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Líder do Movimento Raeliano veio ao Brasil lançar livro sobre clonagem

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Em visita ao Brasil no último dia 24, segunda-feira, Claude Vorilhon, líder do Movimento Raeliano – seita que acredita que os seres humanos são resultado de experiências genéticas de ETs na Terra – afirmou que os pais de um bebê clonado no Japão deverão vir ao Brasil nos próximos dias para apresentar provas da clonagem de seu filho. No anúncio, Vorilhon (que adotou o nome de “Rael”), estava acompanhado de Brigitte Boisselier, presidente da empresa Clonaid. Ambos vieram ao país para divulgar a seita e o lançamento do livro “Sim, Clonagem Humana”, escrito por Rael.

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As agências de notícias internacionais chegaram a divulgar que a seita iria apresentar em São Paulo provas documentais da clonagem de seres humanos pela Clonaid. Tudo o que ela mostrou, no entanto, foi a foto – na tela de um laptop – de um bebê dentro de uma incubadora, deitado de bruços, de forma que não se podia ver seu rosto. Seria, segundo ela, o filho clonado do casal japonês. “Como vocês podem ver, o bebê tem dois braços, duas pernas e é perfeitamente saudável”, disse Brigitte.

Outro anúncio feito pelos representantes da seita foi a intenção de criar uma fundação internacional de apoio aos pais de crianças clonadas, coordenada pelo casal japonês, mas com sede no Brasil. Rael disse considerar o país uma sociedade “aberta” e “amigável” à clonagem, ainda que nenhum clone tenha sido feito aqui. A Clonaid e o Movimento Raeliano viraram notícia em dezembro, quando Brigitte anunciou ter feito o primeiro clone de um ser humano: uma menina chamada Eva.

No total, a Clonaid alega ter produzido cinco clones: em Israel, Japão, Arábia Saudita, Holanda e América do Norte. Apesar do alarde em torno do assunto e da publicidade atraída pelo Movimento Raeliano, nenhuma prova científica foi apresentada até hoje, o que transformou o susposto feito em motivo de piada – e preocupação ética – junto à comunidade científica.

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Conforme declarou Brigitte, a empresa quer ter um laboratório em cada continente para gerar outros 20 clones, entre os quais o de um casal brasileiro. Além de abrigar a sede para a fundação de apoio às famílias com clones, o Brasil também tem a preferência dos raelianos para receber o laboratório do continente americano. Uma instalação com dupla função, já que Rael declarou que a idéia era “fazer um complexo turístico que abrigue uma clínica de clonagem”.

Em coletiva à imprensa, mais uma vez os raelianos se esquivaram das perguntas quanto às provas da clonagem. O motivo seria a privacidade dos pais. “Serão os pais que apresentarão as provas. Minha reputação científica não importa nada”, disse Brigitte. Quando perguntada se a empresa tinha intenção de apresentar provas por conta própria, a pesquisadora respondeu apenas que a coletiva era sobre o livro. “Os clones são seres humanos, não são atrações de circo”, disse Rael. “As provas chegarão na sua devida hora”, finalizou.

O Movimento Raeliano acredita que a clonagem é a chave para a vida eterna, possibilitando clonar uma pessoa e transferindo sua personalidade. Rael acredita que essa tecnologia estará disponível nos próximos 20 anos, quando ele clonará a si próprio.

*Com informações da Agência Estado

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