Mais um bom artigo, acheio quando andava a ler a história do hacker que invadiu a segurança norte-americana:
Flórida trombeteou um caso sensacional acontecido em Gulf Breeze. Um tal de Mr. Ed havia fotografado com a sua Polaroid uma série de fotos de um objeto extraordinário. O Dr. Bruce Maccabee do Washington-based Fund for Ufo Research afirmava que as fotografias eram, absolutamente, genuínas. Várias vezes e para diversas pessoas, Maccabee fez o seu julgamento: -"Ed jamais poderia ter falsificado estas fotos". Maccabee era físico da marinha.
O Mufon (Mutual Ufo Network) e vários outros grupos de ufólogos amadores haviam mergulhado no caso, sendo que o Mufon já providenciara um belo volume, ilustrando o caso com seis fotos que Mr. Ed lhes havia fornecido adiantadamente.
Mas este castelo de cartas desmoronou em poucos meses e levou na sua queda grandes organizações dedicadas aos Ufos, nos Estados Unidos.
Mr. Ed, ou Ed Walters, um construtor que residia na cidade, ao que se soube, havia perguntado a uma pessoa também residente no local, se havia a possibilidade de se fraudar fotos de discos voadores, Esta pessoa posteriormente, teve a coragem e a honestidade de vir a público e desvendar a farsa: um modelo de disco voador foi encontrado no sótão de Mr. Ed e o físico da marinha, Dr. Maccabee, quem autenticou as fotos, havia recebido 10% de adiantadamente do editor para escrever o último capítulo do livro.
O escritor e artista Bud Hopkins, especialista em escrever sobre abduções, havia estudado Mr. Ed e concluído: -"Mr. Ed foi abduzido por pequenos alienígenas, que desejavam aprender coisas sobre as emoções humanas"!!!
A reação da mídia mostrou-se violenta, ora com ceticismos, ora com deboches. Ufólogos veteranos deixaram as fileiras do Mufon e vieram engrossar as fileiras do que, outrora, o Dr. Hynek intitulara de "O Colégio Invisível".
Phillip Klass, o rei dos céticos de plantão, firme em dedurar estas farsas diariamente na sua coluna, disse que se sentiu enlevado quando viu quem era o Pilar da Comunidade: Mr. Ed, muito conhecido nas crônicas policiais. Mas a SENSAÇÃO do caso, o PINÁCULO, só foi revelado mais tarde: a "inteligência Comunitária" dos Estados Unidos fora o centro desta farsa!!!
Gul Breeze: 6 livres!
Às vésperas da invasão do Kuwait por Saddan Hussein, apenas três semanas antes, em 09/07/1990, seis especialistas da Inteligência Militar dos Estados Unidos desertaram dos seus postos em Augsburg - Alemanha. As missões destes seis militares, em Augsburg, era a de analisar as comunicações estrangeiras. A sua deserção, portanto, não deveria ficar sem notificação no 701st Military Intelligence Brigade onde eram subordinados. Inacreditavelmente, os seis soldados só foram pegos em 14 de julho, quando um policial de Gulf Breeze (Estados Unidos - Florida) parou uma Van cuja luz traseira estava apagada.
O que estariam fazendo os seis militares em Gulf Breeze, a MECA dos Ufos americanos?
Um dos soldados, que não tinha a licença para dirigir, mas que estava na direção da Van, pediu ao policial que não reportasse a sua identidade ao computador: -"Você estará assinando o meu atestado de óbito", insistiu.
O policial obedeceu ao seu próprio regulamente e prendeu o militar que logo chamou a sua defesa: o exército. O policial ficou estupefato, quando deparou com uma alta autoridade militar que assumiu o caso e o instruiu que podia conservar o rapaz preso, mas que não o interrogasse!
Nos próximos quatro dias, os cinco militares restantes, foram levados para a casa de Anna Foster, uma psíquica local, que trabalhava na livraria "Gulf Breeze New Age". Ela freqüentava as convenções do Mufon e fora uma das defensoras mais acirradas do Caso Gulf Breeze de Mr. Ed.
