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Agência de Inteligência dos EUA esteve no Brasil para investigar óvnis

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Investigadores da agência de inteligência dos EUA estiveram no Brasil em 2009 em busca de informações e provas de como funciona o sistema de propulsão de óvnis. A informação é dos sites The Debrief e Unidentified Aerial Phenomena.

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De acordo com os sites, agentes da Bigelow Aerospace Advanced Space Studies (BAASS), uma empresa ligada à Agência de Inteligência de Defesa dos Estados Unidos (DIA), se encontraram com ufólogos em São Paulo e no Ceará, em 2009. Além do Brasil, as investigações da BAASS aconteceram também no Canadá, Reino Unido e, claro, nos Estados Unidos.

Inteligência dos EUA investigou óvnis no Brasil

Ainda de acordo com o Debrief, o programa de investigação, que era secreto, recebeu US $ 22 milhões de financiamento da DIA por meio do senador Harry Reid, então o líder da maioria no senado americano.

Ao site o Pentágono chegou a afirmar que o objetivo da investigação da BAASS “era explorar aplicações de tecnologia de ponta em potencial empregadas em futuros sistemas de armas aeroespaciais”.

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Já o senador Harry Reid, reconhecido entusiasta do fenômeno óvni, disse ao site que seria melhor não utilizar os termos discos voadores ou Objetos Voadores Não Identificados porque isso iria chamar muita atenção do público.

Óvnis no Rancho Skinwalker

Antes de virem ao Brasil os homens do BAAS estiveram em locais como o Rancho Skinwalker, em Utah, e no Monte Shasta, na Califórnia, famosos mundialmente como sendo centros de atividades paranormais e origem alienígena.

Ryan Skinner, que dirige um site popular dedicado a rancho, disse ao The Debrief que Robert Bigelow, dono do BAASS, estava em busca de “maneiras de avançar significativamente as aspirações de sua empresa aeroespacial, descobrindo um novo meio de propulsão”.

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“Minha impressão é que ele acreditava que a chave para desbloquear essa vantagem corporativa era investir em uma equipe de cientistas para estudar a propulsão exótica demonstrada pelos óvnis, comumente testemunhados nesse locais”, disse Skinner.

Inteligência dos EUA no Brasil

Sob condição de anonimato, um ex-funcionário da BAASS falou com o Debrief sobre a viagem dos investigadores ao Brasil.

O primeiro encontro dos investigadores americanos do BAASS com ufólogos brasileiros aconteceu em maio de 2009 na cidade de São Paulo.

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Por parte da BAASS estavam Douglas Kurth e James A. Johnson. O primeiro seria piloto aposentado do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA F-18 e o outro um ex-funcionário da Mutual UFO Network (Mufon). Eles se encontraram com Edison Boaventura Jr., da revista Óvni Pesquisa, e com o pesquisador Josef Prado num hotel na Zona Sul de São Paulo.

Outros dois pesquisadores, Milton Dino Frank Jr. e Mário César Mancinelli também se encontraram com os dois americanos na mesma noite.

Tecnologia associada a óvnis

Segundo o Debrief, os americanos queriam obter mais informações sobre o fenômeno óvni no Brasil, criar uma possível cooperação com organizações de pesquisa, mas também tentar descobrir qualquer tecnologia associada aos óvnis que pudesse interessar ao BAASS.

“Eles estavam interessados ​​em casos de óvnis, metamateriais e fragmentos de óvnis. No Brasil tivemos vários casos de acidentes com fragmentos”, disse Boaventura.

Josef Prado, que estava na reunião, lembra que os investigadores também buscavam evidências fotográficas ou imagens que pudessem dar pistas sobre o sistema de propulsão dos óvnis.

Halos ao redor dos óvnis

“Eles explicaram que se na foto ou filmagem eles pudessem observar halos de uma cor específica, poderiam então especular sobre a possibilidade de campos ionizados, eletromagnetismo, etc ”, detalhou Prado.

“Resumidamente, para tentar encontrar informações sobre os sistemas de propulsão, para fazer engenharia reversa sem ter a tecnologia em mãos, eles explorariam as evidências”, continuou.

“O interesse era grande por fotos onde fosse possível ver os halos ao redor dos óvnis ”, emendou.

Tecnologia Extreme

Sobre os pedidos dos americanos, Mário Cesar Mancinelli – que participou da segunda reunião com os agentes da BAASS, teria sido mais realista a respeito da tecnologia que procuravam.

“O que eles queriam conosco? A tecnologia Extreme. Eu disse que não temos. Se tivéssemos teríamos chamado a imprensa e provado de uma vez por todas que os ETs nos visitam, já que ainda não existe uma prova científica disso”, resumiu.

“Então eu disse a eles o que eu costumava dizer para as pessoas mais malucas do antigo Centro de Ufologia Brasileiro (CUB): ‘para fazer isso eles teriam que derrubar um [óvni]’”, avaliou.

Patrocinada pelos EUA

Sobre o fato de a operação estar sendo patrocinada pelo governo dos Estados Unidos, os pesquisadores brasileiros afirmaram que não sabiam.

“A reunião foi em um hotel simples e discreto, e eles reservaram uma sala para nos receber. Foram muito objetivos e não conversaram além do que estavam procurando. Eles nos deram um cartão e disseram que se tivéssemos mais informações ou evidências, poderíamos contatá-los”, explicou Josef Prado.

“Kurth e Johnson não compartilharam muitas informações e não deram muitas indicações sobre seu próximo destino”, prosseguiu.

Uma visita a Sobral

Naquele mesmo mês os investigadores da BAASS estiveram também em Sobral, no Ceará. A equipe dessa vez era composta por Melissa Godoy, Loran Huffman, Lucas Gornichec e Timothy Koonce.

Ali o grupo se encontrou com alguns estudiosos do fenômeno óvni do Centro Sobralense de Pesquisas Ufológicas (CSPU), entre eles o pesquisador Jânder Tôrres.

“Eles vieram aqui e fizeram perguntas sobre os sistemas de propulsão óvni. A única coisa que eles realmente queriam saber era sobre os sistemas de propulsão”, afirma Jânder.

Jânder conta que naqueles dias os casos de avistamentos de óvnis na região do Ceará eram muito abundantes, cerca de 12 ou 13.

“Conversamos e contamos a eles sobre todos aqueles casos, sobre os relatos de avistamentos e depoimentos de testemunhas.  Mas, mais uma vez, eles realmente queriam saber sobre os sistemas de propulsão”, contou.

Fim dos contatos

Após os encontros em São Paulo e no Ceará os pesquisadores brasileiros ainda conversaram algumas vezes com os americanos por e-mail e telefone, mas nunca mais tiveram qualquer contato com o pessoal da agência americana.

Aparentemente o grupo da BAASS que esteve no Brasil foi totalmente desligado da empresa alguns anos depois da visita ao país.

Há informações – entretanto – que antes os agentes do BASS mantiveram também contato com ufólogos de outros países da América do Sul, como Argentina.

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