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Objetos Voadores aterrorizam agricultores em Pilõezinhos

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Emerson Magno Fernandes de Andrade
Pesquisador — CPB-UFO

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Agricultores da zona rural de Pilõezinhos, a 100 Km de João Pessoa, estão apavorados com a visão de máquinas noturnas voadoras que se assemelham a helicópteros ou lâmpadas fluorescentes e que descrevem vôos sobre as serras da região, tentando capturar humanos com o que eles denominam “sugador”.
De janeiro de 97 até outubro de 1998, surgiram sobre Guarabira e Pilõezinhos, conhecida como região do Brejo Paraibano, cerca de 12 objetos voadores não identificados. Vale salientar que uma lei especial do Ministério da Aeronáutica proíbe vôos noturnos de helicópteros sobre áreas montanhosas, e esta região do Brejo também não é rota comum de aviões.
Uma equipe formada por cinco integrantes do Centro Paraibano de Ufologia (CPB-UFO), deslocou-se até Pilõezinhos, onde pôde conferir a casuística da região. Ao chegarem à cidade (que fica a 3 Km da cidade de Guarabira, famosa por sua rica casuística), deslocaram-se ao Sítio Novo, onde dias antes o agricultor Antônio Alfredo Januário, 24 anos, teve um contato surpreendente.
A equipe de pesquisa decidiu realizar uma vigília no local onde Januário teve seu contato com o objeto. O local é de difícil acesso, e fica no topo de uma serra, de onde é possível observar a cidade de Guarabira e Pilõezinhos. O céu estava limpo, e claramente distinguiam-se as estrelas. Estavam equipados com binóculos de grande aumento e câmera de vídeo. Por volta da meia-noite e meia, para surpresa de todos, um Ovni surgiu de repente. O objeto tinha coloração alaranjada e se deslocava com trajetória irregular, no sentido Sul-Oeste, desaparecendo em cerca de 20 segundos.
Pouco mais de meia hora depois do primeiro avistamento, às 1:05, outro objeto, de igual coloração e forma do primeiro, apareceu. O Ovni deslocava em sentido Sul-Norte rapidamente, com trajetória oblíqua ascendente, desaparecendo pouco tempo depois.
Nas duas aparições não foi possível o registro em vídeo dos objetos, já que deslocavam-se muito rapidamente e em trajetórias irregulares.
Quando amanheceu, os pesquisadores visitaram vários sítios na região para entrevistar agricultores que relatavam contatos com Ovnis. Os relatos dos moradores coincidiam em alguns aspectos, como a forma dos objetos e o horário dos contatos, geralmente por volta das 19:00 horas. Impressionante também foram os relatos de ataques, geralmente através de luzes.
Os relatos envolvendo o que seriam ataques aos agricultores, aparentemente estão ressuscitando um fenômeno que preocupou, nos anos de 1976 a 1979, a população de todo o norte e nordeste do país: o chamado chupa-chupa.
A seguir, quatro relatos ocorridos durante o ano de 1998 que podem ilustrar melhor o que ocorreu e, ao que tudo indica, ainda está ocorrendo na região:

