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Luzes noturnas assustam moradores de Itapirapuã Paulista

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A pequena cidade de Itapirapuã Paulista, no Vale do Ribeira, no extremo Sul do Estado de São Paulo, virou notícia no Brasil através da rádio Globo, depois que vários moradores relataram terem avistado e sido seguidos, durante a noite, por estranhas luzes na estrada e na mata. Entre as testemunhas do fenômeno está o secretário de agricultura do município, José Luiz da Silva.
Escondida numa região de difícil acesso, a 373 km da Capital, na divisa com o Paraná, Itapirapuã Paulista foi tema do Programa Gilberto Barros, da Rádio Globo. No dia 24 de março, uma equipe de reportagem foi enviada à cidade, de onde, ao vivo, descreveu as evoluções de luzes amareladas no céu durante a madrugada, numa vigília acompanhada por moradores e pelos ufólogos paulistas Raul Pascoal e Miqueias Porfírio da Silva.

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A equipe já sabia dos insólitos avistamentos que vinham ocorrendo. Três dias antes o fenômeno tinha sido assunto de notas curtas publicadas nos jornais O Estado de São Paulo (do qual apenas dois exemplares chegam à cidade diariamente) e Jornal da Tarde, chamando a atenção para uma cidadezinha de pouco mais de 3 mil habitantes e com aproximadamente 460 quilômetros quadrados de área.

O acesso a Itapirapuã é feito pela Rodovia Castelo Branco, na saída 129B, seguindo numa estrada secundária em condições bastante precárias rumo à cidade de Itapetininga, passando pelas cidades de Capão Bonito, Guapiara e Apiaí. Nesta estrada, antes da cidade de Ribeira, há indicação da saída para Catas Altas e Itapirapuã Paulista. O trajeto, de 27 km, é feito por uma via de terra.

O auditor Antônio de Pádua Faroni (50), ufólogo da equipe do Centro de Estudos e Pesquisas Exológicas (CEPEX), de Sumaré, esteve na região nos dias 8, 9 e 10 abril para apurar os relatos e tentar registrar imagens das aparições. Uma das principais testemunhas do fenômeno é a professora Maria Eugênia Veloso. Sozinha ou acompanhada de amigos e parentes, ela afirma já ter sido diversas vezes seguida por luzes estranhas, enquanto guiava o carro retornando da escola onde dá aula à noite, no bairro Ribeirão da Várzea, distante 14 km do centro da cidade.

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Medo e sinais de luz correspondidos
O fenômeno começou a apresentar características mais marcantes em 10 de março. Nesta noite, com céu totalmente limpo e estrelado, com a pouca claridade proporcionada pela Lua minguante, o secretário de agricultura, José Luiz, a professora Maria Eugênia, uma amiga também professora e outro funcionário da escola voltavam de Ribeirão da Várzea com destino a Itapirapuã Paulista. Por volta das 23h30, avistaram uma luminosidade intensa aparentemente pairando sobre a vegetação, num local de acesso muito difícil.
Eram duas luzes brancas, inicialmente, mas que começaram a mudar de cor, assumindo tons de vermelho e lilás. Moviam-se uma em relação à outra, ora se distanciando, ora se aproximando. A distância entre elas chegou a variar de dois ou três metros até 40 metros. Ao mesmo tempo, iluminavam a vegetação abaixo, como se tivessem potentes holofotes apontados para o chão.

José Luiz conta que parou o carro –uma Brasília– e virou de forma a apontar os faróis na direção dos objetos. Ele então começou a fazer sinais piscando o farol alto, ao que julgou ser correspondido: “quando piscava o alto, as luzes aumentavam sua intensidade e, quando eu baixava, as luzes diminuiam”, disse, revelando que a experiência durara 15 minutos. As testemunhas descartaram a possibilidade de serem aeronaves convencionais, na medida em que, no seu ângulo de visão, as luzes pareciam estar a cerca de 500 metros, na direção do Morro Agudo, uma elevação de 970 metros que erguia-se sobre a linha do horizonte atrás dos objetos.

Em determinado momento, um sinal de farol de José Luiz foi correspondido de forma assustadora. “Dois fachos de luz vieram em nossa direção. Dava para ver como se fossem dois tubos redondos iluminados”, contou José Luiz. Curioso é que a luz dos fachos, apesar de intensa, não chegou a iluminar o interior do automóvel, aparentemente terminando de forma abrupta centímetros á frente do carro. Da mesma forma progressiva com que se aproximaram, os fachos de luz em seguida se distanciaram, deixando as testemunhas apavoradas.

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Neste momento, a colega da professora Maria Eugênia, muito assustada, começou a gritar e chorar, o que fez José Luiz decidir deixar o local.

