
Terraformando Marte
Escritor: Lulu
O ano é 3.627 e numa sala do 262º andar do Edifício Cielo Rojo em Assuncion,
capital de Herijoto, uma das nações de primeiro mundo que ocupa a região onde se
situavam a Argentina, Paraguai e parte do lamentável e corrupto Brasil que se
acabou em guerra civil devido a corrupção, cientistas discutem como será a
terraformação de Marte.
O planeta Terra já passou por diversas catástrofes e guerras, inclusive a guerra dos
corruptos no planalto brasileiro que durou 50 anos, mas hoje detem uma tecnologia capaz de pensar em feitos como a terraformação de planetas.
A grande chave para essa empreitada são as gigantescas naves capazes de gerarem
campos gravitacionais tão fortes que podem mover planetas para fora de sua órbita
ou acelerar sua velocidade de rotação.
Para a empreitada de terraformação de Marte, temos algumas considerações a fazer:
1) Necessitamos de uma gravidade próxima da que vivemos, ou seja, 1g;
2) Necessitamos de muita água e oxigênio;
3) Uma rotação de 24 h seria desejável e no mesmo sentido que o da Terra;
4) Temperatura entre 15º e 45ºC;
5) Uma lua grande como a nossa. Duas seria muito apreciável.
Então, como fazer com Marte que tem apenas 6.794 km de diâmetro enquanto a Terra
tem 12.756 km? Além disso tem duas luas que mais parecem asteróides, não tem água,
não tem oxigênio e a atmosfera é rarefeita. A única coisa adequada é que gira no
mesmo sentido que a Terra e o tempo de rotação é 24,62 horas.
Mãos a obra:
A primeira coisa a fazer é acrescentar uma camada de 3.000 km de terra na superfície de
Marte para que ele atinja o mesmo diâmetro da Terra. As duas pequenas luas
podem dar as primeiras contribuições. Derrubando-as, pulverizaremos o planeta com
uma boa quantidade de terra. Depois usaríamos as naves gigantes capazes de gerar
campos gravitacionais artificiais para buscar os asteróides no cinturão entre
Marte e Saturno e levá-los até Marte fazendo-os despencar. Quando o planeta
estiver com uma camada de aproximadamente 2.750 km de terra, será hora de pensar
na água. O cinturão Kuiper fornecerá o estoque de água necessário. Tudo que
devemos fazer é capturar os cometas mais recheados de água com o campo
gravitacional das naves e arrastá-los até Marte onde os faremos despencar para o
planeta.
Agora que temos tamanho e água suficiênte é hora de pensar numa boa lua para
Marte, talvez duas que possam manter vida. Que tal as naves gigantes arrastarem
para a órbita de Marte Europa e Titan? Seria ótimo. Teríamos duas luas imensas com
condições para manter vida numa faixa do sistema solar em que a temperatura é mais
adequada.
Pronto. Bastará esperar algumas centenas de anos até que o planeta se resfrie devido aos
impactos e poderemos analisar a atmosfera. Se a temperatura não estiver na faixa
temperada em torno de 20ºC, então acrescentaremos gases estufa até que o planeta
se aqueça adequadamente. A partir daí, poderemos começar a introduzir vida começando com
microorganismos e plantas. Quando o nível de oxigênio estiver adequado,
poderemos iniciar a colonização com animais maiores e seres humanos.
E assim caminha a humanidade...