Objetos estranhos novamente aparecem no céu de Guaçuí
O jornal A Gazeta, de Vitória, no Espírito Santo, divulgou no dia 5 de dezembro que moradores da Serra de Santa Catarina, em Guaçuí, novamente avistaram luzes estranhas no céu da região. Desta vez, segundo o periódico, as testemunhas relataram a observação de uma luz intensa de formato quadrangular. O objeto teria apresentado movimentos bruscos, alternado com paradas longas. O avistamento ocorreram próximo ao Horto Florestal.
“Era uma luz vermelha, estava baixa, com menos de 100 metros de altura, era do tamanho de um automóvel e de forma quadrada. Ficava flutuando e não fazia barulho nenhum e tinha um brilho impressionante”, relatou o agrônomo e professor da Escola Agrotécnica Eugênio de Souza Paixão, Rubens Figueira Rossi, ao jornal A Gazeta. Segundo ele, “de repente o objeto deu uma apagada nas luzes e foi em direção a um loteamento e sumiu por alguns instantes. Depois, ficou um bom tempo parado em cima desse loteamento e depois sumiu. Não era ilusão, eu vi mesmo”, afirmou. A aparição aconteceu aproximadamente à 1h30 da madrugada de quinta-feira, dia 30 de novembro.
A cozinheira da escola, Zenita Machado de Faria, também observou a estranha luz, enquanto pescava em companhia de mais duas pessoas. “Era uma luz quadrada e esquisita. Me deu muito medo na hora porque já sabia que apareceram luzes estranhas por aqui. Ela não voa alto e não dá para explicar”. Outra testemunha foi o diarista Antônio do Cosme: “Só vai acreditar quem olhar o que eu vi. Era uma luz forte, brilhante e quadrada, que fica andando de um lado para o outro, como se estivesse procurando alguma coisa. É uma esquisitice só”, disse.
Esta foi a segunda vez em dois meses que os moradores afirmaram ter visto objetos luminosos na área da Serra. A primeira vez aconteceu por volta das 20 horas do dia 12 de outubro, quando foi visto um objeto brilhante, voando baixo e em chamas, que teria explodido três vezes antes de desaparecer na vegetação.
Pesquisadores da Associação Astronômica Galileu Galilei (AAGG) e professores da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) – que acreditam ter sido o avistamento anterior produto da queda de um meteorito – programam uma nova tentativa de localizar o ponto de impacto do provável meteorito.
A Revista Vigília entrou em contato nesta semana com o pesquisador Walace Fernando Neves, da AAGG. Ele revelou que a Associação não está envolvida na pesquisa do segundo episódio e acredita que eles não têm qualquer relação. “Não pudemos ir ao local, e não tivemos contato com as testemunhas”, ressaltou. Quanto pesquisa do provável meteorito, os pesquisadores ainda não conseguiram empreender a busca ao local, “porque tem chovido muito na região e o acesso é muito difícil”, ressaltou. Contudo, ele destacou que voltar à Serra continua nos planos dos pesquisadores.