No lugar onde as luzes estavam, como pôde comprovar o ufólogo Antônio de Pádua Faroni, existe apenas mata nativa, sem estradas ou linhas de transmissão de energia elétrica.

Outro morador, Luiz Gonzaga Dias Batista, funcionário da Sabesp, relatou que no dia 4 de março dirigia seu carro à noite, acompanhado de um colega. De repente, notou uma luz avermelhada a grande distância, que logo sumiu. Alerta, estacionou o carro e esperou encontrar alguém na estrada para perguntar sobre a ocorrência. Coincidentemente, o primeiro automóvel a cruzar por eles era dirigido pela professora Maria Eugênia, que parou para prestar-lhes auxílio. Questionada sobre a luminosidade, afirmou não ter visto qualquer coisa diferente e seguiu seu caminho.

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Luiz Gonzaga e o colega também retomaram a estrada e, um minuto depois, novamente avistaram a luz. Dessa vez, entretanto, ela chegou a ficar sobre o veículo, a uma altura de apenas 30 metros. “Era tão intensa que chegou a esquentar dentro do carro”, lembrou Luiz Gonzaga, destacando ter ouvido um ruído semelhante ao de uma “câmara de ar enchendo”. Em poucos segundos a luz desapareceu completamente.

Marcas no solo
Levado por moradores a um outro ponto na periferia da cidade, numa elevação de 150 metros, com vegetação rasteira, o pesquisador do CEPEX encontrou duas marcas triangulares no solo. As marcas, que segundo os moradores apareceram há cerca de um ano, indicam que a vegetação foi submetida a intenso calor, ficando totalmente queimada. As medidas são exatas e os limites perfeitamente retilíneos: dois triângulos equiláteros, um com 15 metros de lado e outro com 9 metros. Amostras do solo e da vegetação foram colhidas. O secretário de agricultura se comprometeu a encamilhar a amostra de solo para análise.
Em duas noites, Faroni fez vigília em locais de avistamentos freqüentes, mas em apenas uma delas conseguiu registrar em vídeo alguma anomalia. No entanto, disse não estar convencido de que o que viu tenha sido qualquer fenômeno inexplicável. “Era uma luz muito intensa, mas na linha do horizonte, numa direção em que não foi possível me certificar de que não havia ruas ou estradas, para eliminar a hipótese de ser a luz de um farol de automóvel”, conclui. Apesar disso, explicou ele, o secretário de agricultura da cidade garantiu que no local onde a luz foi filmada não há qualquer via ou acesso a fazendas.

Primeiro avistamento há quase 20 anos
A primeira manifestação que talvez possa estar ligada ao fenômeno UFO em Itapirapuã Paulista, conforme apurou Faroni, do CEPEX, foi testemunhada há quase vinte anos. O comerciante e atual secretário de obras do município, Joaquim de Almeida Camargo — pessoa cuja reputação entre os moradores da cidade é resumida pela frase “fala pouco e dele se espera muito”– foi um dos protagonistas do episódio.
Sem recordar-se da data exata, o secretário contou que, em 1978, um amigo chamado Lourenço chegou ao seu comércio, por volta das 22 horas, muito impressionado e com uma história curiosa: estava em direção a Ribeirão da Várzea quando, à beira da estrada, teria visto um objeto parado, a poucos metros do solo. Ele teria estacionado o carro e notado a presença de duas formas humanas, de baixa estatura. Uma delas estava abaixada, aparentemente pegando alguma coisa no solo, e a outra estava no alto do que pensou ser uma escada, saindo do aparelho. Percebendo sua presença, teriam entrado no objeto.

Assustado, Lourenço voltou para Itapirapuã, solicitando a Camargo que retornasse ao local com ele para que juntos tentassem identificar o que estaria ocorrendo. O secretário não soube dar detalhes do insólito encontro de seu amigo, uma vez que não o presenciou, mas o que viu naquela noite, segundo contou, nunca mais vai esquecer: “era um aparelho misterioso que soltava rários de luz da cor do Sol endereçados à terra, bem abaixo, chegando a iluminar a vegetação no solo”, disse. A esta altura, segundo estimou, o objeto estava a cerca de 2 km deles e a 300 metros do solo, na direção do município de Barra do Chapéu.

Procurando descrever a forma do objeto, Camargo associou-o a um “botijão de gás, do tamanho de um fusca”. E completou: “ficou por ali umas duas horas, fazendo evoluções. Tinha uma luz da cor de beterraba na parte superior, como se fosse uma sirene de ambulância ou carro de polícia, e era totalmente silencioso”.

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