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A primeira foto de óvnis à luz do dia amplamente investigada

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A foto que inspira essa matéria é considerada, até prova em contrário, o primeiro registro de óvnis à luz do dia. Ela atualmente é exibida como parte do acervo da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos e está disponível para download em alta resolução neste link.

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Muitos pesquisadores e apaixonados pelo fenômeno óvni já viram essa imagem em livros, ou ilustrando genericamente matérias de jornais e revistas e até mesmo na forma de posters. Originalmente em preto e branco, ela chegou a ser apresentada colorizada para ganhar provavelmente um tom mais atual ou ainda mais insólito.

Mas pouca gente sabe que esta imagem é considerada um dos primeiros registros de objetos voadores não identificados (óvnis) em plena luz do dia. Sim, óvnis, no plural: são aparentemente quatro objetos registrados.

Os objetos se apresentam como bolas de luz achatadas, ou elípticas, sem bordas definidas. Parecem sobrevoar a região numa formação em forma de V.

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O registro chegou a ser analisado e dado como inconclusivo pela organização civil Comitê Nacional de Investigações sobre Fenômenos Aéreos (NICAP, de National Investigations Committee On Aerial Phenomena, em inglês).

O fotógrafo oficial da Guarda Costeira em Salem, Shell Alpert (Imagem: Uforia - http://www.saturdaynightuforia.com/html/articles/articlehtml/thephotographerstale.html)
O fotógrafo oficial da Guarda Costeira em Salem, Shell Alpert (Imagem: Saturday Night Uforia)

Óvnis à luz do dia em Salem

A foto impressionante foi obtida por Shell R. Alpert, à época com 21 anos, fotógrafo oficial da estação aérea da Guarda Costeira em Salem, no estado norte-americano de Massachusetts. Ele não estava sozinho quando obteve as fotos. Com ele estava também o especialista médico da unidade, Thomas E. Flaherty, de 24 anos. Os dois foram entrevistados por um investigador do Projeto Blue Book na ocasião.

Alpert conseguiu a foto através do vidro da janela do laboratório fotográfico da estação aérea. O registro foi obtido aproximadamente às 9h30 da manhã do dia 16 de julho de 1952.

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O fotógrafo contou ao investigador do Blue Book que estava sentado no laboratório arquivando negativos de costas para a janela, quando virou-se ligeiramente na direção dela e notou um clarão do lado de fora.

“Eu observei o céu e vi o que pareciam ser várias luzes brilhantes ligeiramente a estibordo das chaminés da usina”, relatou Alpert.

O fotógrafo disse que não conseguiu ver detalhes como tamanho, altitude, velocidade ou tampouco notar algum som proveniente dos objetos. Apenas que “eram muito brilhantes”.

Um relato intenso, mas com poucos dados do provável sobrevoo

Era uma época de intensa atividade ufológica e o assunto, depois do episódio de Kenneth Arnold cinco anos antes, em junho de 1947, e o assunto discos voadores revisitava regularmente as manchetes dos jornais. Isso talvez explicasse a euforia que Alpert parece imprimir ao próprio relato que fez ao agente do projeto Blue Book (Livro Azul):

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“Elas [as luzes] pareciam vacilar, mas não tenho certeza disso. Observei essas luzes por possivelmente 5 ou 6 segundos e depois virei para uma câmera Busch Pressman 4/5 (lente Raptar 135 MM F4.7 com obturador Rapax, carregada com filme cortado 4/5 Super XX). Eu estava com essa câmera na mesa para limpar a lente e não tinha certeza se havia filme nela. Eu ajustei a escala de foco aproximadamente para o infinito, puxei o slide e me preparei para tirar a foto quando percebi que as luzes estavam consideravelmente reduzidas”, descreveu o fotógrafo.

Ele então presumiu que o que tinha visto era apenas algum tipo de reflexo, mas mesmo assim correu para fora do laboratório até a enfermaria ao lado e pediu ao colega Thomas Flaherty que voltasse com ele à janela para testemunhar também.

“Assim que entrei no laboratório, notei que as luzes estavam novamente acesas e sem dizer nada a Flaherty mergulhei para a câmera e apertei o obturador. Depois disse a ele para olhar para fora. Foi quando ele e eu vimos um flash momentâneo e não podíamos mais ver quaisquer luzes”, contou.

Para sua sorte, de fato a câmera tinha filme. Depois de revelar os negativos, Alpert rapidamente os apresentou ao imediato da estação (em inglês, executive officer – XO).

Mesmo em plena luz do dia, suspeita de reflexos formando os óvnis

Em suas declarações ao Blue Book, o fotógrafo foi bastante cauteloso. Ele ponderou que aquele foi um dia extremamente quente e que talvez algum tipo de reflexo no solo também poderia ser uma explicação para as luzes, embora ele, a partir de sua experiência como fotógrafo, considerasse essa “uma explicação improvável”.

Além disso, ele ressaltou que tanto a lente da câmera como o vidro da janela estavam sujos, podendo colaborar com um reflexo.

“Não posso dizer com toda a honestidade que vi objetos ou aeronaves, apenas alguns tipos de luzes”, disse.

Thomas Flaherty também deu seu testemunho mas, por já ter chegado tardiamente, não ajudou muito a consolidar a teoria do avistamento insólito.

“Olhando pela janela para o Noroeste, parecia haver o que se pensava ser um clarão rápido. Na verdade, eu não poderia dizer que era alguma coisa. Podem ter sido reflexos de carros que passam, ou do oceano”, disse Flaherty.

Para o Projeto Blue Book, autenticidade discutível

Todas as vezes que essa incrível imagem é apresentada, junto à sua fantástica história, raramente vem à tona outro dado importante: uma análise do Laboratório de Reconhecimento Fotográfico da Força Aérea dos EUA (USAF) conclui que “que a autenticidade da fotografia, tirada pelo fotógrafo da Guarda Costeira, é suscetível a sérias dúvidas”.

O relatório aponta como principal problema a falta de reflexos perceptíveis dos supostos objetos nos carros altamente polidos estacionados do lado de fora.

A conclusão foi que as fotos registraram “reflexos de luz de uma fonte interna (provavelmente as luzes do teto) na janela por onde a foto foi tirada”. Apesar disso, “não há indicação de qualquer tentativa de perpetrar uma farsa”, avaliou o relatório do Blue Book. Por fim, a iniciativa oficial de pesquisa do governo dos EUA fechou o caso como inconclusivo.

E você, o que acha? As suspeitas oficiais convencem? Diga nos comentários abaixo, ou no nosso Fórum, a sua opinião sobre essa foto histórica!

Com informações de Saturday Night Uforia, Slate, Biblioteca do Congresso dos EUA e  do livro “The UFO Evidence“, de Richard H. Hall, 1964.

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