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Descoberta incrível: dois exoplanetas habitáveis pertinho da Terra!

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Recentemente, uma equipe de cientistas do Instituto de Astrofísica das Canárias (IAC) anunciou a descoberta de dois exoplanetas com grandes chances de serem habitáveis. O que diferencia essa descoberta de outros sistemas habitáveis é a proximidade: localizados a apenas 16 anos-luz de distância da Terra, os exoplanetas GJ 1002b e GJ 1002c orbitam a estrela anã vermelha GJ 1002, cuja massa varia entre 0,1 e 0,7 vezes a do Sol. O estudo foi publicado na revista Astronomy & Astrophysics.

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Os dois planetas são praticamente vizinhos da Terra, considerando as distâncias cosmológicas. São “apenas” 151 trilhões de quilômetros. Apesar de ainda serem estudos incipientes, os cientistas concluíram que os dois planetas são potencialmente habitáveis devido à sua localização na chamada “zona habitável”, ou “zona cachinhos dourados”, a distância ideal em relação à estrela para que exista água líquida e, possivelmente, temperaturas amenas o suficiente para abrigar formas de vida.

As massas dos exoplanetas são semelhantes à da Terra, o que aumenta ainda mais as possibilidades de habitabilidade. No entanto, por estarem muito mais próximos de sua estrela, a duração do ano lá é bem menor: GJ 1002b e GJ 1002c levam respectivamente 10 e 20 dias para dar a volta em seu sol.

No entanto, é importante lembrar que ainda há muitas questões a serem avaliadas antes de os pesquisadores poderem afirmar com certeza que os dois planetas são realmente habitáveis. A atmosfera e a presença de gases como oxigênio e hidrogênio são apenas alguns dos fatores que precisam ser considerados na avaliação da habitabilidade de um planeta.

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A descoberta desses dois possíveis exoplanetas habitáveis é extremamente emocionante e cada vez mais reforça o entendimento dos cientistas de que os mundos habitáveis no universo são uma variedade bastante comum. Até agora, de um ponto de vista estritamente científico a humanidade só conhece a existência de vida na Terra. Mas essa descoberta abre a possibilidade de que existam muitos outros mundos onde a vida possa ter se desenvolvido.

“A natureza parece empenhada em nos mostrar que planetas parecidos com a Terra são muito comuns. Com esses dois, agora conhecemos sete em sistemas planetários bem próximos do Sol”, disse o pesquisador do IAC Alejandro Suárez Mascareño, a respeito da descoberta.

Se confirmadas as condições de habitabilidade, os dois exoplanetas serão um grande passo na busca por vida extraterrestre e poderão nos fornecer muitas informações valiosas sobre como a vida pode se desenvolver em outros lugares do universo.

A procura por vida extraterrestre é um campo de estudo efervescente na astrobiologia, que pode também fornecer respostas para algumas das perguntas mais fundamentais da humanidade. Desde os primórdios da civilização, o homem sempre se perguntou se está sozinho no universo e se existem outras formas de vida além da Terra.

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Juntos, instrumentos ESPRESSO e CARMENES possibilitaram descoberta

A descoberta foi feita durante uma colaboração entre os consórcios dos dois observatórios: ESPRESSO e CARMENES. GJ 1002 foi observado pelo CARMENES, entre 2017 e 2019, e pelo ESPRESSO, entre 2019 e 2021. Juntos, os instrumentos reúnem uma precisão de análise que não pode ser comparada a nenhum outro instrumento no mundo.

“Qualquer dos dois grupos [de astrônomos] teria tido muitas dificuldades se tivessem abordado este trabalho de forma independente. Em conjunto, conseguimos ir muito mais longe,” afirmou Suárez Mascareño.

“Devido à sua baixa temperatura, a luz visível de GJ 1002 é muito fraca para medir as suas variações de velocidade com a maioria dos espectrógrafos”, destacou Ignasi Ribas, investigador do ICE-CSIC (Instituto de Ciencias del Espacio) e diretor do IEEC (Institut d’Estudis Espacials de Catalunya).

Ambos os planetas devem virar objetos de estudos da missão LIFE, ainda em fase de desenvolvimento. Sediada em Zurick, na Suíça, LIFE deverá unir esforços independentes de pesquisadores acadêmicos de várias nacionalidades, com suporte da Agência Espacial Europeia e da agência espacial norte-americana NASA, para operar do espaço o maior interferômetro de anulação no espectro infra-vermelho já concebido, para analisar atmosferas de exoplanetas.

Além disso, os cientistas também estão procurando por sinais de atividade inteligente extraterrestre. Em 2018, a NASA lançou o TESS (Transiting Exoplanet Survey Satellite), um satélite que tem como objetivo detectar planetas fora do nosso sistema solar. O TESS já identificou centenas de exoplanetas, ou seja, planetas que orbitam estrelas além do nosso Sol.

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Enquanto aguardamos mais informações sobre esses dois possíveis planetas habitáveis, vale lembrar que a busca por vida extraterrestre é um campo de estudo em franco crescimento na ciência. Em 2018, a NASA lançou o TESS (Transiting Exoplanet Survey Satellite), um satélite que tem como objetivo detectar planetas fora do nosso sistema solar. O TESS já identificou milhares de exoplanetas, ou seja, planetas que orbitam estrelas além do nosso Sol.

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