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Testemunha fotografa incrível objeto cilíndrico em Petrópolis (RJ)

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O formato cilíndrico para um óvni é um dos velhos conhecido dos ufólogos.  Permeia toda a história da Ufologia moderna. E desta vez, um objeto cilíndrico parece ter sido registrado em detalhes pelas lentes de uma máquina fotográfica na tarde do dia 27 de março de 2020, no bairro Itamarati, em Petrópolis, Rio de Janeiro.

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As imagens, trazidas com exclusividade pelo Portal Vigília, foram obtidas pelo supervisor de produção Alessandro Marques (46), morador do bairro do Itamarati. Ele não estava sozinho: a esposa e a cunhada acompanharam o momento em que o insólito objeto cilíndrico começou a descrever uma trajetória incomum, que parecia ir rapidamente de um lado a outro entre o cume de dois morros, tendo repetido o vai e vem algumas vezes.

O Portal Vigília tomou conhecimento das fotos de Marques por intermédio do escritor Francisco Ferreira (35). Autor com predileção por ficção científica e interessado no tema UFOs, Ferreira é um dos participantes do grupo do podcast Ufologia de Quintal, no Telegram. Ele procurou a equipe de Vigília buscando encontrar uma explicação para a imagem incrível que seu amigo havia lhe enviado.

Uma das fotos mais nítidas do óvni cilíndrico, infelizmente não é a de maior resolução: foi recordada com o próprio recurso de edição da máquina para mostrar apenas o objeto (Foto: Alessandro Marques)
Uma das fotos mais nítidas do óvni cilíndrico, infelizmente não é a de maior resolução: foi ampliada e recortada com o próprio recurso de edição da máquina para mostrar apenas o objeto (Foto: Alessandro Marques)

A reportagem conversou diretamente com Marques. Ele contou que gosta de Ufologia e tem o hábito de observar o céu. Destacou que já teve outras experiências com avistamentos.

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“Eu tive uma experiência em janeiro de 2020, na praia de Cabo Frio do Forte. A gente não conseguiu tirar foto de nada, porque a gente tava vindo da praia. Devia ser por volta de unas 6h30 ou 7 horas da noite, e tinha um objeto trocando de cor, era vermelho e azul. Meu cunhado viu… Bem ao redor da praia, ele ia e vinha, subia e descia, e depois sumiu (…) uma esfera”, lembra.

Marques o cunhado e duas crianças tiveram a oportunidade de ver. “Isso ficou muito marcado pra mim”, disse.

Um cilindro colorido nos céus de Petrópolis

Apesar das experiências anteriores de Marques, o objeto cilíndrico de março de 2020 foi o primeiro registro fotográfico que obteve. Foi usada uma câmera Nikon Coolpix p510 em resolução 4608x3456pixels. Embora tenha sido empregado o potente zoom do equipamento (42x óptico, apresentando na informação exif do arquivo como uma lente equivalente a 360-2000mm), o fundo azul límpido colaborou para uma imagem de excelente definição.

Era pouco depois de 16 horas quando a atenção de Marques e sua esposa foi desviada para um pequeno ponto estranho no céu. Em formato cilíndrico, ao zoom mostrou-se claramente um objeto de aspecto metálico, com faixas de cores azuis e vermelhas alternadas.

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“O tempo que a gente conseguiu ver esse objeto foi uns 5 ou 6 minutos. O tempo total. Ele ficou num ponto e quem viu fui eu, minha esposa e minha cunhada, que a gente chamou pra trazer a máquina [fotográfica]”, contou Marques.

O objeto foi fotografado no sentido Sul, em relação ao bairro do Itamarati. “Na direção do Caxambu”, explicou a testemunha, ressalvando que provavelmente estava muito mais distante. E durante o tempo em que pode ser visto, o óvni não estava imóvel. “Ele se movimentava de um lado para o outro na horizontal”, conta Marques.

“Ele fazia um movimento que era de um ponto distante a outro ponto bem distante. Aqui onde eu moro tem algumas montanhas que servem como referência. E ele se deslocara de um ponto a outro de uma montanha que devia dar, sei lá, uns 10 ou 11 km de distância, aproximadamente. Mas isso rápido. Não sei dizer a velocidade, mas era um pouco mais rápido do que um avião”, descreveu.

(Observações: na sequência de fotografias, a imagem DSCN4334 não mostra o objeto. Não existe um arquivo número DSCN4335. Ele provavelmente foi editado e sobrescrito como RSCN4335, assim como a RSCN4339.  – cortesia: Alessandro Marques)

As testemunhas puderam acompanhar esse vai-e-vem do óvni entre 5 ou 6 vezes. As montanhas ou morros aos quais se refere são a porção mais ao sul da região do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, que se estende ao longo de todo o Sul e Sudeste de Petrópolis.

