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“É 100% certo de que seremos atingidos”, diz cientista sobre asteroide gigante

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Depois que o asteroide gigante 2006 QQ23, maior que a Torre Eiffel, passou “raspando” pela Terra no último sábado, 10, a cientista Danica Remy veio a público dizer que a chance de um corpo celeste nos atingir é de 100%.

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Além de cientista, Remy é também presidente da B612 Foundation  – Organização Não-Governamental (ONG) – que trabalha para proteger a Terra contra esse tipo de ameaça.

Segundo ela, “é 100% certo de que nós seremos atingidos, mas não há certeza de quando isso vai acontecer”.

Asteroide gigante

Para que o planeta Terra seja totalmente destruído é necessário que o asteroide tenha mais ou menos 12 km de diâmetro.

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O 2006 QQ23 – que passou raspando pela Terra na última semana – tem a capacidade de repetir o que aconteceu há 65 milhões de anos, quando os dinossauros foram extintos.

Entretanto, dessa vez, a rocha esteve há pelo menos 4,6 milhões de quilômetros de distância de nós.

Viajante lento

De acordo com a Agência Espacial Norte Americana (NASA) o 2006 QQ23 possui cerca de 381 metros de altura, orbita no nosso Sistema Solar desde 1901 e “viaja” a uma velocidade relativamente baixa: 10.400 milhas por hora.

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Em janeiro de 2017 o pedregulho já havia passado perto do nosso planeta.

Asteroide gigante

Mini-asteroides

Danica Remy afirma, entretanto, que apesar dos grandes causarem danos catastróficos os “mini-asteroides” podem ser avassaladores.

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Simulações da NASA mostraram que o impacto de um corpo celeste menor, com aproximadamente 60 metros, sobre uma cidade como Nova York poderia destruir completamente a ilha de Manhattan e matar ao menos 1,3 milhão de pessoas.

A cientista Danica Remy lembra que mesmo sendo em nível regional, uma devastação desse tipo terminaria em prejuízos globais relacionados a transporte, rede e clima. “É preciso estudar a trajetória desses asteroides”, sugere.

Nada de pânico

De acordo com a NASA, não há motivo para pânico porque ao menos 95% dos corpos celestes com mais de 1 km de diâmetro já foram catalogados e estão sendo monitorados. O problema é que isso não é exatamente simples de ser feito.

A agência lembra que diariamente caem sobre a Terra cerca de 100 toneladas de material vindos do espaço e que “apenas” a cada 10 mil anos, em média, existe possibilidade de que asteroides com mais de 100 metros nos atinjam e causem desastres localizados ou ondas capazes de inundar zonas costeiras.

Mil pessoas feridas

No mês de julho um asteroide de mais de 135 metros de diâmetro passou há uma distância de 64 mil km da Terra. Em mais de um século este foi o maior corpo celeste a se aproximar do nosso planeta.

Em 2013 um asteroide de 16 metros entrou na atmosfera da Terra e caiu na cidade russa de Chelyabinsk. As imagens são chocantes.

Apesar de ter se queimado na chegada, a rocha espacial causou uma onda de choque que quebrou janelas e feriu mais de 1.000 pessoas quando se chocou com o solo.

asteroide gigante
O 2006 QQ23 possui cerca de 381 metros de altura

Detecção dificultada

“Nós não estávamos cientes do asteroide de Chelyabinsk”, explicou James Bauer, um astrônomo da Universidade de Maryland afiliado à Rede Internacional de Alerta de Asteroides, que foi estabelecida pelas Nações Unidas após o evento de Chelyabinsk.

“Ele saiu de uma geometria visível e viajou em uma abordagem solar que dificultou a detecção”, explica.

Sistema de proteção

Além da observação, os cientistas esperam criar um sistema ainda mais eficiente de proteção contra asteroides.

Programada para ser lançada em 2021, a missão teste do Redirecionamento de Duplo Asteroide (DART) fará um disparo contra um asteroide binário conhecido como Didymos.

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Didymos passará perto da Terra em 2022 e a ideia é que o disparo altere a trajetória de uma das rochas, no caso, a rocha menor.

“O impacto vai causar uma explosão que dará um impulso extra, mudando sua direção para outro lado”, diz. “O asteroide que vem em nossa direção precisa de apenas um pequeno desvio para que não atinja a Terra”, finaliza.

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