Demorei muito para entender o conceito de dimensões e após muita leitura e reflexão acho que o melhor exemplo que encontrei foi a comparação da matéria a uma onda de rádio, afinal, num átomo a maior parte é espaço vazio. As ondas de rádio existem no mesmo momento e lugar mas não se chocam por causa das diferentes vibrações ou potência. Com base nisso, as outras dimensões estariam aqui mesmo, só que vibrando em diferentes níveis de potência e portanto não as vemos e nem as tocamos. É possível que uma explosão muito forte como a de uma bomba atômica, afete esse fino equilíbrio e lance algum efeito nocivo alhures. Um ovni seria então uma nave interdimensional que ao modificar sua vibração, lhe permitiria atingir outros planos e assim viajar entre as dimensões. Também haveria a possibilidade de limites de velocidade da luz diferentes em outras dimensões, assim, uma nave poderia expandir sua vibração para atingir dimensões mais elevadas onde a velocidade da luz seria bilhões de vezes mais alta que aqui e num pequeno esforço de propulsão, saltaria milhares de anos luz e então retornaria ao nosso plano dimensional. Viajar pelo espaço seria como alternar entre diferentes dimensões com arranques de velocidade nos planos mais etéreos. A idéia é bem louca, concordo, mas foi o que entendi. A própria física quântica tem dado margem a idéias de que podem existir outras dimensões. No livro "Confrontos" de Jacques Vallee, ele considera bem possível que ufos sejam afinal apenas viajantes interdimensionais já que a maior parte dos avistamentos falam de luzes aparecendo e desaparecendo instantâneamente. Uma hipótese para se pensar...
Editado pela última vez por lulu em 08 Mar 2009, 09:26, em um total de 1 vez.
Obrigado pela explicação, lulu parece uma ideia louca, mas o assunto também :p até porque os avistamentos, a serem verdadeiros, apenas são feitos por pessoas, e não pelos satélites que observam o universo.
mais uma questão.
os cientistas procuram outros sistemas solares, isso quer dizer que os planetas conhecidos andam a vaguear no espaço? se sim, daqui a muitos milhares ou mesmo milhões de anos não será possível algum planeta colidir com algum no nosso sistema solar, ou mesmo "instalar-se" cá?
_L-i-D-e-R_
A man said to the universe:
"Sir I exist!"
"However," replied the universe,
"The fact has not created in me
A sense of obligation."
na~acho aidéia luca não, como o amigo disse lulu vc deveria escrever em revistas, nã sei se vc quer saber, mais vai ter um concurso de ufologia, site www.ufo.com.br
Se Um Dia Se Sentir Desanimado E Triste Lembre-se Que Você Já Foi O mais Forte E Rápido dos Espermatozóides XD...
Há poucas chances de um planeta de outra estrela ser capturado pela nossa ou haver um louco bate-bate estelar, pois a força de gravidade mantém os mundos presos a sua estrela e eventualmente um corpo pequeno como um ateróide ou cometa pode desprender-se de sua órbita devido a uma explosão ou outro fenômeno capaz de romper a força gravitacional da estrela originária, mas não se confirmou nada parecido ainda.
lulu escreveu:Há poucas chances de um planeta de outra estrela ser capturado pela nossa ou haver um louco bate-bate estelar, pois a força de gravidade mantém os mundos presos a sua estrela e eventualmente um corpo pequeno como um ateróide ou cometa pode desprender-se de sua órbita devido a uma explosão ou outro fenômeno capaz de romper a força gravitacional da estrela originária, mas não se confirmou nada parecido ainda.
e existem planetas que não esteja "presos" a nenhuma estrela, que andem a "vaguear" pelo espaço?
_L-i-D-e-R_
A man said to the universe:
"Sir I exist!"
"However," replied the universe,
"The fact has not created in me
A sense of obligation."
Immanuel Velikovsky tem um livro interessante entitulado "Words in Collision" (Mundos em Colisão), onde ele mostra algumas teorias curiosas e interessantes. Apesar de ainda não ter lido, recomendo...
Não sei se poderia haver mundos vagueando pelo espaço, pois estão irremediavelmente presos a sua estrela e quando ela se transforma, eles sofrem as consequencias que pode ser inclusive a extinção. Quando nosso Sol chegar ao final de sua vida, transformar-se-á em uma gigante vermelha e então destruirá Mercurio, Vênus e possivelmente a Terra. Quando a expansão terminar, encolherá e tornar-se-á uma anã branca e os planetas restantes continuaram presos a sua gravidade, só que de uma estrela bem pequena, talvez do tamanho da Lua, mas com uma gravidade gigantesca, igual a do Sol e é isso que os manterão na órbita dessa nova estrela. No caso da transformação de uma estrela gigante em supernova, nada sobrevive a tamanha explosão e o que se espalha pelo universo é apenas poeira. Já uma supergigante que se transforma num buraco negro, captura tudo ao seu redor, inclusive a luz.