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Telescópio James Webb consegue primeira imagem única de estrela alvo

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A Agência Espacial dos EUA (NASA) divulgou na última semana a primeira imagem única de um astro obtida com a utilização do telescópio James Webb. A equipe responsável pelo telescópio espacial escolheu a estrela HD 84406 como o alvo do primeiro teste. O astro é semelhante ao sol do nosso sistema e está localizada a cerca de 260 anos-luz do planeta terra.

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Apesar da aparente simplicidade da captura, o registro foi produzido por meio da utilização combinada dos 18 segmentos de espelhos hexagonais e de um complexo processamento de dados provenientes do sistema de infravermelho NIRcam (Near Infrared Camera) do telescópio.

Lee Feinberg, um dos lideres do projeto no Goddard Space Flight Center da NASA, foi claro acerca do primeiro sucesso da empreitada:

“Ainda temos trabalho a fazer, mas estamos cada vez mais satisfeitos com os resultados que estamos vendo.”

O telescópio espacial foi lançado em 25 de dezembro de 2021 e alcançou a sua órbita definitiva na segunda metade do mês de janeiro de 2022. A partir do posicionamento orbital, a equipe passou a ajustar os espelhos e as aplicações que possibilitam a captura dos dados. A NASA divulgou que o telescópio já rendeu 54 gigabytes de dados e que a equipe de técnicos e de cientistas trabalham para ajustar as aplicações que processaram os dados e fará com que todos os segmentos de espelhos trabalhem conjuntamente.

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O telescópio James Webb deverá passar por sete etapas, com previsão de término na metade do ano de 2022, até que os técnicos consigam operá-lo de forma definitiva. Atualmente, os técnicos começaram a quarta etapa, nomeada de “Coarse Phasing”, direcionada aos ajustes de posicionamento dos segmentos de espelhos que compõem o telescópio.

A equipe responsável pelo James Webb não esconde que, além da observação de objetos distantes e de luz tênue, como planetas em sistemas estelares distantes, um dos principais avanços na utilização do novo telescópio seria o estudo e o monitoramento de objetos celestiais que cruzam o sistema solar terrestre.

Corpos como o 1l/’Oumuamua, que cruzou o sistema solar em 2017 e o 2l/Borisov, em 2018, são exemplos de objetos que despertaram grande interesse na comunidade científica e que poderiam ter sido observados com grandes detalhes caso o telescópio James Webb já estivesse em órbita.

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Os cientistas da Nasa acreditam que as possibilidades na utilização do novo equipamento poderiam ter gerado dados definitivos acerca de tais objetos celestes, que causaram grande excitação na comunidade de observadores espaciais.

A equipe de técnicos segue trabalhando para conseguir operar de forma definitiva o telescópio. É possível acompanhar o andamento das operações no site da missão, neste link da NASA.

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Queiroz Fortaleza

O autor é leitor de causos inexplicáveis e colaborador do Portal Vigília

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