Abduções

[Latorre]

Não, você não falhou. Não ví falha alguma nas suas citações. Citação, pela próprio significado da palavra, quer dizer uma parte extraída de um texto. Onde você errou? Por não ter colado o texto inteiro!? Quem julga a necessidade ou não disso é unica e exclusivamente você: quem quis expor alguma coisa foi você, e têm total liberdade de expor qual trecho quiser, com a única condição (Lei Internacional de Direitos Autorais), de citar a fonte - como foi feito.

A idéia de que não se pode compreender uma idéia por não ler um texto completo não faz sentido. Cada parágrafo, tecnicamente precisa representar uma idéia completa. Se isso não acontece, ele foi mal escrito. Não creio que tenha sido este o caso. Nos parágrafos colados, as idéias estavam bastante claras. O que também não garante que estivessem corretas. E apesar da forma "ogra" com a qual respondi, apontei os erros.

Não conheço nenhuma fórum, nem qualquer forma de publicação que não cite partes de textos, nem vejo mal algum nisso, desde que haja referência ao texto original, e no nosso caso, como sempre exigimos, o link em anexo.

[lulu]

Inclusive autores consagrados citam partes de textos e fazem análises imensas somente sobre um trecho que muitas vezes tem mais significado que toda a obra, afinal, é como se diz, é preciso saber ler nas entre-linhas, pois muitas vezes o texto completo visa esconder a verdadeira idéia do autor que tenta passá-la de forma subliminar em pequenas frases e até na omissão.

[hsette]

Valeu Gustavo e Lulu.
De qualquer forma, um pouco mais de rigor não fará mal, além de poder evitar contratempos.

Aproveito para retomar o tema:

Sobre a citação do Britan:

portanto as abduções podem resultar de intreferências electromagneticas a interagirem com o cerebro e transmiterem algo que pode não ser necessariamente o que se estara a passar.

há experiências controladas que confirmam isso.
No site do Dr. Dráuzio Varela (http://www.drauziovarella.com.br/cerebro/poderes.asp), lemos:

No Canadá, neurologistas fazem uma pesquisa polêmica: eles tentam provocar, artificialmente, experiências espirituais no cérebro. "A pessoa é levada a um laboratório numa sala com isolamento acústico. É tudo feito para conseguir concentração máxima", explica o neurologista Michael Persinger.
Espirais metálicas dentro de um capacete geram um campo magnético que estimula pensamentos e sensações. O alvo desses estímulos é o lobo temporal.
"Quando o lobo temporal é estimulado, as pessoas sentem vibrações, movimentos, vêem luzes fortes saindo de túneis. E vivem a sensação de estar fora do corpo", declara Persinger. "Se gerarmos o estímulo elétrico numa seqüência determinada, a pessoa começa a sentir entidades ao seu lado".

[Britan]

Pois Hsette finalmente alguem começou a compreender o meu ponto de vista, eu gostava muito que alguem lesse e tentasse perceber o outro meu post do Vallee sobre os sistemas de controlo mas.... Ali dá para perceber o fio a meada de qualquer das maneiras como sois todos uns preguiçosos no que toca a textos grandes e ainda por cima em Ingles eu com calma, estou a fazer uma tradução paciente do mesmo a ver se vos consigo "impingir" a ideia para que no minimo a possa discutir

[Latorre]

De qualquer forma, um pouco mais de rigor não fará mal

...desde que isso não te pode, tudo bem. Como eu disse, está contigo.

Espirais metálicas dentro de um capacete geram um campo magnético que estimula pensamentos e sensações.

Espirais elétricas que provocam pensamentos?

as pessoas sentem vibrações

Um cientista ingles (vi no Discovery) viu fantasmas em seu labotorio outro dia. Talvez se ele fosse padre, teria fundado um novo culto, ou arranjado concentrado-se para ouvir alguma mensagem do além - e certamente teria ouvido uma, sobre um Tsunami, por exemplo, escrito um livro e feito fama.

Mas preferiu estimular a curiosidade, olhar ao redor e perceber o espectro se movendo na periferia de sua visão. Era um vuylto claramente humano, que se deviava rapidamente quando ele tentava vê-lo frontalmente.

Eis que o cientista desligou o exaustor do laboratório (um daqueles de parede, barulhenstos), e notou que o fantasma foi embrora imediatamente. Mais um espaço para uma ótima teoria parapsicológica, sobre o portal que se abre aos espíritos quando o ar é acelerado num ambiente fechado.

