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“Marte, aqui vamos nós!”, diz Elon Musk após explosão da Starship SN8

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A explosão do protótipo SN8 da nave Starship, da SpaceX, na última quarta-feira (9 de dezembro), ressoou a Internet como um sucesso literalmente estrondoso. E apesar dos pessimistas de plantão, de fato o foi, a ponto de o CEO da empresa, o bilionário Elon Musk, comemorar reforçando sua intenção de colonizar outro planeta em breve.

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“Marte, aqui vamos nós!”, tuitou Musk logo após o quase-pouso.

Em bem menos que os 140 caracteres tradicionais do Twitter, Musk resumiu o feito épico: de fato o voo colocou a humanidade mais perto de Marte. E da Lua. E não apenas isso, mas a SpaceX ficou também ainda mais perto de explorar o enorme mercado de viagens intercontinentais de passageiros. Exatamente: a empresa tem planos de operar serviços de voos suborbitais regulares que chegam a qualquer destino no planeta em questão de minutos.

O teste da SN8 já havia sido adiado no dia anterior. Mas a velocidade de desenvolvimento e de testes da SpaceX é outra característica incrível. Provavelmente seria algo impensável numa estrutura governamental, como a NASA.

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A empresa de foguetes de Elon Musk manteve o teste do protótipo Starship SN8 para o dia seguinte. E, como se não bastasse, dois dias depois já estava pronta para enviar um novo pacote ao espaço, na missão SXM-7, do seu já bastante bem sucedido foguete Falcon 9. O lançamento acabou ficando para este domingo, 13 de dezembro, em razão de “verificações adicionais do sistema terrestre”, segundo comunicado oficial.

Como a explosão da SN8 pode ter sido um sucesso?

Se você perguntasse a qualquer um dos entusiastas da exploração espacial, analistas e youtubers especializados em tecnologia de foguetes antes do lançamento, todos estavam receosos de uma falha catastrófica. Suspeitava-se que poderia ocorrer no apogeu da Starship SN8, ou seja, no seu ponto máximo de subida, de 12,5km, ou logo depois, por conta da dificuldade da manobra de transição da posição vertical para a horizontal.

Havia dúvidas também sobre a capacidade de ignição dos motores no pouso. É consenso entre os engenheiros de tecnologia espacial que uma das grandes dificuldades do pouso vertical proposto pela SpaceX é extrair combustível (ou propelente) dos tanques de retorno na quantidade e na velocidade necessárias. É por isso, aliás, que a Starship utiliza tanques menores exclusivos para a manobra do pouso.

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Mesmo com todas as dificuldades, o apogeu, a transição, a queda “aerodinamicamente controlada” (de barriga, com uso de aletas controláveis), a rotação para a posição vertical e a seguir o acionamento dos motores Raptor aconteceu na ordem prevista. Por isso a missão foi considerada um sucesso pela SpaceX. “SN8 foi ótimo! Chegar até o apogeu já teria sido ótimo. Então, controlar todo o caminho para colocar a cratera no lugar certo, foi épico!”, comemorou o CEO da empresa no Twitter.

O que deu errado no pouso e próximos passos

Aparentemente, a extração de combustível dos grandes tanques da espaçonave ainda é problemática na chegada, mesmo usando os tanques menores exclusivos para o pouso. Elon Musk esclareceu a questão respondendo aos seguidores que a pressão do tanque coletor de combustível estava baixa durante a queima de pouso, insuficiente para desacelerar a espaçonave. Isso de fato fez com que a velocidade para o toque em terra ainda fosse muito alta, desencadeando a colisão explosiva. “Mas obtivemos todos os dados de que precisávamos”, garantiu Musk.

Enquanto isso, a linha de montagem de Spaceships da empresa de Musk não para. Havia planos para colocar o próximo protótipo, a SN9, na plataforma de Boca Chica, no Texas, onde estão sendo conduzidos os testes, no dia 14 de dezembro. Mas um acidente ocorrido na sexta, 11, pode atrapalhar esses planos.

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O veículo sofreu um leve tombamento dentro da baia que o abriga, há pouco menos de 5 quilômetros da plataforma de lançamento. Não foi uma queda de fato – ele se inclinou e se escorou na porta da baia – e as imagens obtidas do local indicam poucos danos, mas a SpaceX ainda não comentou sobre isso afetará o cronograma.

Se não houver grandes alterações de planos, um novo voo de alta altitude pode ser tentado ainda em janeiro do próximo ano. E tudo indica que os lançamentos das espaçonaves reluzentes da SpaceX devem virar rotina em Boca Chica, pois os protótipos SN10 e SN11 já estão em fase avançada de produção.

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