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Caso Lago Falcon: o incidente óvni mais incrível já registrado no Canadá

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Stan Michalak ainda consegue lembrar vivamente de quando seu pai voltou para casa ferido depois que teve contato com um óvni na floresta do Lago Falcon, em Manitoba, em um fim de semana de maio de 1967.

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Foi algo que colocou sua vida familiar em convulsão e continua sendo um dos encontros óvni mais conhecidos do mundo.

“Eu me lembro de tê-lo visto na cama. Ele não parecia nada bem. Ele parecia pálido, abatido”, conta Stan, que tinha nove anos na época em que seu pai vivenciou o que ficou conhecido como o incidente do Lago Falcon.

“Quando entrei no quarto, havia um fedor enorme, como um aroma horrível de enxofre e motor queimado. Estava em tudo a sua volta, e estava saindo de seus poros. Era ruim demais”, continua.

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O que aconteceu no Lago Falcon

Stan é co-autor do livro When They Appeared  with Winnipeg (Quando eles apareceram em Winnipeg ) em tradução livre e ainda sem data de lançamento no Brasil, escrito pelo pesquisador de óvnis Chris Rutkowski.

“Eu estava com muito medo. Meu pai havia se ferido e eu não tinha noção do que tinha acontecido”, disse Stan à CBC News ao relembrar aquele sábado de 1967.

Alguns dias depois, entretanto, não apenas ele soube o que aconteceu, mas o mundo todo.

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A história sobre seu pai ser queimado por um óvni foi publicada no jornal Winnipeg Tribune “e foi como jogar confete no ventilador”, disse Stan.

Incidente do Lago Falcon

Stefan Michalak era um mecânico industrial de profissão e um geólogo amador que gostava de se aventurar na floresta ao redor do Lago Falcon – cerca de 150 quilômetros a leste de Winnipeg – para prospectar quartzo e prata.

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Ele havia feito alguns progressos no ano anterior e partiu em um fim de semana de maio de 1967 para explorar um pouco mais.

Em 20 de maio de 1967 Stefan estava perto de um veio de quartzo quando foi surpreendido por um bando de gansos que se assustou com o barulho de buzinas.

Ele olhou para cima e viu dois objetos em forma de charuto com um brilho avermelhado pairando a cerca de 45 metros de distância.

Um desceu, pousando em uma seção plana de rochas e assumindo a forma de um disco. O outro permaneceu no ar por alguns minutos antes de voar.

Lago Falcon: um óvni pousou aqui

Acreditando ser uma nave experimental militar secreta dos Estados Unidos, Stefan escondeu-se e na meia hora seguinte ficou planejando o que fazer.

Então ele decidiu se aproximar e, ao fazê-lo, sentiu o ar quente e um cheiro de enxofre no ar, além de ouvir um zumbido de motores e um fino assobio.

Ele também notou uma porta aberta na lateral com luzes brilhantes dentro, e ouviu vozes abafadas pelos sons da nave.

Stefan disse que gritou oferecendo ajuda mecânica se eles precisassem. As vozes silenciaram e ninguém respondeu. Então Stefan tentou em seu polonês nativo, depois em russo e finalmente em alemão.

Apenas o zumbido e o silvo da nave responderam.

Ele afirma que se aproximou e notou o metal liso da nave, sem costuras. E, para olhar pela porta brilhante, colocou os óculos de proteção que usava para proteger os olhos enquanto lascava pedras durante a prospecção.

Lá dentro, Stefan disse que viu feixes de luz e painéis piscantes de várias cores, mas não conseguiu ver ninguém ou qualquer coisa viva. Quando ele se afastou, três painéis deslizaram pela abertura da porta e a selaram.

Ele então estendeu a mão para tocar a embarcação, que segundo ele derreteu as pontas dos dedos da luva que estava usando.

A nave começou a girar no sentido anti-horário e Stefan disse que notou um painel que continha uma espécie de grade. Pouco depois, ele foi atingido no peito por uma rajada de ar ou gás que o empurrou para trás e deixou sua camisa e boné em chamas.

Ele arrancou as roupas que queimavam enquanto a nave decolava e voava para longe.

Queimaduras no peito e barriga de Stefan

Desorientado e com náuseas, Stefan tropeçou pela floresta e vomitou. Com muita dificuldade conseguiu voltar para seu quarto de hotel em Falcon Lake e, em seguida, pegou um ônibus de volta para Winnipeg.

