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Pesquisadores teorizam sobre como a água se acumulou no solo da Lua

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O potencial de exploração do satélite natural da Terra, a Lua, vem ganhando impulso com novas e reveladoras descobertas sobre a grande quantidade de água presente no solo lunar.

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Um trio de pesquisadores publicou, em maio de 2022, uma pesquisa que apresenta uma teoria sobre como surgiu água na Lua e como a substância química se acumulou em abundância no solo. A deposição se deu principalmente nos polos, mas também há a moléculas que se cristalizaram em outras áreas de sedimentos rochosos. Segundo as estimativas apresentadas, a água acumulada no satélite natural é comparável à presente nos maiores lagos terráqueos.

A equipe é formada por Andrew X. Wilcoski, Paul O. Hayne e Margaret E. Landis. Eles são pesquisadores lotados no laboratório e no departamento de Física Atmosférica e Espacial da Universidade de Colorado, em Boulder.

A existência de água na Lua já foi comprovada pela Nasa em agosto de 2018. A agência norte-americana demonstrou a presença e a localização da substância por meio de um experimento a bordo de um Boeing 747. A aeronave usou equipamentos que captam o espectro infravermelho e observaram o satélite natural acima da linha das nuvens.

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Na ocasião, a equipe da NASA captou espectros de onda que são emitidos de forma inequívoca pela substância química. Segundo o relatório publicado, a água se acumularia nos polos da Lua, principalmente no lado escuro do satélite.

China confirma água em pontos da superfície

Mas em janeiro de 2022, o governo chinês anunciou ter amostras da água lunar fora da região dos polos, em quantidade bem maior que a esperada. A missão Chang’e-5 utilizou uma sonda para colher amostras do solo do satélite e enviá-las até a Terra. O material, após passar por uma complexa viagem espacial, aterrissou no deserto da Mongólia. Os pesquisadores chineses anunciaram que a análise das amostras comprovou a existência de água na Lua.

O trio de cientistas do Colorado formulou a teoria de que a água lunar foi expelida em forma de vapor e lava por vulcões durante grandes erupções que mudaram a geografia e a atmosfera do satélite. Os pesquisadores afirmam que, mesmo que a Lua praticamente não tenha atmosfera na atualidade, os grandes eventos vulcânicos formavam uma atmosfera densa o bastante para impedir que o vapor escapasse para o espaço.

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“Nosso trabalho sugere que o período vulcanicamente ativo do início da Lua teria sido pontuado por atmosferas colisais de curta duração que permitiram o sequestro eficiente de grandes quantidades (8,2 × 1015 kg) de gelo de água nos polos e a disponibilidade diurna temporária de água gelo e vapor em todas as latitudes”, diz o estudo.

No modelo apresentado, os vapores ficaram retidos na atmosfera lunar e liquefizeram-se no solo para, em seguida, formarem uma camada de gelo nas camadas superficiais da crosta. Conforme a teoria apresentada, a geografia de alguns locais lunares funciona como uma armadilha que captura o líquido. O trio pondera que apesar do gelo ter se acumulado ao longo de bilhões de anos, existiam diversos mecanismos que reduziam o seu acúmulo, como a perda para a atmosfera por evaporação, crepitação e reações químicas. Mesmo assim, esses processos não conseguiriam extinguir as reservas existentes.

Apoio para a exploração espacial

A água é crítica no surgimento da vida segundo as atuais teorias sobre o assunto. Muito além de compor o corpo dos seres vivos e de ter diversas funções fisiológicas e químicas, ela é o meio no qual as primeiras e mais simples formas de vida teriam surgido. Portanto, todas as buscas por planetas que suportariam vida extraterrestre partem do pressuposto que deve existir água na superfície do mundo estudado. Contudo, o modelo apresentado pelo trio de pesquisadores aponta que a água pode surgir e se acumular de formas diferentes, abrindo um novo leque de possibilidades de busca por vida extraterrestre.

Outros especialistas teorizam que a água lunar poderá ser utilizada em futuros empreendimentos. No atual modelo de transporte de carga espacial, cada quilo tem grande custo. E a necessidade de água para a realização de diversos projetos era uma das maiores dificuldades encontradas. Contudo, a existência de água em abundância na Lua pode possibilitar a construção de bases lunares ocupadas por humanos, por meio de simples processos de extração do solo.

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Queiroz Fortaleza

O autor é leitor de causos inexplicáveis e colaborador do Portal Vigília

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