Minas Gerais terá núcleo universitário para estudo de ETs
O jornal mineiro Hoje em Dia (www.hojeemdia.com.br) publicou no dia 10 de maio notícia informando que a Prefeitura Municipal de São Thomé das Letras e a Universidade Vale do Rio Verde (Unincor) assinaram convênio para a implantação, na cidade, do Núcleo Comunitário de Estudos, Pesquisas e Práticas Acadêmicas (Nceppa), que trará como uma de suas disciplinas o estudo da Ufologia.
A intenção é criar atividades de campo para os alunos dos 23 cursos da Unincor, que fica em Três Corações, no Sul de Minas. Alunos de diversas áreas vão realizar estágios e pesquisas em São Thomé, cidade conhecida pelo turismo esotérico e pela mineração. A expectativa é de que o núcleo comece a funcionar a partir do segundo semestre deste ano.
A inclusão da Ufologia no currículo universitário é uma novidade no país. Antes desse convênio, apenas a Universidade de Brasília mantinha um núcleo de pesquisas neste campo.
Segundo declarou Frederico Pereira Laier, diretor do Instituto de Ciências Organizacionais e Administrativas da Unincor, a intenção é mobilizar pesquisadores da área por todo o Brasil, montando uma linha de pesquisa. Inicialmente, os alunos farão levantamentos de dados sobre a Ufologia na região de São Thomé.
Segundo a pró-reitora da Unincor, Joana Beatriz Barros Pereira, a própria ligação natural da cidade de São Thomé com a Ufologia suscitou o interesse da universidade em incluir essa área de estudo entre os outros tópicos a serem pesquisados pelo núcleo.
Joana afirmou ao repórter Odirlei Costa, do jornal Hoje em Dia, que São Thomé foi escolhida para abrigar o centro de pesquisa graças à sua diversidade ambiental, que permite à própria cidade funcionar como matéria-prima para uma ampla gama de estudantes, do aluno de Geografia ao de Engenharia.
Além da Ufologia, o núcleo vai envolver diversas outras áreas. Alunos de escolas de Turismo vão levantar o potencial turístico do município. A região será mapeada, com análises da flora, fauna e condições geográficas. A Bacia Hidrográfica do Rio Verde e a mineração do quartzito, importante atividade econômica para os moradores locais, também serão objetos de estudos. As instalações físicas do núcleo contarão com um auditório para 100 lugares, um museu de flora, fauna e mineralogia e um laboratório de Internet, para ensino à distância.