Por conta das queimaduras no peito e na barriga ele foi levado a um hospital. Mais tarde as queimaduras se transformaram em feridas elevadas em um padrão de grade.

Por semanas depois disso ele teve de diarreia, dores de cabeça, desmaios e perda de peso.

Assim que a história foi divulgada a Royal Canadian Mounted Police (RCMP), a força aérea canadense, a imprensa, várias agências governamentais e hordas de curiosos invadiram a pequena casa dos Michalak em Winnipeg.

Incidente do Lago Falcon

É a isso que Stan Michalak se refere no título do livro: aqueles intermináveis ​​visitantes e telefonemas, a mídia e as pessoas acampando no gramado, as pessoas que o seguiriam na escola enchendo-o de perguntas.

“Isso simplesmente mudou nossas vidas”, disse ele. “Demorou vários anos até que o assunto finalmente morresse”, explica.

“Depois disso, e até o dia em que morreu, em 1999, Stefan acreditou que nunca deveria ter dito nada”, continua Stan.

“Mas, na época, ele sentiu que era um dever. Ele queria que os outros, se vissem a mesma coisa, evitassem e não se machucassem”, detalhou o jovem.

Diretrizes morais

Stan conta que antes de Stefan se mudar com a família para o Canadá ele era um policial militar na Polônia. Ali ele vivia sob um conjunto de diretrizes morais que dizia que se algo acontecesse deveria ser relatado.

Além das constantes investigações das autoridades, a família suportou condenações e críticas do público, a sanidade de Stefan foi questionada e Stan foi intimidado na escola.

“Embora desejasse não ter dito nada, Stefan também nunca se afastou da história. Ele também nunca afirmou ter visto alienígenas e ainda o considerava uma nave militar secreta”, afirma Stan.

“Se você perguntasse o que ele viu, ele poderia descrever em detalhes íntimos, mas nunca diria: ‘Oh, definitivamente eram extraterrestres’, porque não havia nenhuma evidência para provar isso”, disse Stan.

“Você poderia perguntar: ‘O que você acha que ele viu?’”

Stan afirma que até sua morte, a história de Stefan nunca mudou uma vírgula.

O que Stefan pensa?

“Não tenho a mente tão fechada a ponto de não pensar na possibilidade de que seja de outro mundo. Não posso descartar isso. Mas sem evidências específicas para me mostrar o que é, eu não sei”, diz.

“O que posso dizer é que sou um fanático por aviação, um grande aficionado, e estou muito familiarizado com o avanço da tecnologia de aviação nos últimos 50 anos. E não havia nada nem perto disso em andamento naquela vez”.

O caso foi investigado intensamente por vários níveis de governo e a conclusão oficial, mesmo da Força Aérea dos Estados Unidos, foi que o caso não tinha explicação, observou o investigador de óvnis Chris Rutkowski

“O incidente do Lago Falcon é possivelmente o caso óvni mais bem documentado do Canadá”, disse ele.

“É até melhor do que Roswell porque os Estados Unidos ainda não reconhecem que algo fora do comum aconteceu em Roswell”, continua.

“Se papai inventou isso – lembre-se de que estamos falando de um operário mecânico industrial – se ele inventou, então ele era um gênio”, destaca Stan.

Um sujeito pragmático

Os itens foram posteriormente recuperados do local do contato, incluindo a luva e a camisa de Stefan e algumas ferramentas que foram submetidas a uma extensa análise em um laboratório criminal da RCMP.

Ninguém conseguiu determinar o que causou as queimaduras.

No local de pouso havia um círculo de cerca de 4,5 metros de diâmetro sem musgo e vegetação crescendo em outras áreas do mesmo afloramento rochoso. Amostras de solo, junto com amostras de roupas, foram testadas e consideradas altamente radioativas.

Da mesma forma, pedaços de metal que derreteram nas rachaduras das rochas foram arrancados cerca de um ano após o incidente.

Muitos dos itens já se perderam há muito tempo, pois foram levados por autoridades e agências. No entanto, Rutkowski e Stan ainda têm uma das peças de metal que permanece radioativa.

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Segundo Rutkowski, ainda doente em 1968, com recorrências de queimaduras aparecendo em seu peito e sofrendo de desmaios, Stefan foi levado para uma clínica em Rochester, Minnesota.

“Os médicos fizeram uma investigação minuciosa e até o enviaram a um psiquiatra que informou em relatório que Stefan era um sujeito muito pragmático, muito “pé no chão”, e que não inventa histórias”, finaliza.

FONTE

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