requerimentos anteriores continuavam pendentes.

Chico Alencar chama a atenção, em especial, para o caso do ET de Varginha, considerado de importância “ímpar”, segundo ele.

O ex-deputado afirma suspeitar que duas informações ultrassecretas relevantes de evento acontecido entre 1996 e 1997 pudessem estar guardadas a sete chaves pelo Exército.

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O traslado do corpo do ET de Varginha

A primeira delas trataria do “translado de corpo de entidade biológica não identificada“ e a segunda versaria sobre certa reunião do Alto Comando do Exército que teria “traçado planos para transporte de Objeto Voador Não Identificado para os Estados Unidos”.

Chico Alencar enfatiza a importância da solicitação visto que, além da queda de um óvni de tecnologia desconhecida, houve também a captura de pelo menos dois dos seus tripulantes e uma impressionante operação de acobertamento dos fatos, por razões ainda não muito claras.

Outra questão, afirma, chama atenção: a possível quebra de soberania nacional resultante do transporte da nave acidentada e dos corpos apreendidos para os EUA.

Deputado do PSOL tentou obter do Exército informações sobre ET de Varginha e traslado do “corpo” para os EUA
No documento o deputado pede – entre outras – informações sobre o “translado de corpo de entidade biológica não identificada“ – Imagem: Reprodução

Caso Varginha: Ultrassecreto?

Alencar diz que uma das principais testemunhas militares do Caso Varginha afirmou categoricamente, em depoimento gravado, que a operação de traslado das entidades biológicas desconhecidas, tripulantes do óvni acidentado, posta em prática no dia 23 de janeiro de 1996 da ESA para Campinas (Unicamp), foi tratada como ultrassecreta pelos comandantes.

Mas que mesmo sob a vigência da LAI desde 2012, várias informações foram solicitadas, mas todas negadas ou atendidas de forma a não revelar o que pode continuar sob sigilo.

“A falta de informação pública sobre o caso (…) traz como resultado o preconceito, ridicularização, constrangimento, dor e dúvida entre testemunhas e parentes das pessoas diretamente envolvidas”, diz e continua: “Como a família do policial militar Marco Eli Chereze, que teria sido uma vítima fatal de contato direto com um dos tripulantes”, lembra.

“Por que o Exército ainda não disponibilizou no seu “rol de informações ultrassecretas” os CIDICs [Códigos de Indexação de Documento que contém Informação Classificada] dessa e de outras ocorrências do Caso Varginha, seis anos após vigência da LAI?”, pergunta.

Inexistência de documentos

À época, como resposta ao parlamentar, o Exército Brasileiro se limitou a dizer que já disponibilizou os documentos que deveriam constar nas solicitações e alegou que a “inexistência ou ausência de documentos demonstra que o Exército não possui documentos referentes ao assunto em tela”.

Mas à Revista IstoÉ – em matéria publicada em 2013 e atualizada em 2016 – militares disseram, de maneira não oficial e em condição de sigilo, que “não existe interesse do governo em promover novas discussões sobre a existência ou não de extraterrestres”.

“A não divulgação de documentos envolvendo o assunto seria uma maneira de garantir a ordem pública e evitar a instauração desnecessária de pânico”, teriam sugerido.

“Nenhum governo ganha divulgando detalhes sobre operações desse tipo. Há muita coisa em jogo”, teria resumido um militar de alta patente.

Do que eles têm medo?

Para os especialistas em ufologia, diferentemente dos Estados Unidos, onde há na Câmara, no Senado, no governo e até entre militares e ex-militares indivíduos dispostos a descobrir e dizer a verdade sobre óvnis e extraterrestres, no Brasil a classe política e membros das forças armadas parecem não se interessar pelo tema.

“Tem sido assim há anos e mesmo com a Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/2011) os documentos não aparecem. Do que eles têm tanto medo?”, questiona um entusiasta dos óvnis que prefere não se identificar.

Atualmente Chico Alencar ocupa o cargo de vereador pelo Rio de Janeiro. A equipe do Portal Vigília entrou em contato com seu gabinete para saber como se deu o andamento do caso e se o parlamentar pretende prosseguir com as investigações.

Mas até o fechamento dessa matéria não obtivemos respostas.

 

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