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Os bairros de Itamarati e Caxambu, localizados no mapa. Caxambu ao sul de Itamarati, ligeiramente deslocado a oeste. (Google Maps)
Os bairros de Itamarati e Caxambu, localizados no mapa. Caxambu ao sul de Itamarati, ligeiramente deslocado a oeste. (Google Maps)

Depois de fazer as fotos, eles ainda observaram o objeto por um ou dois minutos. A seguir não conseguiram mais localizá-lo no céu. “A gente não viu ele sumir rápido… A gente apenas não conseguiu mais percebê-lo [no céu]”, explicou Marques.

Óvnis cilíndricos na história da Ufologia

Tradicionalmente óvnis cilíndricos são associados pelos ufólogos a um conceito de “nave mãe”, de onde posteriormente sairiam objetos menores de exploração do ambiente. Parte dessa associação nasceu de um estudo apresentado pelo pesquisador francês Aimeé Michel na década de 1954, que ficou conhecido como Teoria das Ortotênias ou linhas ortotênicas.

Num mapa, Aimée ligou os pontos de avistamentos e descobriu que onde as linhas se cruzavam normalmente ocorriam os relatos de observação das supostas naves-mãe, com formato de “charuto” ou cilindro. A ligação entre esses pontos de cruzamento sugeria a formação de rotas utilizadas pelos óvnis. Uma das rotas mais conhecidas serio corredor BAVIC, assim chamado porque sua descoberta veio da ligação entre as cidades Bayonne e Vicchi, na França.

Os objetos voadores não identificados de formas cilíndricas tornaram relativamente comuns na Ufologia. Às vezes ainda chamados de formato de “cigarro”, aparecem na literatura e nos relatos como artefatos que aparentemente têm a capacidade de voar sem asas e sem qualquer sinal de sistema de propulsão visível.

Em última análise, podem ser considerados similares ao recentemente tornado famoso UFO TicTac — como a balinha homônima, trata-se de um cilindro branco ou prateado, de pontas arredondadas. O formato foi descrito por testemunhas militares da Marinha dos EUA, em relatos e imagens que viriam a ser confirmados pelo próprio Pentágono.

Em busca de potenciais explicações para cilindro de Petrópolis

Até o momento, a busca por explicações ou outros relatos de avistamentos similares na região mostrou-se infrutífera. Uma das hipóteses levantadas pela reportagem é a de que o registro obtido por Marques pode se referir a um balão solar ou, algo mais incomum, um grande balão de hélio.

O exato padrão de cores depõe contra a possibilidade de um balão solar, no entanto. Balões solares normalmente são fabricados em plástico preto por uma razão específica: para aumentar a eficiência do aquecimento interno do ar, que proporciona sua subida. Recentemente, o Portal Vigília publicou a notícia de um provável balão solar em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, que gerou repercussão até mesmo na Venezuela.

Avistamento de óvni em formato de cigarro no Brasil repercute na internet

No caso do óvni cilíndrico registrado em Petrópolis, o material reflexivo, junto com a cor vermelha e um aparente azul escuro formando o padrão de listras conectadas da área externa, provavelmente reduziria a eficiência do aquecimento. O acabamento das extremidades também levanta muitas dúvidas. Não se mostram arredondadas, estufadas, como geralmente são num balão solar. Ao contrário, figuram muito bem acabadas e estranhamente retilíneas.

Resta a hipótese do balão de hélio, empinado como uma espécie de pipa. Observando-se atentamente as ampliações das imagens, nota-se que o objeto não apenas apresenta posições pendulares, mas é seguido por um minúsculo ponto escuro logo abaixo da extremidade que aponta para baixo na maior parte do tempo. Isso seria compatível com um sistema de amarras prendendo o objeto a um cabo.

Montagem com a sequência de imagens do ufo cilíndrico. O ponto preto poderia indicar a presença de um cabo
Montagem com a sequência de imagens do ufo cilíndrico. O ponto preto poderia indicar a presença de um cabo?

O fato das testemunhas terem notado apenas um movimento horizontal corrobora essa hipótese. O deslocamento pendular de um objeto cilíndrico preso ao solo seria assim.

Mas o mesmo movimento descrito por Marques ajuda a levantar mais dúvidas. Embora o arco “de 10 a 11 quilômetros” de deslocamento relatado por ele não tenha precisão — dada a impossibilidade de determinar a distância real do objeto — a percepção de velocidade “superior à de um avião” tornaria difícil essa explicação.

O que poderia ser o curioso cilindro registrado no bairro do Itamarati, em Petrópolis? Um balão diferente, quase na forma de uma pilha no céu? Ou realmente um óvni, de origem desconhecida? Você, leitor, tem alguma ideia? Escreva nos comentários abaixo ou deixe sua mensagem no nosso fórum, clicando aqui.

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