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OVNI sobre São Paulo no início do ano pode ter sido helicóptero

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O objeto voador não identificado filmado no Jardim Celeste, zona Oeste de São Paulo, em 5 de abril desse ano, tratava-se provavelmente de um helicóptero. Essa é a opinião do produtor e especialista em vídeos Geraldo Santos, diretor da produtora Cia. Brasil de Cinema, com grande experiência na análise e tratamento de imagens atribuídas a OVNIs.

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O suposto objeto não identificado foi gravado no início da noite pelo morador Paulo Valente com uma filmadora marca GE, com zoom 10x, em foco automático. O registro em VHS tem cerca de 20 minutos, durante boa parte dos quais o principal foco de luz parece quase imóvel em relação à câmera. Um segundo foco, facilmente identificado como um helicóptero em razão das luzes estroboscópicas e de sinalização, aparece várias vezes no mesmo enquadramento, aparentemente a distância similar em relação à testemunha. Nos cinco minutos finais da gravação, a luz mais forte reduz um pouco sua intensidade e descreve uma lenta trajetória em diagonal à esquerda da câmera, na direção nordeste, até sair do ângulo de visão do cinegrafista.

A fita foi levada ao produtor Geraldo Santos pela reportagem da Revista Vigília. O tratamento das imagens, autorizado e acompanhado pelo autor – que prontamente se dispôs a ajudar na pesquisa –, foi feito em equipamento de edição de última geração, com diversos filtros para aumento artificial do brilho, contraste e alteração das características de cor das imagens.

Poucos trechos do vídeo propiciavam condição de análise. Na maior parte do tempo, o foco automático tem dificuldade de encontrar a abertura correta do obturador, provocando o que o especialista explicou serem “aberrações”. Sem foco e, por isso, com grande ampliação, a aberração indicou ainda um pequeno problema com o CCD da filmadora, o componente mais importante na captação das imagens.

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Mesmo assim, nos raros momentos em que o modo automático conseguiu focalizar corretamente, várias vezes Geraldo Santos encontrou o efeito denominado flare. “Boa parte o tempo a fonte principal de luz, um facho forte, está apontada praticamente na direção do cinegrafista. Por isso há esse efeito de flare. É um potente holofote”, explicou o especialista. “É típico de helicóptero”, afirmou ele à reportagem da Revista Vigília.

O tempo de imobilidade da luz ainda gerou dúvidas, mas não está descartada a possibilidade de alguma atividade especial realizada naquela noite, demandando a presença de duas ou mais aeronaves. Além da luz suspeita, pelo menos um helicóptero com certeza estava na região, segundo as próprias imagens mostraram.

A Revista Vigília ainda entrou em contato com os helipontos próximos do local, mas nenhum deles registrou vôos noturnos naquela data ou qualquer outra atividade incomum. O Serviço Regional de Proteção ao Vôo (SRPV) também foi contatado pela reportagem, por e-mail, na esperança de que tivesse um registro dos vôos de helicópteros no entorno do Jardim Celeste naquela noite.

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O Coronel Aviador Hélio da Silva Filho, chefe do SRPV, explicou que “o controle dos helicópteros, dentro dos corredores visuais, não é realizado pelo Controle de Tráfego Aéreo de São Paulo”. Segundo ele, os helicópteros utilizam freqüências pré-determinadas e informam sua posição para os demais. Por causa de sua baixa altitude “é impossível, em qualquer parte do mundo, um controle dessas aeronaves”, disse.

Este tipo de aeronave estaria ainda desobrigado de comunicar sua posição ao SRPV. “Os contatos somente são realizados quando estão voando próximos a aeródromos controlados (Congonhas, Guarulhos, Marte, etc)”, concluiu o coronel aviador.

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