Mas novamente, o cientista não se deu por satisfeito. Notou que com o exaustor ligado, o fantasma voltava (isso comprovaria irrefutavelmente a teoria do portal!!). Começou a pesquisar sobre o funcionamento do olho humano, sobre a frequencia natural dos humores (líquidos) que formam essa nobre estrutura, e descobriu que a frequencia de seu exaustor era a mesma do olho humano, ou seja, que aquela baixa frequencia entrava em ressonancia com o olho, fazendo-o vibrar e alterando deste modo a visão perférica. O resultado é um borrão acinzentado (já que a visão periférica é em tons de cinza e de qualidade bem ruim. O borrão é interpretado pelo cérebro como a imagem mais conhecida para nós: uma forma humana.

"Se gerarmos o estímulo elétrico numa seqüência determinada, a pessoa começa a sentir entidades ao seu lado".[/i]

...agora então temos uma sequencia de sinais neurológicos que nos faz sentir entidades. Portanto, deve ser provável que, nos estados de profunda concentração (como nos momentos de oração fervorosa), as pessoas sintam "entidades". Muito interessante.

vêem luzes fortes saindo de túneis. E vivem a sensação de estar fora do corpo"

Isso eu ví no Globo Repórter. Um neurologista explicava que o cérebro tem uma noção perfeita do espaço ao seu redor. O leitor, olhando para a tela do micro nesse exato momento, tem plena consciencia do que existe nas paredes do comodo da casa no qual se encontra. Onde está a porta, a janela, que cor elas são. A cor do piso, mesmo sem estar olhando agora. Isso porque essas coisas já foram vistas anteriormente.

Nos estados de coma, pode haveruma explosão de todas essas informações no cérebro, que culminam numa ilusão de ótica - uma visão. E qual a ÚNICA forma de enchergar todo o seu quarto, cada cantinho dele, ao mesmo tempo, num só quadro/foto/frame? Isso mesmo: de cima. Por isso, a sensação é de se estar flutuando de costas para o teto.

Outras das peças que nosso cérebro é capaz de nos pregar.

[Dell]

OLá, Ricardo...confesso que também não li o seu post do Valleé :wink: , e por isso, pergunto se o que você quer dizer está relacionado a alguma forma de controlde de massas, do tipo microondas, e tal...bom, como acho que isso já muda um pouco o assunto deste post, vou fazer um outro específico,oK?Até!!

[hsette]

Eu estou lendo aos poucos.
Como você mesmo disse, o texto é longo e, numa primeira impressão, acho que o Vallee avança por um terreno muito complexo.
Mas é melhor acabar de ler antes de tecer comentários.

A tradução seria muito bem vinda.

[Britan]

Eu sei q a traduçao e bem vinda mas o texto e enorme e com a filhota e o trabalho que tenho profissionalmente nao se torna facil eu ja traduzi alguns paragrafos se alguem quiser ajudar....... uns traduziam uma parte eu ia traduzindo outra e ai podiamos ter o texto todo

[hsette]

Eu sei q a traduçao e bem vinda mas o texto e enorme e com a filhota e o trabalho que tenho profissionalmente nao se torna facil eu ja traduzi alguns paragrafos se alguem quiser ajudar....... uns traduziam uma parte eu ia traduzindo outra e ai podiamos ter o texto todo

Vou ajudar com os parágrafos finais. Assim que terminar, envio para você para que junte ao restante.

[hsette]

Nos estados de coma, pode haver uma explosão de todas essas informações no cérebro, que culminam numa ilusão de ótica - uma visão. E qual a ÚNICA forma de enchergar todo o seu quarto, cada cantinho dele, ao mesmo tempo, num só quadro/foto/frame? Isso mesmo: de cima. Por isso, a sensação é de se estar flutuando de costas para o teto.

