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Missões espaciais descobrem indícios de vida fora da Terra

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Três importantes missões espaciais, as sondas marcianas Mars Pathfinder e Mars Global Surveyor, e a nave Galileo, que estuda o maior planeta do Sistema Solar, Júpiter, estão aumentando a esperança de se encontrar vida –pelo menos no seu estado mais primitivo– fora da Terra.

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A primeira constatação que entusiasmou os cientistas da Nasa foi a forte possibilidade do Planeta Marte já ter tido água em abundância no estado líquido. A descoberta foi feita a partir do estudo das rochas desenvolvido através da missão Pathfinder e seu pequeno robô de seis rodas –o Sorjourne – que desde o dia 4 de julho, o Independence Day norte-americano, está em solo marciano.

Uma esperança para a conclusão definitiva sobre essa possibilidade são as fotos do Planeta Vermelho programados para a Missão Mars Global Surveyor, que chegou a Marte em setembro desse ano. A Surveyor deverá fazer um mapeamento completo da superfície marciana com uma definição muito maior do que foram capazes suas ‘irmãs mais velhas’ Viking I e II.

Para os ufólogos, a Mars Global Surveyor representa também a chance de eliminar de uma vez a dúvida sobre a polêmica região conhecida como Cydonia. Fotografada por uma nave Viking em 1976, a região surpreendeu ao apresentar formações que lembram pirâmides e um enigmático rosto humano. A despeito das especulações de que a Agência Espacial Norte-americana (NASA) não teria em Cydonia uma área de prioridade, cientistas da agência anunciaram no dia 11 de setembro que a sonda irá ‘definitivamente’ tirar minuciosas fotos da polêmica região.

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Antes de poder seguir em frente com a pesquisa, os cientistas da NASA terão um outro desafio a vencer: conseguir consertar a Mars Surveyor, que vem apresentando problemas num dos painéis solares (que transformam a luz do sol em energia elétrica para a nave). Quando foi acionado, o painel não se abriu até a posição de travamento, como era esperado. Durante as manobras de entrada da sonda na órbita do Planeta Vermelho, quando os especialistas achavam que o problema se resolveria sem maiores dificuldades, o painel ultrapassou a posição de travamento, causando instabilidade no curso da nave.

Componentes da vida em satélites de Júpiter
A notícia que mais entusiasmou os adeptos da idéia de que no nosso Sistema Solar a vida pode não ser exclusividade da Terra foi a descoberta, pela sonda Galileo, de compostos orgânicos em Ganimedes e Calisto, satélites de Júpiter. Os sinais de moléculas orgânicas encontrados pelos instrumentos da sonda alentaram as expectativas dos cientistas quanto a outro satélite jupiteriano, Europa.
Segundo Thomas McCord, da equipe de cientistas da Universidade do Hawai que estuda os dados enviados pela Galileo, falta pouco para que se confirme em Europa a existência dos três elementos fundamentais para a busca de vida fora da Terra: água, fonte de energia e moléculas orgânicas.

Os instrumentos já tinham detectado em Europa os dois primeiros elementos. E agora que moléculas orgânicas foram detectadas em Calisto e Ganimedes, os pesquisadores da Universidade do Hawai estão esperançosos de encontrá-las em Europa. Mesmo que os três elementos estejam presentes, isso ainda não significará a existência de vida, mas já será um bom indício.

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Nos outros dois satélites, a possibilidade de vida foi excluída devido à inexistência de água. Io, outra lua de Júpiter, tem atividade vulcânica e apresentou sinais de água, mas os dados não animaram tanto a equipe de pesquisa quanto Europa, onde pode existir água sob uma espessa crosta de gelo.

Rumo a Titã
Outro satélite que está na mira da NASA é Titã, companheiro de Saturno, planeta conhecido por seus gigantescos anéis. A sonda Cassini, levando a bordo o módulo Huygens, partiu rumo a Saturno no último dia 15 de outubro. O lançamento da nave foi cercado de polêmica devido à bateria de plutônio levada pela sonda. Ambientalistas protestavam até minutos antes do lançamento, temendo um acidente com contaminação nuclear em larga escala caso alguma coisa saísse errada no lançamento.
O módulo Huygens que acompanha a sonda Cassini, vai ser lançado em Titã para analisar a atmosfera e a superfície do satélite. A missão Cassini, cuja viagem deve durar cerca de sete anos, tem como prioridade investigar se existe ou existiu vida em Saturno e seus numerosos satélites.

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