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Explicação “requentada” para caso Rendlesham é contestada

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Vem durando algumas semanas a polêmica que tomou os circuitos ufológicos internacionais a respeito do que seria uma provável explicação para os avistamentos que resultaram no chamado Caso “Rendlesham Forest”, o segundo mais famoso episódio relacionados a UFOs.

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A polêmica começou com o documentário da rede britânica BBC, com informações de um soldado chamado Kevin Conde. Segundo ele, as luzes avistadas na Floresta Rendlesham, na região de Suffolk, por soldados da base de militar Woodbrigde, na Inglaterra, não eram objetos voadores de origem desconhecida. Eram apenas as luzes de um carro patrulha.

Conde contou que numa noite de dezembro, quis aplicar um “trote” na guarda da base, ligando o “giroflex” da viatura (modelo Plymouth Volare, 1979). Ele diz não se recordar com precisão da data, mas afirma ter sido próximo do dia 27 de dezembro de 1980, quando ocorreu um dos avistamentos.

“No mesmo momento no tempo, nos mesmos lugares físicos de alguns avistamentos, eu dirigi em círculos numa Plymouth Volare nova, brilhando luzes brancas, vermelhas, azuis, verdes e amarelas, dentro da névoa branca e fazendo barulhos com o sistema PA”, relatou.

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Sua história não é nova. A novidade foi o destaque com que foi veiculada na rede BBC como provável resposta definitiva ao mistério. O fato gerou protestos dos ufólogos britânicos, entre eles a pesquisadora Georgina Bruni, autora do livro “You Can´t Tell the People”, sobre o episódio na floresta Rendlesham.

Em mensagem postada na lista UfoUpDates, uma das mais conceituadas do mundo em língua inglesa, Bruni apontou diversas contradições no depoimento do soldado, entre elas o fato de dizer que tinha guiado em círculos na pista de taxiamento aéreo da base, quando os relatos das testemunhas indicam que ao menos um objeto veio do céu e caiu na floresta. Também questiona o barulho da viatura, ausente nas descrições dos soldados que observaram o fenômeno.

Bruni reforçou o coro de outros investigadores que já pesquisaram o episódio. “A história de Conde é tão cheia de discrepâncias que nenhum pesquisador sério no mundo deveria dar-lhe atenção”, disparou. “Mas não podemos chamar os desinformadores (aqueles que encorajaram Conde a ir a público) de pesquisadores sérios. Depois de tudo, não são eles as mesmas pessoas que disseram que o UFO era o farol [nota: de Oxford Ness], até ser provado o contrário? Mas como é usual, eles tinham que achar outra teoria mundana. O que era aquilo, um trator? Bem, agora ainda há outra teoria, um carro iluminado!”, protestou.

Leia mais sobre o Caso Rendlesham neste link: Os Arquivos X do Ministério da Defesa Britânico

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