A Revista Ciência Hoje publicou uma matéria em que esta situação encontra uma explicação bem interessante. Vejam alguns trechos abaixo.
A matéria completa é bem interessante e pode ser lida em:
http://cienciahoje.uol.com.br/controlPa ... /view/3556
Eu me vi lá de cima
Cientistas mostram que estimulação elétrica do cérebro cria experiência extra-corporal
Os filmes já mostraram a cena várias vezes: enquanto a equipe da emergência lança mão dos últimos recursos de ressuscitação, o paciente, cujo coração já parou de bater, vê um túnel de luz, avista seu corpo lá de cima e é acolhido serenamente por um parente querido. Assim seria a passagem para o lado de lá da vida -- exceto nos casos em que, por desígnio divino, insistência dos médicos ou pura sorte mesmo, a pessoa volta para contar a estória.
Uma mulher na Suíça, no entanto, acaba de ter uma experiência parecida - sem correr o menor risco de vida. A paciente, que há 11 anos sofria de epilepsia, estava sendo avaliada para uma cirurgia de remoção do foco epiléptico. Como nenhuma lesão era visível no exame por ressonância magnética, a equipe do Dr. Olaf Blanke, do Hospital Universitário de Genebra, usou eletrodos posicionados sobre o cérebro da paciente para localizar precisamente a região do cérebro a ser removida.
Como a atividade elétrica do cérebro é anormal sobre o foco epiléptico, o simples registro pelos eletrodos é suficiente para indicar sua posição. No entanto, um procedimento adicional é de praxe: usar os eletrodos também para estimular regiões precisas do cérebro e, desse modo, identificar zonas ’vitais’, saudáveis, que não devem ser removidas.
A estimulação é feita com o paciente acordado e consciente, para que ele possa relatar as sensações provocadas.
(...)
... a estimulação em dois dos 64 pontos testados do lado direito do cérebro provocou uma sensação inusitada de deslocamento - ilusório, claro - do corpo inteiro: ao receber uma pequena corrente elétrica sobre o giro angular, a paciente sentia-se ’afundando na cama’, ou ’caindo no vazio’. A equipe, claro, não parou aí. Testaram uma corrente elétrica um pouco mais forte sobre os mesmos pontos e, como num filme sobrenatural, a sensação transformou-se em uma verdadeira experiência extra-corporal: de olhos abertos, a paciente dizia ver lá de cima, como se levitasse próxima ao teto, seu corpo deitado na cama.
(...)
A posição do giro angular é privilegiada para integrar informações relativas à posição e a sensações complexas do corpo: ele fica na borda do lobo parietal, que já havia sido implicado anteriormente na percepção do espaço corporal, ou seja, na localização de objetos em relação ao corpo. De quebra, outro vizinho próximo é o córtex vestibular, que processa informações relativas à orientação da cabeça em relação à gravidade, inclusive sensações de peso ou leveza. Com vizinhos desse calibre, o giro angular talvez seja o lugar do cérebro onde nossa ’visão’ interna do corpo é criada.
Se for assim, a dissociação do corpo que caracteriza a experiência extra-corporal poderia ter uma explicação simples: uma falha na integração sensorial e vestibular que o giro angular normalmente desempenharia, causada, por exemplo, pela estimulação elétrica. Ou, na experiência de quase-morte, pela falência metabólica do cérebro.
(...)

[Latorre]

Testaram uma corrente elétrica um pouco mais forte sobre os mesmos pontos e, como num filme sobrenatural, a sensação transformou-se em uma verdadeira experiência extra-corporal: de olhos abertos, a paciente dizia ver lá de cima, como se levitasse próxima ao teto, seu corpo deitado na cama.

Ora, ora, ora, se nao era exatamente do que falávamos. Eis os neurônios da "passagem". Acho que em breve encontrarao os do "criador".

Se for assim, a dissociação do corpo que caracteriza a experiência extra-corporal poderia ter uma explicação simples: uma falha na integração sensorial e vestibular que o giro angular normalmente desempenharia, causada, por exemplo, pela estimulação elétrica. Ou, na experiência de quase-morte, pela falência metabólica do cérebro.

Sensacional.

Obrigado novamente, H! Como diriam aqui os ilhéus, és o cara!!

[Euzébio]

Isto não significa que a Ciência desvendou os mistérios que envolvem a morte, a alma e a consciência. Significa apenas que está desvendando e mapeando os mecanismos através dos quais se processam os fenômenos envolvidos.

É o mesmo que um selvagem, ao analisar os mecanismos que fazem com que um aparelho de radiofonia funcione, concluísse que é dele - do aparelho - que provêm as estações de transmissão radiofônica.

[Latorre]

Mas neste caso, as visões podem realmente ser originadas pelo cérebro. Ao contrário da analogia com o rádio.