Pentágono terá nova força-tarefa para investigar avistamentos de óvnis
O Pentágono está formando uma nova força-tarefa para investigar os óvnis que foram observados por aeronaves militares dos EUA. A informação teria sido obtida pela CNN e confirmada junto a dois oficiais da defesa.
O subsecretário de Defesa David Norquist ajudará a supervisionar a força-tarefa, que deve ser oficialmente revelada nos próximos dias, de acordo com as autoridades. Os esforços anteriores para investigar o que o Pentágono chama de fenômenos aéreos não identificados foram liderados pela Marinha dos EUA, já que muitos dos encontros documentados envolveram suas aeronaves.
O Departamento de Defesa não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Membros do Congresso e funcionários do Pentágono há muito expressam preocupação com o aparecimento de aeronaves não identificadas que sobrevoaram bases militares dos EUA, colocando em risco os jatos militares. Não há consenso sobre sua origem, com alguns acreditando que podem ser drones potencialmente operados por adversários terrestres que buscam reunir inteligência, em vez de extraterrestres.
O Comitê de Inteligência do Senado votou em junho para que o Pentágono e a comunidade de inteligência fornecessem uma análise pública dos encontros, após o lançamento oficial do Pentágono de três vídeos curtos mostrando aeronaves americanas enfrentando esses fenômenos.
“Temos coisas sobrevoando nossas bases militares e locais onde estamos realizando exercícios militares, e não sabemos o que é e não é nosso, então é uma pergunta legítima de se fazer”, disse o presidente do comitê, o Senador republicano Marco Rubio, a uma estação de notícias local de Miami, WFOR-TV, em julho.
Por tudo que já foi divulgado até aqui, não está claro exatamente o que fará esta “nova” força-tarefa, uma vez que o Comitê de Inteligência do Senado já deixou evidente que uma espécie de “Arquivo X” dos EUA, o programa de investigação de óvnis (ou UAPs, sigla em inglês para fenômenos aéreos não identificados), nunca deixou de atuar.
Com informações da CNN