“Caneplas” humanas? Pequenas sondas terrestres, CubeRovers vão começar a invadir a Lua
Um dos campos mais curiosos da pesquisa ufológica é o das supostas pequenas sondas, por alguns chamadas de caneplas, comumente relatadas na casuística e que supõe-se serem espécies de drones alienígenas inteligentemente guiados. Agora os humanos estão em vias de levar a sua versão desse tipo de nave robótica, mas para a superfície lunar: os CubeRovers.
O nome, derivado dos CubeSats, pequenos satélites artificiais que revolucionaram a ciência orbital, identificam a próxima geração de veículos robôs que devem ser enviados à lula para apoiar a nova corrida para a exploração do satélite da Terra.
Do tamanho de uma caixa de sapatos, o primeiro CubeRover do gênero deverá alunissar já no próximo ano, em missão planejada pela NASA. O pequeno veículo lunar é parte da carga sob a responsabilidade da empresa Astrobotic.
Esse rover leva o nome de Iris e será o teste para o desenvolvimento de um esquadrão de veículos robóticos projetados para serem pequenos, de design simples e principalmente baratos, para serem utilizados na exploração espacial de superfícies. Além da NASA e da Astrobotic, a Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh, também participa do projeto CubeRover.
A tecnologia está sendo incorporada ao programa Artemis, da NASA, que planeja pousar humanos novamente na Lua até 2024. A diferença é que Iris poderá voar em uma missão de transporte privada, ao invés de uma missão oficial do programa Artemis.
“Para um rover tão pequeno, Iris tem a grande missão de levar a América de volta à Lua, e estou muito orgulhosa de liderar essa equipe de estudantes apaixonados que estão abrindo caminho para a futura exploração robótica planetária”, disse Raewyn Duvall, vice-gerente do programa Iris e doutoranda da Carnegie Mellon. “Estamos todos animados para o lançamento de Iris, para conduzir um rover na superfície lunar, e para ver o que podemos descobrir!”, concluiu.
CubeRover: “sonda” sob 4 rodas e sem luzes no céu da Lua
O pequeno Iris pesa menos de 2,3 kg, não é muito maior do que uma caixa de sapatos e, diferente das supostas caneplas na Terra, não vai provocar avistamentos de luzes noturnas no céu lunar. Ele se moverá em solo por apenas cerca de 50 metros, e seu deslocamento será fundamental para fornecer dados sobre como viajar sobre a poeira da Lua, conhecida pelos seus efeitos nocivos aos equipamentos e à saúde humana.
Iris também vai obter imagens do local de pouso. Sua geração será capaz de realizar outras experiências científicas. O primeiro CubeRover, junto com outros 11 equipamentos científicos privados, estará a bordo do módulo de pouso Peregrine, da Astrobotic, que deverá ser lançado em data ainda a ser definida em 2021, utilizando um foguete Vulcan, da United Launch Alliance.
Com informações de Space.com
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