Maluquez pública

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Recentemente, um familiar próximo passou no tão sonhado concurso público. Salário justo, estabilidade, plano de carreira e acesso ao melhor sistema de saúde. Aproveito, inclusive, caro leitor, a deixar aqui minha singela homenagem, pois que acompanhando todo o processo, vi as dificuldades e exigências para a assunção do cargo.

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Foram dois anos de inúmeras provas, testes, atestados e, principalmente, comprovações de idoneidade. De quebra, a natural tensão e pressão do processo cobram inteligência emocional e equilíbrio a um nível altíssimo.

Entretanto, visto episódios ufológicos que se repetem desde o século passado, sou obrigado a admitir que todos estes testes ainda são insuficientes. Afirmo isso, pois a recepção dada aos funcionários públicos que alegam contatos, investigações e posse de OVNIs, é muito semelhante, não digo a de um hospício, mas aquela dada aos nossos “malucos beleza”.

Em uma rápida retomada dessa maluquez que toma o setor público de tempos em tempos temos, em nossa terra, o Capitão Uyrangê Hollanda com suas claras e objetivas afirmações sobre a operação prato.

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Ainda no Brasil, podemos lembrar da coletiva de imprensa dada pelo alto comando da aeronáutica após o incidente que ficaria conhecido como a “Noite Oficial do OVNIs”.

Mais recentemente, pelos EUA, tivemos o exemplo marcante de David Grusch, que embora tenha sido ouvido oficialmente, me parece ainda receber uma atenção difusa e contraditória a sua importância no funcionalismo público. E para confirmar minha tese, há alguns dias, outro desses funcionários também encontrou-se em situação semelhante, falo de Christopher Mellon.

De qualquer forma, acredito que se deva sim buscar por todos os caminhos averiguar se esses funcionários públicos estão loucos ou se são agentes de desinformação, ou se estão criando cortina de fumaça, ou ainda tudo junto.

Mas realmente o que não podemos é aceitar que funcionários oficiais do Estado afirmem que somos visitados por seres inteligentes vindos de fora da Terra. Pois cá aqui entre nós, isso é coisa de maluco beleza; e se deixarmos o jegue solto no Aterro do Flamengo, o que virá depois? A sociedade alternativa?

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Chico de Paula, escritor e editor, acredita que a expressão cultural é uma das ferramentas de transformação das mentalidades e combate aos preconceitos, incluindo aqueles relacionados ao fenômeno óvni.

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1 comentário

João Guilherme de Lima disse:

… coisa de louco, cortina de fumaça, desinformação… sinceramente, Seu Chico, pra que serve o seu texto nada beleza, muito maluco…

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