Documento desclassificado da NSA revela como os alienígenas entrarão em contato conosco?
Estatisticamente falando, é bem provável que não estejamos sós no universo. E essa certeza estatística voltou às manchetes essa semana com a notícia de um documento desclassificado da NSA, a Agência de Segurança Nacional dos EUA.
Intitulado “Comunicações com Extraterrestres”, o documento é um artigo de autoria do especialista em criptografia Lambros D. Callimahos. Na realidade, o estudioso discute alternativas matemáticas, geométricas e cosmológicas para supor formas viáveis para se estabelecer algum tipo de comunicação.
No “paper” até então secreto, “apenas para uso oficial” (“for official use only”), o cientista discorre sobre possibilidades criptoanalíticas de investigar a questão, baseado na ampla bibliografia científica disponível. E chega, de fato, a conclusões interessantes, já atualmente utilizadas pela comunidade científica.
A equação que leva à suposição de “habitabilidade” da galáxia já é composta por uma abundante gama de estrelas – que possivelmente podem hospedar planetas semelhantes à Terra. Que por sua vez podem abrigar água em estado líquido e, quem sabe, vida em uma atmosfera temperada. Daí civilizações alienígenas podem já ter surgido, florescido e viajado pelo espaço interestelar.
Caso isso realmente tenha ocorrido, pelos apontamento do Dr Callimahos. talvez não precisemos viajar até mundos distantes para encontrá-los: eles podem tentar entrar em contato conosco.
Descoberta de alienígenas seria natural
Segundo o documento liberado da NSA, diversos cientistas do mundo acreditam que uma inteligência alienígena pode tentar fazer contato com a raça humana. Há uma concordância no mundo científico de que o contato com civilizações alienígenas pode ocorrer como parte de nossa evolução social. Algo que ocorreria naturalmente, como a descoberta acidental da radioatividade ou os nossos primeiros passos na Lua.
Não é mais “algo além de nossos sonhos, mas um evento natural na história humana que provavelmente ocorrerá durante a vida de muitos de nós”, descreve o documento da NSA.
Novas tecnologias desenvolvidas pela humanidade podem permitir que tais civilizações nos identifiquem e nos contatem através do espaço profundo.
Formas SETI alternativas
Há cerca de 400 bilhões de estrelas na Via Láctea. Diante dessa vastidão, de acordo com uma pesquisa da NASA, pulsos de laser repetidos periodicamente podem ser o melhor meio de comunicação entre as civilizações, e isso é explorado pelo Dr. Callimahos, como formas alternativas de Busca por Inteligências Extraterrestres (ou pesquisa SETI).
Esses pulsos podem cobrir distâncias indescritivelmente longas. Outro método envolve mover estrelas em um padrão geométrico que seja facilmente reconhecível por qualquer observador.
David Grinspon, do Planetary Science Institute, acredita que eventuais alienígenas usariam muito espaço e energia.
“Eles podem construir algo que pudesse ser visto de uma grande distância da galáxia, ou mesmo de outra galáxia, o que seria claramente artificial”.
Megaestruturas extraterrestres
Para alguns astrônomos, megaestruturas alienígenas no universo podem ser um indício ou mensagem de que existe vida inteligente por lá. Mas a teoria mais conhecida da megaestrutura fala em escurecimento das estrelas em vez do SOS interestelar.
Pesquisas mais recentes exploram a possibilidade de que uma estrela piscando seria causada pela destruição de um exoplaneta ou uma lua no primeiro plano.
Apesar desses novos campos, o estudo da NSA pondera que o rádio convencional também é um meio bastante confiável para se fazer contato interestelar. As ondas de rádio serviram como o principal meio dos cientistas para tentar ouvir sinais alienígenas por quase um século. As ondas são incrivelmente resistentes, passando sem obstáculos pelas profundezas mais obscuras da galáxia. Apesar de se espalharem lentamente, são confiáveis e viajam na velocidade da luz.
Essa não é a primeira vez que uma abordagem criptográfica de um documento da NSA causa essa comoção em torno do tema alienígena. E provavelmente não será a última.
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