James Mosely, ufólogo veterano que vive em Key West, deu a sua opinião a respeito deste caso e de outros mais, Anna Foster poderia ter sido a fonte do material de conspiração disseminada e denunciada por Bill Cooper: o último relatório de Bill Cooper também descrevia um encobrimento do governo dos Estados Unidos sobre as visitas de alienígenas na terra e mais a discussão dos mesmos temas apresentados a Vallee, por Cooper, quando os dois se encontraram no jantar a bordo do navio Queen Mary (Sumário de Bill Cooper, nesta série).
O sexto militar, uma mulher de nome Annette F. Eccleston, foi encontrada acampada e sozinha, em uma praia do local.
Alguns jornais (poucos) noticiaram este caso. Vallee fornece a lista dos mesmos e as datas de publicação. Rapidamente, os seis oficiais foram entocados em Fort Benning - Geórgia, onde foram interrogados pela Army Intelligence, pela CIA e pela Nasa.
O relatório dos seis soldados
Haviam deixado os seus postos em Augsburg - Alemanha, porque acreditavam que o Armaggedon era chegado e de que o momento do rapto, profetizado pelas seitas fundamentalistas cristãs, estava próximo.O grupo havia sido designado para saudar os alienígenas em suas naves, que marcavam a vota de Jesus Cristo.
Realmente, marcando a bíblia dos soldados, foram encontradas notas referentes a estes acontecimentos, nos quartos destes oficiais, na Alemanha.
Os líderes do grupo dos militares
Kenneth G. Beason era aparentemente, o líder, Beason, na época, era um rapaz de 26 anos, de Middlesboro, Kentucky. Um dos seus amigos mais chegados, Stan Johnson, tratava-se de um fotógrafo que residia em Bylee, no Tenessee. Este fotógrafo contou aos repórteres de um jornal, que alguns anos antes desta ocorrência, Beason lhe pedira que tirasse umas fotos de modelos de naves espaciais, e que em 07/07/1990, Johnson buscara Beason e um outro soldado - Michael J. Hueckstaedt (19 anos) em Farson, Wyoming, no aeroporto de Knoxville. Fora o fotógrafo que ajudara os soldados liderados por Beason a comprarem a Van Volkswagen 1971, na qual os seis oficiais foram presos. Primeiramente, se dirigiram para Chattanooga, onde se encontraram com o resto do grupo e depois, para Gulf Breeze. Lá chegaram aos 6 de Agosto. Um dos seus maiores objetivos era o de encontrarem o Anti-Cristo e de o assassinarem!
Beason contou para Johnson que a guerra estava a ponto de estourar no Oriente Médio e que os militares americanos iriam, bem cedo, estar a postos. Beason também lhe dissera que isto lhe fora revelado pelas canalizações de Vance A. Davis (26) de Wichita - Kansas, um dos soldados do grupo de Augsburg.
Os nomes dos soldados restantes: William N. Setterberg (20) de Pittsburgh - Pensilvânia e Kris P. Perlock (20) de Hudson, Wisconsin.
O grupo foi transferido para Fort Knox e abriu-se a cortina para uma série de eventos, O exército simplificou os processos de deserção dos militares dos seus postos de serviço na Alemanha, simplesmente, os liberou! Anna Foster fechou-se em copas e os jornais dos supermercados, sempre tão ávidos de sensacionalismos, calaram-se misteriosamente.
Vallee raciocina e faz perguntas
"O ufólogo curioso, neste ponto, tem o direito de fazer perguntas perturbadoras. Como estes soldados sabiam que uma guerra estava a ponto de eclodir no Oriente Médio? Um mês antes da data? O que motivou o exército a uma leniência inacreditável, quando, simplesmente, ignorou seis especialistas da Intelligence Comunications, desaparecidos dos seus postos por seis dias? E como estes militares conseguiram iludir o FBI e o exército por tanto tempo? Como conseguiram voltar para os Estados Unidos sem serem barrados pelos oficiais da imigração, que seguramente, possuíam os seus nomes em destaque nas listas do computador em cada porto de entrada?"
