“Nós ficamos realmente confusos quando observamos isto’, afirma o pesquisador David Jewitt, da Universidade da Califórnia, em uma nota da Nasa divulgada à imprensa. “É surpreendente a mudança na estrutura do asteroide. Em apenas 13 dias ocorreram inúmeras alterações, que nos pegaram de surpresa”, completa o cientista.
Neste meio tempo, o telescópio Hubble fez a primeira observação em 10 de setembro e 13 dias depois, novas fotos foram feitas com mudanças na cauda. Jewitt afirmou que ele e seus colegas ficaram ‘em choque’ com a descoberta. As caudas parecem ter se formado através de rajadas e não de uma única vez. Os pesquisadores suspeitam da pressão causada pela radiação para fazer o asteroide girar cada vez mais rápido, já que a baixa gravidade não prenderia o conjunto de forma única.
Apesar de ser a primeira vez que os astrônomos observaram este tipo de fenômeno, a pesquisa sugere que a existência de mais rochas espaciais deste tipo deverão ser encontradas no espaço. “Na astronomia, quando você encontra algo, você acabará encontrando mais. Este objeto é incrível para nós e certamente é o primeiro de muitos que irão aparecer”.
Os cientistas acreditam que este asteroide é um fragmento de uma rocha espacial gigantesca que quebrou há mais de 200 milhões de anos. E este objeto não contém água e entraria na órbita da Terra em forma de meteorito, não causando perigo.

