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A busca por sinais de uma inteligência extraterrestre

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Desde os tempos mais remotos, quando nossos ancestrais olhavam, admirados, o céu estrelado e os fenômenos astronômicos, sem compreendê- los, a curiosidade sempre levou o homem a percorrer o caminho do conhecimento. O homem sempre foi um aventureiro. Foi assim que partiu para as grandes navegações e a descoberta de novas terras, a partir do século XV. Esse mesmo espírito aventureiro fez o homem partir em direção à Lua, para conquistá-la. A mesma necessidade por aventura leva o homem a descobrir se é a única forma de vida no universo. E a busca por vida inteligente extraterrestre é a maior aventura do ser humano.
O principal objetivo do SETI é responder a essa inquietante questão que assola o homem em sua jornada pelo conhecimento: estaremos sós no universo? Essa questão surge inevitavelmente a uma espécie inteligente, que dominou um planeta, e começa a perceber seu lugar no cosmos. Entramos na fase comunicativa em 1932, quando o engenheiro americano Karl Jansky descobriu, acidentalmente, sinais de rádio, um ruído parecido com uma estática, vindos da constelação de Sagitário. Com a ampliação da janela pela qual observávamos o universo e pela possibilidade de se receber sinais de rádio, a possibilidade de um contato surgiu de forma atraente.
As recentes descobertas de planetas extrasolares (hoje são conhecidos cerca de 30) entusiasmam os pesquisadores pois a cada dia que passa torna- se mais claro que possuir sistema planetário não é um privilégio do Sol e sim uma ocorrência comum na galáxia.
Muito pode advir de um contato com extraterrestres: conhecimentos tecnológicos; científicos, médicos (quem sabe alcancemos a cura para graves doenças que afligem o ser humano e que além de diminuir sua qualidade de vida, encurtam sua existência); evolução espiritual e talvez coisas que nem possamos imaginar. A humanidade entraria então para a comunidade galática, sendo apenas uma das espécies entre dezenas ou centenas outras, quem sabe, a compartilhar o mesmo universo. Isso proporcionaria um crescimento social muito grande, derrubando as fronteiras entre os países e rompendo os limites planetários.
No entanto, toda atividade humana tem riscos. E como não poderia deixar de ser, o contato com extraterrestres também tem os seus. E não são pequenos, nem desprezíveis. Pode ocorrer um grande choque cultural ou até mesmo uma invasão em larga escala. Mas a existência de riscos não deve coibir a caminhada e a evolução do homem.
Além disso, mesmo num mundo repleto de relatos e evidências de contatos alienígenas, a pesquisa SETI é a única forma da rigorosa e ortodoxa comunidade científica aceitar a existência de inteligências extraterrestres.
Frank Drake, considerado o pai da pesquisa SETI, disse em recente entrevista à imprensa: “Descobrir vida extraterrestre é a coisa mais importante que alguém pode fazer. E só se vive uma vez. Por isso você tem de fazer o que é mais importante, mesmo que as chances de sucesso sejam muito pequenas”.

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Claudio Brasil Leitão Junior
Coordenador da SETI League (Serach for Extraterrestrial Inteligence)

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