Esta saga, segundo Vallee, indica a conivência e a manipulação em alto nível. E esta manipulação também indica alguém estranhamente familiar na cena ufológica, alguém que excitou as expectativas do grupo de um evento massivo de Ufos em Gulf Breeze. Vallee, raciocinando, tentou oferecer alternativas de respostas convincentes e naturais para as suas perguntas: os soldados, na Europa, possuíam chances de voltarem para os Estados Unidos sem precisarem dos seus passaportes. Mas isto não explicaria a cumplicidade das autoridades, afinal de contas, o grupo era composto por desertores.
Novamente, foi James Mosely, o ufólogo veterano de Key West, quem acendeu uma luz. Ele fez um comunicado ao público, de que a mídia da Flórida recebera um teletipo muito estranho, em 25 de Julho:
US Army
Libere o Gulf Breeze Seis
Temos os arquivos pedidos, o
Box de 500 + fotos e
Os planos que querem de volta.
Respondam código Augsbb 3cm
O fato é que, três dias após esta mensagem, os soldados foram liberados.
"A existência desta mensagem estranha, levanta possibilidades interessantes. Pode ser que os desertores não tivessem, somente, o conhecimento de TOP/SECRETS, mas também tivessem sido alertados por criptografia, o que lhes forneceu o acesso ao material de segurança? Seria o código alfa numérico da assinatura a dica de uma cifra verdadeira, demonstrativa da identidade ou do nível de acesso ao remetente?" J. Vallee - Revelations - pág. 191 - Ballantine Book).
Lembremo-nos de Vance Davis, o alegado psíquico canalizador e recebedor de mensagens. Os seis soldados poderiam ter sido ludibriados, mas já haviam demonstrado que não eram estúpidos. Seria cabível que mensagens telepáticas pudessem fazer deles desertores? Ou a saga narrada pelos seis não lhes teria chegado pelo mesmo canal que enviara o teletipo?
Vallee, estarrecido, pergunta-se mais uma vez:
"Podemos concluir que os canais militares de comunicação dos Estados Unidos compromissaram-se com um ou mais cultos de crenças extremas, de boa vontade, para explorarem a ingenuidade dos ufólogos e para favorecerem as suas próprias metas? Quais seriam estas metas?"
Vallee convenceu-se de que uma nova luz brilhou através de fatos como os já narrados, eventos como o Caso Ummo e outros, seriam tentativas de arregimentação (e manipulação) de grupos baseados na crença de abduções alienígenas. Era esta uma boa resposta.
Vallee consulta o seu leitor a respeito das suas suposições.
"Quem poderia ter uma motivação tão bizarra e o poder de acessar uma "network" criptológica e o objetivo de escolher estes seis soldados enviando-os para tão estranha missão? Seria este um exercício como o de Pontoise ou Bentwaters um projeto de jogar com a credibilidade dos crentes oferecendo-lhes uma amarga decepção de foro íntimo, estudando as suas reações a esta decepção profunda, e fazendo uma descoberta vital para as Forças Aéreas, no sentido do domínio perfeito das massas? Seria o público americano o último doa alvos visados neste teste?
O mais estarrecedor é que três destes soldados após a sua soltura calmamente refestelados diante de uma câmera de televisão, forneceram uma alegre entrevista e, unanimemente, declararam o seguinte: jamais haviam se interessado pelo Anti-Cristo e haviam saído de Augsburg - Alemanha apenas... para visitarem um amigo em Gulf Breeze - Flórida!!!.
Um efeito e tanto, uma amizade mais que perfeita e tão emocionante, que nem foram considerados desertores. Convenhamos que as Forças Armadas Americanas são muito compreensivas e boazinhas em extremo.
Vallee faz a sua última pergunta e a sua pergunta carrega as respostas a todas as suas perguntas:
"Porque o exército não revelou o que estava escrito no precioso disco do computador, que os soldados carregaram quando foram presos em Gulf Breeze"?
in jornal do infinito
O fiasco de Gulf Breeze: Nº 1.
Moderadores: Moderadores, Euzébio, Britan, Cavaleiro, hsette, eDDy, Alexandre
O fiasco de Gulf Breeze: Nº 1.
http://www.anozero.blogspot.com
(actualizado, com nova imagem novas funcionalidades, inclui feeds)
(actualizado, com nova imagem novas funcionalidades, inclui feeds)