Agricultor atingido por raio

O Sr. José Gonçalves da Silva, 25 anos, agricultor do Sítio João da Silva, pessoa simples, humilde e de poucos estudos, contou em entrevista aos pesquisadores do CPB-UFO que, no dia 16 de Maio de 1998, por volta das 19:00 horas, teve um insólito encontro. Estava indo para o Sítio Novo, a cerca de dois quilômetros de onde mora, e, quando chegava a um entroncamento na estrada, viu se aproximar uma “luz” muito forte, que parecia estar alta (ele estimou em 200 metros de altura).
Foi quando a “luz” lhe atingiu com um raio de cor avermelhada. Nesse instante, José disse que sentiu um calor muito forte vindo de cima e tentando puxá-lo para o alto. Ele sentiu suas pernas tremerem e estava quase sem forças, quando se deu conta de que estava carregando um guarda-chuvas (uma hora antes havia chovido). José então abriu o guarda-chuvas e tratou de correr para debaixo de uma mangueira que estava alguns metros à sua frente, na estrada.
Segundo José, quando correu para debaixo da árvore, o objeto direcionou o facho de luz para a mangueira, iluminando-a completamente e permanecendo ali por cerca de um minuto, enquanto o agricultor agachado ao tronco, não via a hora daquela “coisa estranha” ir embora. Foi nesse instante que o Ovni partiu numa velocidade impressionante, na direção da Serra da Borborema.
José sentiu muito medo enquanto observava o Ovni, e ainda o avistou já muito longe, próximo à serra.
Conforme seu relato, o Ovni era redondo, como uma bola de luz branca muito forte, e com quatro luzes menores nas laterais, sendo uma delas vermelha, justamente a que disparou o facho de luz e o atingiu. O objeto não era muito grande; ele estimou em pouco mais de dois metros de diâmetro .
O Ovni não emitiu nenhum ruído, mas a testemunha sentiu um vento quente e um tremor nas pernas, como se aquilo estivesse tentando puxa-lo para cima. José garante que conhece aviões e helicópteros e que não era nada parecido.
Mais investidas da “bola de fogo”
Abel Pires de Albuquerque, 21 anos, também é agricultor do Sítio José da Silva e foi outra vítima da “bola de fogo”. Ele contou aos integrantes do CPB-UFO que no dia 16 de Setembro de 98, por volta das 19 horas, estava indo para a escola, localizada a cerca de 4 km do Sítio, montado em sua burra. Ao chegar a um certo trecho da estrada, próximo de uma tosseira de bambu, já próximo à escola, avistou à sua frente, entre as nuvens, uma “bola de fogo muito clara” se aproximando. De repente a luz cegou-lhe os olhos e também os do animal, momentaneamente. Sem ter tempo para pensar, tratou de correr para procurar um abrigo debaixo da tosseira de bambu, que era o único “abrigo” próximo. Disse que teve muito medo daquela luz; não sabia do que se travava e nunca tinha visto algo semelhante.
Cerca de um minuto depois, a luz foi embora “como um raio”. Abel continuou e foi para a escola. Ele revelou ainda que outras pessoas já tinham contado experiências parecidas, mas ele não acreditara. Um deles contou que o Ovni queria “sugá-lo, como um sugador”, expressão que está se tornando comum na região. Abel disse também que não viu a forma do Ovni por conta da luz muito forte e quando esta o atingiu no solo, parecia cor de fogo (avermelhada). A testemunha garantiu que conhece helicóptero e avião e tem certeza que não se tratava de nenhum deles.
Objetos semelhantes nas noites seguintes

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O Sr Antônio Alfredo Januário, 54 anos, agricultor do Sítio Novo, no Município de Pilõezinhos – PB, relatou aos pesquisadores do CPB-UFO que por volta das 19 horas do dia 17 de setembro de 1998 (surpreendentemente na noite seguinte ao avistamento de Abel, no mesmo horário), estava descendo a estrada junto com mais cinco companheiros que iam para a escola, a alguns quilômetros do Sítio, quando, ao chegarem em um determinado trecho da estrada, foram abordados por uma “luz”, muito forte, vinda do céu. Num instante o objeto focou um canhão de luz avermelhada sobre eles.
O susto foi tão grande que todos correram para procurar um abrigo dentro do mato, já que não sabiam do que se tratava.
Também no relato do Sr. Antônio, o Ovni tinha o formato de uma bola, com pouco mais de dois metros de diâmetro, e quatro luzes menores nas laterais, sendo que ele e os colegas puderam observar uma das luzes de cor amarela, outra vermelha e sobre o Ovni uma espécie de hélice pequena, que girava muito rápido, apesar de não fazer nenhum ruído.
Após focar a luz sobre eles por pouco mais de um minuto, o Ovni deslocou-se muito rápido para cima e desapareceu com uma velocidade vertiginosa.
Outro morador do Sítio Novo, José Alfredo, de 65 anos, não teve a mesma sorte dos vizinhos. Passou 20 dias internado do CTI do Hospital Municipal de João Pessoa. Ele contou que começou a sentir dormência e fraqueza no corpo, após avistar o clarão de um objeto que voava na horizontal e tinha o formato de uma lâmpada fluorescente. Os médicos diagnosticaram a doença de Alfredo como hipertensão.
Contundente semelhança

