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Nasa finaliza testes com submarino Bruie, o “caçador de alienígenas”

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Em novembro de 2019 cientistas e engenheiros do Jet Propulsion Laboratory (JPL) da Nasa finalizaram os testes com o Rover flutuante para exploração sob o gelo Bruie, um submarino considerado “caçador de alienígenas”. Os testes foram realizados na Estação de Casey, na Antártida.

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Operado remotamente, o caçador de alienígenas foi construído para explorar e encontrar vida na parte inferior do gelo marinho e grandes geleiras localizadas em Europa, uma das luas de Júpiter.

De acordo com a Nasa, abaixo desse gelo há três vezes mais água líquida do que a encontrada em todos os oceanos da Terra.

“Preparar um veículo como o Rover flutuante Bruie e outros submersíveis no oceano de Europa é a visão de longo prazo para o que esperamos alcançar um dia”, diz Kevin Peter Hand, líder científico do projeto no JPL.

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O caçador de alienígenas em Europa após 2025

Europa já foi estudada de perto pela missão Galileo da NASA nos anos 1990. A próxima sonda robótica a visitar esse mundo será o Europa Clipper, com lançamento previsto para 2025.

“Bruie virá depois de Clipper e de uma sonda na superfície de Europa. Essas missões precursoras prepararão o terreno para atravessar o gelo e alcançar o oceano”, continua Kevin Peter Hand.

Clipper deveria ter ido à Europa em 2022, mas já sofre um atraso considerável. Quando finalmente partir, em 2025, levará alguns anos para chegar à Júpiter.

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A espaçonave orbitará então o planeta e encontrará Europa dezenas de vezes em ângulos diferentes para escanear e mapear.

Bruie: simplicidade e inventividade tipo Júlio Verne

O caçador de alienígenas Bruie está em desenvolvimento desde 2017. O veículo espacial é o casamento da inventividade do tipo Júlio Verne e a máquina mais simples possível de construir.

Como o nome expandido indica, Bruie flutua. O mar o pressiona contra a plataforma de gelo e à medida que o veículo espacial se arrasta, seus sensores coletam dados.

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Durante seus testes de campo antártico sob o gelo da Baía O’Brien, perto da Estação Casey, uma base australiana na parte leste do continente, o veículo suportou com sucesso três implantações frias de três horas.

Mas em um quarto teste crítico manteve-se submerso no gelo por 42 horas e 30 minutos.

Um caçador de alienígenas “não invasivo”

De acordo com os cientistas, se houver vida em Europa ela estará nos oceanos. E para estudar tal vida os veículos espaciais submarinos não podem ser invasivos.

“Propulsores de um veículo subaquático de operação remota normal podem dilacerar algas delicadas do fundo de mantos de gelo durante os encontros”. explica Daniel Arthur, da University of Western Australia.

“Entretanto Bruie se inclina suavemente sob eles”, continua.

“O Rover analisa a interface gelo-oceano passivamente e a distâncias consistentes, consumindo, por fim, pouca energia, e isso é muito importante porque a energia será escassa em Europa”, finaliza Arthur.

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