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Relatório preliminar exclui explicação ufológica para marca

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O pesquisador Claudeir Covo, engenheiro eletricista e um dos mais bem conceituados ufólogos brasileiros, divulgou na semana passada um relatório sobre a marca na vegetação encontradas na cidade de São João da Boa Vista, no interior de São Paulo, no dia 12 de novembro de 2000, atribuídas a uma possível manifestação ufológica.

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O caso foi levantado pelo Grupo Ufológico Sanjoanense (GUS), auxiliado pelo pesquisador Edison Boaventura Júnior, presidente do Grupo Ufológico do Guarujá (GUG), que esteve no local e colheu amostras de vegetação e terra numa área onde o capim estava retorcido e amassado. A suspeita dos pesquisadores era de que a marca pudesse se tratar do chamado “ninho de disco”, como são conhecidos os locais onde testemunhas afirmar terem pousado UFOs.

A formação suspeita havia surgido em meio a diversos relatos de avistamentos de estranhas luzes noturnas na cidade.

Depois de sua divulgação na imprensa da cidade e nas listas de discussão na Internet, a história transformou-se numa grande polêmica.

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Os argumentos dos pesquisadores do GUS e do GUG em favor da explicação “ufológica” para as marcas foram contestados pelo professor Francisco Varanda e outros pesquisadores de seu grupo, o Centro de Pesquisas Ufológicas Científicas de São João da Boa Vista (CPUC).

Conclusões à distância

O assunto veio à tona novamente na última semana com a divulgação do relatório elaborado pelo pesquisador Claudeir Covo, presidente do Instituto Nacional de Fenômenos Aeroespaciais, o INFA. Num estudo que destacou à Revista Vigília ser preliminar e “feito à distância”, Covo – que à época não pôde ir pessoalmente ao local – baseou-se em informações transmitidas pelos pesquisadores de São João da Boa Vista, “conversações telefônicas, publicações na Internet, filmagens no local e matérias divulgadas pelas emissoras de televisão, rádios e jornais locais” para elaborar um relatório que descarta a possibilidade de ter havido qualquer relação com o fenômeno UFO.

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Entre outros pontos nos quais a metodologia de pesquisa é questionada, o relatório destaca que “Nas primeiras matérias que foram divulgadas, foi declarado que ruralistas informaram que nunca tinham visto nada parecido com essa marca. Já na entrevista para a televisão local, a proprietária da área onde se encontra a marca, Dna. Maria Anita M. Oliveira, declara que marcas daquele tipo são comuns na região e que são formados por redemoinhos (pequenos tufões ou pequenos ciclones). Na mesma matéria, o jornalista também informa que o administrador do sítio ou fazenda desse local também declarou que tais marcas são um fato comum na região”.

Ao final, o documento conclui que “não há nenhum elemento que possa afirmar que nesse local tenha pousado uma nave de origem desconhecida. Como apareceram outras marcas na região, duas delas documentadas pela televisão local, e outras três por moradores de São João da Boa Vista, todas bem próximas da primeira, a minha conclusão é que tal marca foi realizada por gado ou por ação do vento, nada tendo a ver com o Fenômeno Ufológico”.

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