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Voo MH370: sumiço de avião teve teletransporte e alienígenas, diz teoria

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O desaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines em 2014 continua sendo um dos maiores mistérios da aviação de todos os tempos. Sem respostas definitivas sobre o que aconteceu com o avião, teorias da conspiração proliferaram. Uma dessas teorias afirma que o MH370 foi deliberadamente desviado para Diego Garcia, uma base militar remota dos EUA no Oceano Índico, com o uso de tecnologia de teletransporte desenvolvida através da engenharia reversa de naves alienígenas.

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A tese, recente, ficou mais forte alimentada por vídeos postados pelo usuário Ashton Forbes no X (antigo Twitter), e tornou-se viral depois que o polêmico empresário da internet Kim Dotcom (criador do Mega) a referendou na sua conta na rede social.

Os vídeos em questão mostram o que parece ser um avião de tamanho semelhante ao do MH370, sendo seguido por três luzes não identificadas pouco antes de desaparecer repentinamente do céu. As luzes circundam a aeronave durante algum tempo e, segundo o autor da teoria, que tem feito bastante barulho no Twitter tentado sensibilizar políticos e ufólogos, as luzes em volta do MH370 seriam parte de uma tecnologia terrestre de teletransporte criada a partir de conhecimento obtido estudando naves alienígenas.

Uma das razões para o uso da tecnologia de teletransporte seria a de que o avião, de fato, iria acidentar-se, mas o governo dos Estados Unidos estaria bastante preocupado em garantir que não fossem perdidas as vidas de cientistas abordo.

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Em um post recente, Dotcom mencionou os vídeos como evidências de que o MH370 foi teletransportado para Diego Garcia, aparentemente concordando que essa tecnologia secreta estaria sendo desenvolvida pelos EUA. E isso foi o suficiente para ampliar a polêmica em torno do vídeo.

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No entanto, vários especialistas rapidamente desmascararam as imagens como falsas. Eles apontaram uma série de inconsistências e impossibilidades, levando à conclusão de que eles não passam de fraudes.

Um dos problemas mais gritantes das imagens é a qualidade. As filmagens são de baixa resolução e granuladas, o que dificulta a distinção de qualquer detalhe. Além disso, os vídeos parecem ter sido editados a partir de várias fontes, levantando suspeitas de que não são gravações autênticas.

Outro grande problema dos vídeos é a falta de qualquer evidência credível para apoiar suas alegações. Forbes não forneceu nenhuma prova concreta para apoiar suas afirmações, e nenhuma outra fonte corroborou sua história.

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O assunto chegou a gerar polêmica no Julian Dorey Podcast. O apresentador que dá nome ao programa recebeu Asthon Forbes para dois episódios em que falaram sobre os vídeos de Forbes. O apresentador revelou ter conversado com colegas da Ufologia, entre eles o cienasta James Fox, além de uma equipe de especialistas em efeitos especiais — os mesmos criadores do canal Corridor Crew, especializado em analisar vídeos de supostos fenômenos insólitas). E, segundo Dorey, todos foram unânimes em atribuir as supostas provas de Forbes a criações de efeitos especiais, a despeito do autor alegar que datam de 2014, quando seria impossível falsificar tais registros.

Dorey chegou a gravar um vídeo distribuído em suas redes sociais desculpando-se com seus seguidores por ter convidado Asthon Forbes. O podcaster pediu desculpas “pelo convidado que espalhou informações falsas sobre o voo MH370”.

Ilações ufológicas sobre tecnologia de teletransporte do voo MH370

Os vídeos também são inconsistentes com a nossa compreensão atual da física. Teletransporte é uma tecnologia hipotética que ainda não foi demonstrada e não há evidências científicas que sugiram que seja possível teletransportar um avião inteiro. A alegação de Forbes no sentido de validar uma suposta engenharia reversa também parece artificialmente fabricada para dar alguma conotação ufológica ao ocorrido, sem qualquer outro lastro de evidências.

A ressurgência de teorias da conspiração assim dificultam ainda mais a apuração do mistério do MH370. As famílias das vítimas merecem um encerramento, e a disseminação de informações falsas só prolonga sua dor. Para alguns, a ação de Forbes atrapalha também a pesquisa UAP séria.

É importante lembrar que, até que haja evidências concretas para apoiar uma determinada teoria, ela deve ser tratada com ceticismo. Teorias da conspiração muitas vezes prosperam na especulação e na conjectura, e podem ter um impacto negativo na busca pela verdade.

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