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Organização consegue vitória na Justiça em processo relativo a UFOs

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A organização norte-americana de Ufologia CAUS – Citizens Against UFO Secrecy (Cidadãos contra o Segredo dos UFOs) conseguiu uma vitória importante na luta pela liberação de segredos ufológicos do governo dos Estados Unidos. No dia 7 de fevereiro o juiz federal Stephen M. McNamee, em Phoenix, no estado do Arizona, depois de uma audiência de 30 minutos decidiu pela validade de uma ação movida pela entidade contra o Departamento de Defesa dos EUA (Departament of Defense – DoD). A organização CAUS, tendo à frente seu diretor, o advogado Peter A. Gersten, alegou ter havido má fé do DoD na busca e localização de documentos referentes a dados que o órgão teria a respeito das aparições de objetos voadores não identificados triangulares e de enormes proporções sobre os céus do Arizona, que têm sido constantes, sobretudo na cidade de Phoenix.

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CAUS ficou famoso por ser um dos mais ativos grupos a acionar o governo dos EUA com base na Lei de Liberdade de Informação (FOIA – Freedon Of Information Act) em busca de informações oficiais sobre UFOs. Muitos dos documentos que circulam na Ufologia no mundo todo foram conseguidos através desse expediente.

Neste caso, em particular, a organização já tinha feito o pedido de localização dos documentos ao Dod. A estratégia do advogado do DoD, Richard Patrick, foi solicitar o arquivamento da ação, alegando que o departamento não havia encontrado qualquer referência aos objetos na busca em seus arquivos. No tribunal, numa manobra audaciosa, Peter Gersten sacudiu o formulário preenchido por uma funcionária do DoD mostrando onde fora marcado, a princípio, que os arquivos foram encontrados e, posteriormente, o campo havia sido rasurado e trocado pela anotação de que os documentos não existiam.

Em seu pronunciamento no tribunal, além de questionar a boa vontade do Departamento de Defesa em atender ao pedido, Gersten analisou a situação, especulando que o lapso no preenchimento do formulário poderia até mesmo ser um “sinal” por parte dos funcionários do DoD em favor da divulgação das informações que o órgão insiste em afirmar que não tem. Gersten foi veemente ao duvidar da possibilidade de que o DoD não tivesse qualquer informação sobre os objetos voadores do tamanho de quadras de futebol americano, como o que teria sido testemunhado por milhares de pessoas em Phoenix no dia 13 de marco de 1997.

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A exposição do advogado, que insistira para ser ouvido antes da decisão –que parecia inevitável– pelo arquivamento do processo, parece ter sensibilizado o juiz McNamee.

No intrincado tabuleiro da disputa de CAUS contra o governo norte-americano, o advogado fez mais um movimento surpreendente: propôs ser nomeado para “ajudar” o DoD na próxima busca, tendo ele próprio participação na pesquisa dos arquivos. Gersten revelou ter conhecimento de que o órgão enviou e-mail para 200 funcionários, e quer saber quais foram as palavras-chaves propostas pelo DoD para a pesquisa eletrônica. Espera descobrir se a busca foi feita especificamente por “objetos triangulares”, como solicitado pelo CAUS, ou pelo termo genérico “UFOs”. “Por que não nos deixam ver os e-mails?”, alfinetou.

O juiz McNamee comprometeu-se a estudar a proposta do diretor do CAUS e a pronunciar-se, por escrito. O fato de o processo seguir adiante já foi uma grande vitória, mas o jogo jurídico ainda não terminou. Numa próxima audiência, será dada ao DoD a chance de provar que não houve má-fé, quando então serão convocadas testemunhas de ambas as partes. A organização CAUS, claro, espera conseguir o testemunho de algumas das milhares de pessoas que teriam presenciado o sobrevôo das estranhas aeronaves.

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Além da vitória sem precedentes nos tribunais americanos, a façanha do CAUS ganhou espaço na mídia local, trazendo novamente à tona a discussão sobre os estranhos avistamentos que estariam acontecendo. A imprensa de Phoenix estava sendo acusada de indiferença quanto aos episódios.

Numa entrevista aos jornalistas que o aguardavam do lado de fora do tribunal, Gersten afirmou: “Ouçam, eu estou feliz porque me foi dada a chance. Parte desse processo é para obter informação. E outra parte é para chamar a atenção para o nosso contato com outras inteligências. É sobre um tempo em que acordamos e percebemos que não somos a maior inteligência neste planeta”, afirmou. Provocado por um repórter, que tentou corrigi-lo: “você quer dizer no Universo?”, o advogado foi enfático: “Não, quero dizer neste planeta”.

Vivendo no mesmo planeta
Procurado pela Revista Vigília, numa curta entrevista que concedeu por e-mail, Peter Gersten revelou que tudo o que pode ser feito agora é aguardar o pronunciamento por escrito do juiz Stephen M. McNamee. Perguntado sobre a importância da decisão no cenário ufológico, o advogado destacou que ela “pode ter um alcance amplo e determinar um padrão para as pesquisas das agências [governamentais] em todos os futuros casos FOIA”.

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Vigília perguntou a Gersten se ele tem uma estimativa de quantos arquivos podem estar sob a custódia do DoD referentes aos UFOs do Arizona. Mostrando um senso de humor provavelmente fortalecido com a recente vitória, o advogado brincou: 2048. Mas depois reformulou. “Eu não tenho idéia de quantos arquivos eles têm. De acordo com eles, não têm nenhum arquivo”.

Citando as referências da Ufologia mundial às aparições de supostas naves triangulares em Phoenix, nos EUA, e os casos ocorridos na Bélgica, nossa redação perguntou o que ele pensa sobre o significado dessa configuração e a possibilidade de serem artefatos de tecnologia bélica terrestre ou, mesmo, das suposições acerca da utilização de tecnologia hibrida –desenvolvidas na Terra, mas empregando conhecimentos de uma suposta tecnologia alienígena. Gersten respondeu que “não tenho idéia do significado da configuração triangular”. E concluiu: “Eu acredito que estes objetos representam outra forma de inteligência que existe em nosso planeta com nossa espécie”.

Os desdobramentos do processo movido pelo CAUS contra o DoD e outras ações da organização através da FOIA podem ser acompanhados na home page da entidade: http://www.caus.org.

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