O Sr Antônio Krispim de Freitas, 32 anos, agricultor do Sítio Amarelinho, também no Município de Pilõezinhos – PB, foi mais uma vítima dos estranhos objetos avistados na região. Ouvido pelo CPB-UFO, relatou que no dia 19 de Setembro de 1998, novamente por volta das 19 horas, estava voltando de um riacho próximo de sua residência, onde acabara de tomar banho. Ao chegar em frente à sua casa (em um local baixo, no meio de uma serra , e cercado por uma plantação de bananas), foi atingido por um raio de cor avermelhado, vindo de uma luz branca, muito forte, que havia aparecido de repente a cerca de 15 metros de altura.
Segundo Antônio, quando a “luz” apareceu, e ele olhou em sua direção, mas a luz desapareceu. Nesse momento ele sentiu medo por não saber o que era e correu. No momento em que tentava correr para dentro de casa, que ficava a poucos metros, foi atingido novamente pela luz, que parecia puxá-lo para cima. Ele contou, impressionado, que sentiu um calor muito forte, “como fogo”, no momento em que a luz o atingiu, e quanto mais ele tentava correr mais a luz o puxava para cima. O agricultor disse que a luz era tão forte que iluminou tudo em volta dele.
Antônio acredita que foi graças a um outro morador, seu vizinho, que apareceu para ajudá-lo, que ele não foi “carregado”. No instante em que o vizinho surgiu o Ovni o soltou e ele conseguiu correr para dentro de casa. A testemunha relatou ainda que ficou com as pernas dormentes por várias horas após o incidente e que nunca tinha visto algo semelhante. “Pensei que ‘aquilo’ ia me carregar”, desabafou.
Segundo seu relato, o Ovni parecia um helicóptero, com uma espécie de hélice na parte superior. Porém, não fazia qualquer ruído, tinha aproximadamente dois metros e não possuía cauda como um helicóptero. Havia ainda duas luzes menores nas laterais, uma de cor azul e outra vermelha. Sob o Ovni, seu Antônio pode observar detalhes. Devido à pequena distância que estava do objeto (cerca de 15 metros), observou que tinha a forma de uma ferradura fechada, e no centro havia um “símbolo”, parecido com um número nove aberto. Seu Antônio garantiu à equipe do CPB-UFO que conhece helicóptero e avião, e não se tratava de nenhum deles.

O Ovni o pegou de surpresa, só soltando por conta do vizinho, que quando viu aquela “luz” lhe puxando, correu para ajuda-lo. Neste momento ela o soltou, subindo rapidamente e desaparecendo da mesma maneira que havia aparecido, repentinamente.
É interessante ressaltar nesses relatos a semelhança, em vários aspectos, dos depoimentos coletados, não apenas no que se refere à forma dos objetos, cores e as dimensões, mas também no comportamento perante as testemunhas, horário de aparecimento e a projeção de uma luz, geralmente avermelhada.
Para os pesquisadores do CPB-UFO, curiosa também é a possível “coincidência” da forma dos objetos dos relatos com muitas das formações conhecidas como “Crop Circles”, os intrigantes e polêmicos círculos que surgem da noite para o dia em plantações na Inglaterra .

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Aeronáutica poderá investigar fenômenos ufológicos no Brejo Paraibano

Os fenômenos ufológicos registrados na zona rural de Pilõezinhos poderão ser investigados pelo Ministério da Aeronáutica, se os peritos entenderem que a investigação é necessária. A informação foi dada ao CPB-UFO pelo sub-oficial Aluísio Duarte, da Seção de Controle de Tráfego do Cindacta-3, em Recife, depois de contato feito pela equipe de pesquisadores, quando ele ficou ciente das aparições de objetos voadores não identificados na região do brejo paraibano.

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