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Almirante dos EUA pede mais estudos sobre UAPs nos oceanos

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Em um artigo produzido para a Sol Foundation, o almirante aposentado da Marinha dos EUA, Tim Gallaudet, Ph.D., defende que os fenômenos aéreos não identificados (UAPs, na sigla em inglês), conhecidos popularmente como OVNIs, devem ser estudados também nos oceanos.

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Gallaudet, que é atualmente afiliado de pesquisa ao Projeto Galileo, da Universidade Harvard, afirma que “temos menos pesquisa sobre UAP “transmidiáticos” e OSNIs (objetos submarinos não identificados) do que é ideal”. No entanto, segundo ele, os dados existentes apontam para algumas conclusões importantes.

Casos subaquáticos intrigantes

Para embasar seu argumento, o artigo cita alguns casos de possíveis avistamentos de UAPs subaquáticos registrados ao longo dos anos. Um dos exemplos mais notórios é o do “Tic Tac”, um objeto sobrevoando água agitada durante um exercício de treinamento da Marinha americana em 2004. “A água agitada pode ter indicado um UAP maior abaixo ou que o UAP observado havia emergido do mar, sugerindo um objeto submarino não identificado (USO)”, explica Gallaudet.

Outro caso citado é um vídeo gravado em 2013 em Aguadilla, Porto Rico, pelo sistema de imageamento térmico de uma aeronave da Patrulha de Fronteira dos EUA. Segundo análises detalhadas, o objeto foi detectado se movendo sobre um aeroporto, entrando e saindo do Oceano Atlântico sem desaceleração significativa, atingindo uma velocidade máxima subaquática de 150 km/h e, em certo momento, se dividindo em duas partes antes de entrar na água novamente.

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“Nenhuma aeronave, embarcação naval, projetil ou tecnologia feita pelo homem possui essas características ou capacidades”, afirma o documento sobre o caso de Aguadilla.

OSNIS ou UAPs submarinos representam riscos

Em primeiro lugar, essas anomalias subaquáticas “colocam em risco a segurança marítima dos EUA, que já é enfraquecida por nossa relativa ignorância sobre o oceano global”. O autor cita que “menos de 25% do assoalho marinho foi mapeado com padrões modernos, e apenas 5% do volume dos oceanos foi explorado”.

Gallaudet então declara: “O fato de que objetos não identificados com características inexplicáveis estão entrando no espaço marítimo dos EUA e o Departamento de Defesa não está levantando um enorme sinal vermelho é um sinal de que o governo não está compartilhando tudo o que sabe sobre fenômenos anômalos de todos os domínios”.

Em segundo lugar, a presença de UAPs nos oceanos “apresenta simultaneamente uma oportunidade sem precedentes para a ciência marítima”. Segundo o artigo, “pilotos, observadores credíveis e instrumentação militar calibrada registraram objetos acelerando em taxas e cruzando a interface ar-mar de maneiras não possíveis para qualquer coisa feita por humanos”.

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“A implicação impressionante é que a engenharia, a ciência dos materiais e a física além do estado da arte são necessárias para produzir e operar esses objetos. Esse conhecimento poderia transformar campos como transporte aéreo e marítimo, geração de energia, agricultura, comunicações, computação, manufatura, viagens espaciais – praticamente todos os setores econômicos imagináveis – sem mencionar a defesa”, afirma Gallaudet.

“Devem ser elevados a prioridades nacionais de pesquisa”

Por fim, o artigo recomenda que os UAPs transmidiáticos e USOs “devem ser elevados a prioridades nacionais de pesquisa oceânica”, com ações do governo dos EUA, academia, filantropia, setor privado e comunidade internacional. “A Casa Branca deve liderar, através de várias ações”, defende Gallaudet, citando direcionar uma ordem executiva para reunir e eventualmente divulgar qualquer conhecimento relevante mantido por agências oceânicas.

“Além de fortalecer a segurança nacional, expandir a pesquisa sobre UAPs para o domínio marítimo pode levar a uma maior compreensão dos oceanos, com resultados positivos para a conservação marinha e a economia azul americana”, conclui o documento.

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Em uma abordagem incomum para um ex-oficial militar de alta patente, Gallaudet trata os UAPs de maneira séria e científica, argumentando que seu estudo pode render importantes avanços tecnológicos e de conhecimento. A Sol Foundation, fundada recentemente, busca promover pesquisas, políticas públicas e educação sobre os fenômenos aéreos anômalos.

 

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