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Abduções e visitantes noturnos

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Ano 1979. Província de Córdoba. Marcelo e Gustavo se encontram na residência do primeiro. Falam sobre discos voadores e extraterrestres. Marcelo, que então tinha 12 anos, levanta-se e senta-se em sua cama. Nesse instante vê tudo ficar escuro e, no momento seguinte, vê-se flutuando na casa. Debaixo dele está seu próprio corpo, inerte, sentado na cama, e Gustavo a observá-lo perplexo.
Sente que voa. Em pouco tempo vê um oceano e submerge nele. Estranha que seja noite, já que em sua casa, em Córdoba, fazia pouco tempo era pleno dia.
Prossegue sua viagem, agora na água. Submergindo cada vez mais chega a uma espécie de cidade submarina. Grandes esferas de vidro de quilômetros de diâmetro. Destaca-se uma pirâmide do mesmo material.
Já dentro da cidade, é recebido por um grupo de seres pequenos, de um metro e vinte, aproximadamente. É conduzido a uma sala e colocado em uma poltrona similar à utilizada pelos dentistas. A descrição do lugar coincide com a da maioria das testemunhas que são abduzidas. A visita é curta. Não lhe fazem nada. Simplesmente o observam e parecia que dialogavam entre si.
Em seguida o fazem regressar à sua casa flutuando. Quando está sobre sua residência, vê novamente seu corpo e seu amigo Gustavo chorando diante dele. Logo, tudo é escuridão. Abre os olhos. Enfim, está de novo em seu corpo. Não sabe o que se passou, não se recorda de nada.
Nesta noite enquanto dormia aparecem em sua residência seus pequenos amigos. Tudo ocorre de uma maneira rápida e sincronizada. “Um deles agarra um aparato e o coloca na minha cabeça”, escuta-se na gravação da regressão hipnótica que lhe efetuaram há pouco. “Aaaaaaaaiiiiiiiiiii!!!… Mamaaaaa!!!”, ressoa a voz de Marcelo em minha residência enquanto escuto pela sexta vez o relato. Hoje é um homem de 30 anos que na regressão se comporta como o menino de 12 que era então.
Algo gelatinoso e orgânico, de meio centímetro de diâmetro, foi-lhe colocado na cabeça. Segundo disseram-lhe estes seres, o puseram porque “querem se comunicar comigo quando crescer”. Nem as radiografias, nem a tomografia computadorizada descobriram o suposto implante. De todas as formas, ainda resta a ressonância magnética como última possibilidade para descobrir a prova conclusiva.
Tempo depois começa a manter contatos com estes seres. Mas não somente com os baixos, e sim também com “Xul”, de 2,20 metros, que seria comandante de uma nave e revelou-lhe que vinham de Ganímedes. Suas mensagens de paz e amor contrastam com a dor que sentiu quando puseram-lhe aquilo em seu corpo.
A galeria de personagens se completa com “Sumo”, também alto e ruivo, e finalmente figuras estranhas com um traje com capuz similar aos utilizados por monges.
Mas nem tudo foi traumático. Sua esposa, que não podia ter filhos, recebeu a visita de um daqueles seres que tocou-lhe o dedo, deixando-o com um círculo marcado. “Algo muito especial vai te ocorrer”, disse-lhe. Em pouco tempo estava grávida. Hoje em dia o casal têm um filho de um ano.
Todas estas experiências deram a Marcelo a virtude de poder detectar a presença do fenômeno OVNI. Por exemplo, em novembro de 1994, estando junto a dois amigos no centro da cidade de Rio Cuarto, na província de Córdoba, sentiu a dita presença. Entrou em sua casa, tomou a máquina fotográfica e bateu uma foto.
Ao revelar, apareceu um objeto na mesma seguindo os dois aviões da Força Aérea que estavam sobrevoando a região nesse momento.
Foi simples casualidade ou realmente percebeu a presença do OVNI?
Um estudo cromossômico revelou que o cromossomo 18 está alterado. Outra simples coincidência?
Duas posturas opostas
No 3º Congresso de Ovnilogia organizado pela RAO (Rede Argentina de Ovnilogia), na cidade de Mar del Plata, tive a oportunidade de conhecer o trabalho de dois grupos com posturas opostas a respeito do tema das abduções e visitantes noturnos.
O primeiro, o grupo CIFO, da cidade de Rosario, apresentou um trabalho através de Juan Acevedo e o Dr. Nelson Berlanda, que sustentam que o fenômeno das abduções é algo de natureza desconhecida que se interna em nossa realidade. Pode deixar evidências físicas, como marcas, queimaduras, cicatrizes, transporte de veículos que indicam que algo tenha ocorrido, algo que escapa a nossa compreensão, mas que não é prova, de maneira alguma, de que haja seres extraterrestres vinculados à experiência. Consideram que não é abduzido quem quer ou por um desígnio cósmico, e sim que talvez haja um padrão biológico/psicológico nos abduzidos, tal como substâncias neuroquímicas, produtos metabólicos etc. Em síntese, crêem na possibilidade de uma origem psíquica do fenômeno, sem intervenção de um agente externo.
Por sua parte, Norberto Medina, que junto a Lúcio Rossi, do grupo CONEX, de Rio Cuarto, foi quem apresentou o caso descrito no início, comentou-me numa conversa que tivemos em um intervalo do congresso que ele acha que o fenômeno das abduções é algo externo ao indivíduo. Alguém ou algo o provoca. Lamenta que haja investigadores que não levem a sério estes casos ou que simplesmente os ignoram. Destaca a importância de procurar compreender o mais que se possa da experiência vivida pelo abduzido.
Reflexão final
O fenômeno das abduções, nele incluo os visitantes noturnos, é algo real. Os relatos em regressões hipnóticas junto com evidências físicas o comprovam. A pergunta é: qual sua origem? É algo criado pela mente humana ou induzido na regressão hipnótica? Ou é algo externo a nós? E se é assim, têm que ser necessariamente extraterrestres os que o provocam?
Seja qual for a resposta, sempre haverá um par de grandes olhos negros vigiando-nos de dentro da escuridão.

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Carlos Iurchuk
Fundación Argentina de Ovnilogía (FAO)
Tradução: Revista Vigília (colaborou Cássio Lima)

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