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“Eu nunca vi coisa igual na vida”, diz legista de caso relacionado a ET de Varginha

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Depois de mais de 25 anos, o médico legista João Baptista Macuco Janini decidiu abrir o jogo em seu novo livro “Sala, traga-me um cadáver”, para contar o que descobriu sobre a morte do soldado Marco Eli Chereze, relacionada ao Caso Varginha. No dia da captura das supostas criaturas na cidade do Sul de Minas, em janeiro de 1996, o cabo da Polícia Militar teria tido contato com uma delas, para pouco tempo depois falecer em condições consideradas estranhas.

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Natural da cidade de Bebedouro, no Interior de São Paulo, o anatopatologista Janini mora há mais de 40 anos em Varginha. Começou sua carreira como médico legista no Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro, no início dos anos 1960, e desde então ganhou notoriedade nacional e internacional, tendo sido responsável por autópsias de casos marcantes como a bomba do Rio Centro, a chacina da Candelária, além do caso Chereze, que transformou-se num dos grandes mistérios do Caso Varginha.

Janini foi convidado do programa “Laura Campos Entrevista” exibido pelo canal “TBO – TV Brasil Oeste”, dia 16 de agosto de 2021. Ele conversou com a jornalista sobre sua carreira e o lançamento simultâneo de duas obras: além de “Sala, traga-me um cadáver”, também “Prazeres e tormentos de um patologista”, onde descreve situações de erros médicos e descobertas durante exames laboratoriais que salvaram vidas.

Será preciso escavar melhor a obra para entender mais a fundo as descobertas de Janini sobre o Caso Varginha, mas a jornalista Laura Campos conseguiu fazer o anatopatologista adiantar parte de sua análise e opiniões sobre o que teria ocorrido com Chereze naquela época. O canal sobre ufologia Arquivo Confidencial, no Youtube, agrupou a parte em que o médico falou sobre o Caso Varginha na entrevista e divulgou um resumo com esse conteúdo para a comunidade ufológica.

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“Eu examinei o soldado. Não consegui encontrar nenhuma outra coisa. Meus recursos, eu vou repetir, são macroscópicos. Eu vi um abcesso na axila do paciente. Todos os dados me levaram a concluir que ele estava com uma septicemia [nota do editor: infecção generalizada]. Agora, nunca vi outro caso [como esse] na vida”, disse, em tom de incredulidade.

Janini fez uma breve reconstituição dos acontecimentos na época, contando que ele participava da construção de um hospital em Varginha naquele período. Ele lembrou-se, em tom de brincadeira, que talvez por causa disso, em razão de ser flagrado recebendo grandes engradados de um equipamento de radiologia no momento em que circulavam caminhões do Exército na cidade, um conhecido chegou a associá-lo à autópsia de um suposto ET.

Falando com seriedade do episódio em Varginha, o legista fez um alerta à comunidade ufológica sobre o caso:

“Para os que gostam da Ufologia, e dessas coisas, eu só dou essa dica: eu nunca vi coisa igual. Um furúnculo ser causador de uma septicemia e morte. É a única coisa que eu posso acrescentar neste caso”, relatou à jornalista.

Apesar do tom de espanto, na continuação da entrevista, Janini se esquiva de dar mais esclarecimentos. “Fiquei envolvido, mas não tinha nada demais”, desconversou.

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Sobre o tema, o médico ainda respondeu afirmativamente à pergunta seguinte da entrevistadora, que quis saber se ele acredita em extraterrestres. “Eu acho que nós viemos de uma nebulosa”, em referência ao conceito científico de que toda a vida no universo é resultante de poeira de estrelas.

Mistério ainda cerca morte no Caso Varginha

Embora a misteriosa morte do cabo da PM Marco Eli Chereze já faça parte da mitologia que criou-se em torno do Caso Varginha, desde o início havia alguma resistência por parte de pelo menos um dos investigadores originais do caso em creditar a fatalidade, de alguma forma, à interação entre o militar e uma suposta criatura extraterrestre.

Ouvido à época pelo Portal Vigília, o ufólogo Ubirajara Franco Rodrigues defendeu que, ainda que pudesse ter explicações terrenas, o interesse da Ufologia na história de Chereze viria do fato de que ela permitiu saber sobre a participação do serviço reservado da PM — do qual Chereze fazia parte — nas operações coordenadas com o Exército e o Corpo de Bombeiros naquele dia.

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Mais contundente, apontando para a provável contaminação pelo manuseio da criatura, era a tese defendida por outro investigador, o ufólogo Vitório Pacaccini.

Naquela oportunidade, alguns dos pesquisadores envolvidos nas investigações sobre o Caso Varginha chegaram a falar sobre um suposto desaparecimento de médicos envolvidos no tratamento do militar. Mas este boato não prosperou. O próprio Portal Vigília falou com os médicos que tiveram acesso ao rapaz, assim como conversou diretamente com o delegado que tratou do caso e com a irmã de Chereze, Marta Antonia Tavares. Confira a matéria especial do Portal Vigília à época, neste link.

Veja abaixo o trecho da entrevista do legista Janini sobre o Caso Varginha, extraído do original pelo Canal Arquivo Confidencial:

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3 thoughts on ““Eu nunca vi coisa igual na vida”, diz legista de caso relacionado a ET de Varginha

  • Concordo com Rui Pizarro.
    Nada de novo na ufologia.
    Acredito que há algo, mas provas concretas, nada

    Resposta
  • Teria sido de suma relevância a tentativa de isolamento e posterior caracterização genômica do (s) suposto (s) germe (s) septicemico (s) que provavelmente aderiu (ram) ao(s) folículo (s) piloso (s) axilar (es) do soldado Chereze. Creio que tais conhecimentos seriam interessantes tanto para a bacteriologia quanto para a genética, bem como para todos e todas as áreas científicas envolvidas e que viessem a serem incluídas nesses casos.

    Resposta
  • Texto longo demais apenas para informar que um furúnculo na axila teria causado uma estranha septicemia. É pouco para quem quer obter mais (e novas) informações sobre o assunto. Até a publicação de uma imagem com um boneco induz o leitor a achar que se trata do próprio ET. Por essas e por outras é que sou extremamente cético em relação a fenômenos ufológicos. Sou discípulo de São Tomé: só acredito vendo, meus caros.

    Resposta

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